quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 4 - semana 4 - 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4º VOLUME

Semana 4 História 8º ano

Unidade temática: Os processos de independência das Américas

Subtema:O processo de Independência do Brasil 

                  A sociedade colonial não quer continuar colonial

      A lua-de-mel entre sociedade colonial e Corte Portuguesa começa a chegar ao fim à partir de 1817. Experimentando uma autonomia inédita no Brasil, parte da sociedade começa a questionar com veemência a subordinação a Corte Europeia. Revoluções sociais baseadas no Iluminismo, como as Conjurações Mineira e Baiana e as notícias da Revolução Francesa, serviram de base para que lideranças da sociedade pernambucana com grande apoio popular se rebelassem contra o domínio português, declarando aquela região como autônoma e independente. Buscando um governo pautado no sistema republicano, com liberdade de imprensa e liberdade econômica, este movimento espalha-se pelo nordeste, chegando a Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. Entretanto, disputas internas de poder, onde os poderosos buscavam excluir os mais pobres dificultaram sua consolidação e as tropas do Rio de Janeiro conseguiram eliminar o movimento, punindo severamente os envolvidos meses depois da deflagração do conflito.

       A sociedade lusitana passa a questionar a insistência de D. João em permanecer no Brasil e a situação agrava-se em 1820, quando eclode a Revolução Liberal no país. Os revoltosos exigiam a volta do monarca para assumir o trono, convocação de uma nova corte e desejavam o retorno do Brasil a condição de colônia. Muito pressionado, D. João retorna a Portugal, mas deixa seu filho. D Pedro como príncipe regente no Brasil.

      A sociedade política fluminense naquele momento estava dividida em três grupos poderosos e influentes. O Partido Brasileiro era formado por fazendeiros e ricos comerciantes e defendiam a manutenção dos privilégios de 1808, se necessário, a Independência. Por outro lado, existia o Partido Português, formado por comerciantes portugueses e defendiam os interesses da Corte em recolonizar o Brasil. Existia ainda o grupo Liberal Radical, formado por membros da sociedade urbana que defendiam a Proclamação da República e o fim da escravidão.

      O Partido Brasileiro passa a incentivar D. Pedro a romper com Portugal e governar o país de forma independente e autônoma, o que desagradou profundamente a Corte Portuguesa, que exigia a volta deste à Portugal. Em 09 de janeiro de 1822, o Príncipe Regente anuncia que ficaria no Brasil, agradando a elite brasileira e enfurecendo Portugal.

     Numa viagem a São Paulo no dia 07 de setembro de 1822, D. Pedro recebe notícias que a Corte havia reduzido seus poderes no Brasil e o ministro do Conselho do Estado, José Bonifácio de Andrada e Silva insiste que o Regente declare a Independência do Brasil, declarando-se o novo soberano e neste dia, às margens do Riacho do Ipiranga. D. Pedro declara o rompimento total com Portugal.

OLÁ! Diferente dos PETs anteriores , o PET 4 tem textos suportes. Então leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADES

1 — Sobre o Processo de Independência do Brasil, responda.

a) Quais foram as maiores exigências do movimento revolucionário liberal ocorrida em Lisboa em 1820, em relação ao Príncipe Regente e ao Brasil?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto suporte com atenção.

b) Quem passou a representar a Corte Portuguesa no Brasil após a volta de D. João à Portugal e qual era seu relacionamento com o monarca?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

c) Quais eram os principais grupos políticos da sociedade fluminense em 1822 e quais eram seus interesses em relação ao Processo de Independência?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto com atenção.

2 — Observe a imagem abaixo, leia o pequeno enunciado e responda. 

1. De acordo com os historiadores, Felicce Fatarelli Fazzolari e Dr. Marcos Costa, autores da obra “A História do Brasil para quem tem pressa”, o famoso Grito do Ipiranga não tão glamouroso como a história oficial foi retratada:

a. D. Pedro estaria montado numa mula, pois estava voltando de viagem e este animal seria mais resistente;

b. O grito teria acontecido numa colina e não às margens do riacho;

c. Provavelmente, o Regente estaria com disenteria por ingerir comida estragada;

d. Por estar em viagem, D. Pedro estaria vestindo com roupas comuns e não uniformes de gala;

e. A comitiva de nobres e militares que o acompanhavam deveria representar no máximo 14 pessoas;

a) Diante do exposto acima e comparando com o quadro de Pedro Américo de 1888, quais são os contrastes entre a fala dos historiadores e a pintura?

RESPOSTA PESSOAL- Esta questão é tipo jogo dos erros. O pequeno texto diz a realidade e o quadro mostra o imaginário. Quais as diferenças?

b) Em sua opinião, por que o autor pintaria uma imagem tão fora da realidade da época para eternizar o “Grito do Ipiranga”?

RESPOSTA PESSOAL- O que faz sucesso, o idealizado ou o real? Por quê?

Assista ao vídeo sobre o processo de Independência do Brasil  




terça-feira, 29 de setembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 4 - semana 4 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 4

4 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – A invenção do mundo clássico e o contraponto em outras sociedades.

Subtema: Grécia Antiga: do militarismo de Esparta à formação da cultura ocidental

   O Militarismo espartano, a democracia ateniense e as mulheres na Grécia Antiga

   A história da Grécia é marcada pelas famosas batalhas de Esparta, com seu exército de bravos guerreiros; pelos intensos debates políticos em Praça Pública, tão frequentes na sociedade ateniense e estas duas sociedades gregas não poderiam ser mais opostas em sua estruturação política, social e cultural.

   Esparta foi fundada por invasores Dóricos ao fim do Período Pré-Homérico, fixando-se ao sul da região conhecida como Peloponeso. Já Atenas, localizada na região de Ática, era uma cidade-estado da época de Micenas, já realizando atividades comerciais no período anterior à chegada dórica. Os primórdios da sociedade espartana foram marcados pela imposição violenta dos invasores, que ocuparam as terras e passaram a controlar todas as instituições políticas. Eles dominaram os antigos habitantes, transformando-os em servos, denominados Hilotas, que por sua vez deveriam trabalhar nas terras dos Esparciatas (descendentes dos Dóricos e donos do poder) e entregar parte de seu próprio cultivo. Lembrem-se, os Hilotas apesar de não serem totalmente livres, não eram escravizados. Em Atenas, até o século VI a.C, a sociedade era dominada por uma aristocracia rural, formada por grandes proprietários de terra, donos de vários escravizados e responsáveis pela aplicação das leis.

    Esparta era voltada essencialmente para o militarismo e suas crianças do sexo masculino eram educados desde os 7 anos de idade para serem guerreiros, passando por um treinamento doloroso de enfrentamento de dificuldades, como atividades físicas, dor, fome e frio, julgavam necessário aprender a ler somente o necessário para exercer suas funções militares. Por outro lado, em Atenas, os considerados cidadãos atenienses eram incentivados a educação, escrita e política desde jovens. Ambas as sociedades permitiam a convivência de estrangeiros, no caso de Esparta eram chamados de periecos e em Atenas conhecidos como metecos. Nos dois casos, não gozavam de direitos políticos. Em Esparta, somente a elite dos Esparciatas tinham direitos políticos e somente os membros das famílias mais importantes exerciam funções de comando. Esta estrutura social onde uma parte pequena da sociedade exercia o poder foi chamada de Oligarquia (Governo de Poucos). Em Atenas, após tentativa de reformas políticas mais populares comandadas por dois de seus líderes, Sólon e Clístenes, ocorreu uma maior participação política de todos os considerados cidadão atenienses, esta estrutura ficou conhecida como Democracia (Governo do Povo). Enquanto Esparta era governada por dois reis e sua sociedade era legislada por um conselho de nobres anciãos chamados Gerúsia, Atenas, à partir de Sólon, era legislada pela Eclésia, uma Assembleia formada por todos os cidadãos.

A participação social das mulheres também ocorreu de forma diferenciada nas duas sociedades. Enquanto em Atenas as mulheres não tinham convívio permanente com os homens da sociedade, vivendo inclusive em aposentos diferentes, sendo treinadas desde cedo para exercerem funções domésticas, em Esparta as mulheres eram incentivadas a participar dos debates políticos, dedicando-se às atividades físicas e sempre próximos aos homens.

OLÁ! Diferente dos PETs anteriores , o PET 4 tem textos suportes. Então leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADE

1 — Mediante o que você aprendeu sobre as sociedades de Esparta e Atenas, preencha o quadro abaixo informando a qual sociedade corresponde cada característica informada.

                                                                 ESPARTA OU ATENAS

 

Sociedade militarizada

 

Legislada pela Gerúsia

 

Controlada por uma aristocracia

 

Sociedade Oligárquica

 

Adeptos da Democracia

 

Legislada pela Eclésia

 

Mulheres circulam livremente

 

Mulheres sem participação política

 

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto suporte com atenção.

2 — Atualmente, a grande maioria dos países ocidentais vivem regimes considerados democráticos e defendem a Democracia como fator essencial para a vida pública de suas sociedades. Sabendo que este conceito surgiu em Atenas no século VI a.C e que nações como o Brasil são adeptos deste regime, escreva o que você entende como democracia na atualidade.

RESPOSTA PESSOAL – As principais características da democracia moderna são a liberdade, respeito e igualdade.

Então o que é democracia? Vivemos numa sociedade democrática?

 

                         Cultura grega: do mundo clássico para o ocidente atual

    Aspectos dos costumes sociais da civilização grega tornaram-se tão importantes para toda a sociedade ocidental que resistiram à séculos de transformações políticas e sociais e estão presentes até nos dias atuais em grande parte destas sociedades. Começando pela religião grega, comum em todas as cidades-estado, tais como Esparta, Atenas, Corinto e Olímpia, apesar da autonomia política e econômica que cada uma experimentava. Os gregos de toda a Hélade tinha crenças em vários deuses, configurando sua religião como politeísta (crença em vários deuses). De acordo com a teoria religiosa, as divindades gregas residiam no topo do Monte Olimpo, de onde vigiavam e julgavam as ações dos seres humanos e por vez ou outra, desciam à Terra e interagiam com eles, especialmente nas cidades de sua proteção. Os deuses tinham feições humanas, falavam como humanos, manifestavam-se como humanos, incluindo alguns defeitos, retirando destes a característica de infalibilidade, comum em outras religiões. O que os diferenciava dos demais seres humanos, além do poder sobrenatural, uma vez que geralmente representavam as manifestações da natureza, era a imortalidade.

   Como exemplo, os três principais deuses gregos eram Zeus, Poseidon e Hades, representando os domínios dos céus, oceanos e mundo subterrâneo, respectivamente. Além deles destacam-se Apolo, Afrodite, Ares e Hera, cada um manifestando um poder e protegendo uma cidade grega. De tempos em tempos alguns desses deuses vinham ao mundo humano e relacionavam-se amorosamente com os seres humanos, gerando filhos considerados semideuses e tornando-se grandes heróis da mitologia grega, como Hércules, Perseu e Teseu.

   O culto aos deuses geravam grandes festividades em homenagem à essas divindades. A maior delas ocorriam de 4 em 4 anos na cidade de Olímpia em homenagem a Zeus. Nessa festividade, os representantes mais fortes de todas as cidades gregas (homens) disputavam competições de corrida, salto em distância, lançamento de objetos e lutas. A cada vencedor, além da honra e do prestígio, uma coroa de louro. Essas festividades foram chamadas de Jogos Olímpicos. Os jogos eram tão importantes que as guerras eram pausadas para sua realização.

    As festas religiosas em homenagem à Dionísio, o deus do vinho, ainda no século VI a.C, traziam homens vestidos de sátiros (seres mitológicos, metade homem, metade bode) tocando flautas e representando atos por gestos e expressões. Estava criado o que chamamos hoje de Teatro. Os gêneros traziam as narrativas dos heróis gregos, geralmente pautada pelo atrito humano com os deuses, munidos de dor e sofrimento, sendo chamadas de Tragédia e a outra ridicularizava os vícios da população, ficando conhecidas como Comédia. Os gregos ainda se destacaram na Arquitetura e Esculturas, criando estátuas e prédios sempre pautadas na beleza do corpo humano.

     As intensas discussões políticas em praça pública, especialmente em Atenas, levaram os gregos a tentar formular teorias que explicassem a vida e o mundo. Surgia assim, o que chamou-se de Filosofia ou amor à sabedoria. Dos filósofos mais importantes, destacamos Sócrates (470 a.C — 399 a.C) que afirmava que o homem só vai compreender o mundo se admitir que não sabe de nada. Seu discípulo, Platão (427 a.C — 347 a.C) acreditava que o sentido do mundo estava em compreender a evolução da alma. Aristóteles (384 a.C — 322 a.C), discípulo de Platão, afirmava que só era possível conhecer o sentido das coisas através de determinações coerentes, criava-se a Lógica.       

    Os gregos também têm contribuições significativas na matemática, arquitetura, história e medicina, esta última tem seu maior representante em Hipócrates (460 a.C - 380 a.C), que determinava que toda vida deveria ser salva, sem distinções de classe.

3 — O filósofo Sócrates (470 a.C — 399 a.C), em suas pesquisas acerca do sentido da vida questionando o que as pessoas entendiam como sabedoria, disse a seguinte frase: “Só sei que nada sei”. Diante deste enunciado, responda:

a) O que Sócrates pretendia explicar ao proferir esta frase?

RESPOSTA PESSOAL- Vamos pensar um pouco. Você consegue ter /adquirir todo o conhecimento sobre todos os assuntos?

b) Em sua opinião, o ser humano tem conhecimento suficiente para explicar o mundo em que vive? Explique.

RESPOSTA PESSOAL - Retorne a questão a.

4 — Qual o maior legado das festividades religiosas à Zeus que eram realizadas na cidade de Olímpia na antiguidade deixou para a sociedade moderna? Existem esportes nos jogos atuais que eram praticados na antiguidade? Exemplifique.

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

Assista ao vídeo sobre a Grécia Antiga



quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 4 - semana 3 - 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4º VOLUME

Semana 3 História 8º ano

Unidade temática: Os processos de independência das Américas

Subtema:A vinda da família real para o Brasil 

    A Família Real no Brasil, deixamos de ser colônia, mas sem independência

    Em 1807 o Príncipe Regente, D. João estava prestes a tomar uma decisão que mudaria profundamente a história política e econômica de Portugal e de sua maior colônia, o Brasil. Decisão complicada uma vez que deveria optar entre manter as relações com seu maior parceiro econômico, a Inglaterra ou obedecer a imposição do Império Napoleônico em respeitar o Bloqueio Continental em relação aos ingleses. Se respeitasse os franceses, romperia com a Inglaterra e deixaria suas colônias a mercê da poderosa frota naval inglesa, se optasse em continuar com os britânicos, teria seu país invadido pelo maior exército europeu do período, as tropas de Napoleão. D. João optou em assinar um acordo com a Inglaterra em que continuaria os laços comerciais com os ingleses que por sua vez escoltariam toda a Corte Portuguesa ao Brasil, onde iriam se estabelecer, evitando serem capturados e depostos por Napoleão Bonaparte ao invadir Portugal. Em de 29 de abril de 1807, a Família Real, toda sua corte, aproximadamente 10 mil pessoas, munidas de vários documentos oficiais, mapas e outros bens partiram do porto de Belém, em Lisboa, numa viagem em direção ao Brasil, fato que mudaria profundamente a história da sociedade brasileira. Diante do medo da reação francesa, D. João decidiu continuar ser o monarca de Portugal, mas governando em solo brasileiro.

     Mas quais benefícios a Inglaterra teria em escoltar a Família Real portuguesa ao Brasil, livrando-a da retaliação francesa? Devemos lembrar que a Inglaterra não tem apenas a maior frota naval do mundo, é também o maior país industrial do planeta, que necessita de manter um mercado amplo e fiel para escoar sua produção. Ao chegarem em Salvador em janeiro de 1808, a primeira ação economicamente importante de D. João foi assinar um decreto abrindo os portos brasileiros às nações amigas de Portugal. Entenda que neste período, Inglaterra é essa nação amiga.

   Até aquele momento, o comércio brasileiro tinha exclusividade com a metrópole, Portugal. Nenhum navio estrangeiro poderia ancorar em águas coloniais brasileiras sem a prévia autorização da Coroa Portuguesa, o que lhes conferia o poder de comprar dos brasileiros produtos com valor ínfimo e vender manufaturas ao um valor superestimado. Esse Pacto Colonial foi quebrado de vez com a abertura dos portos, uma vez que navios ingleses poderiam negociar diretamente com comerciantes brasileiros a partir da vinda da Família Real.

    Nenhuma cidade brasileira foi mais afetada com a presença da Corte Portuguesa que a capital Rio de Janeiro. Instalando-se na cidade em março de 1808, os nobres europeus logo foram questionando o caráter colonial, rústico e desconfortável de sua nova morada. Considerando-a feia, suja e com odores desagradáveis, os europeus, sob o comando de D. João, logo foram tratando de adaptá-las ao estilo de vida europeu, afinal, a Família Real deveria se sentir como se estivesse na Europa, mesmo residindo em sua antiga colônia.

    Obras de infraestrutura começaram a ser construídas, ruas alargadas, aterros iniciados, aumentando o espaço físico a ser ocupado, postes de iluminação instalados, matadouros e mercados passaram a ser fiscalizados e costumes de saúde pública começaram a ser adequados. Para manter o caráter erudito da sociedade portuguesa, foi inaugurada a Imprensa Régia em 1810, editando o primeiro jornal periódico da cidade: a Gazeta do Rio de Janeiro. Importante lembrar que grande parte da sociedade brasileira não sabia ler.

     Para adequar a cultura colonial aos moldes europeus, D. João fez chegar ao Brasil uma Missão Artística Francesa, incluindo o pintor Jean-Baptiste Debret, autor de várias pinturas sobre o cotidiano social do Rio de Janeiro. A sociedade foi incentivada a frequentar espetáculos de ópera, ouvir músicas clássicas, ter um piano em casa (mesmo sem saber tocar), falar outros idiomas, tudo para adequar-se naquele momento ao estilo de vida vindo da Europa.

    A autonomia da sociedade colonial fluminense ganha um novo e decisivo capítulo quando, no advento da derrota de Napoleão Bonaparte na Europa, as antigas realezas são autorizadas a retomar seus respectivos tronos e por isso, passou-se a exigir a volta de D. João à Portugal. Já devidamente instalado, juntamente com sua Corte, o Príncipe Regente decide elevar o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves, unificando-o politicamente ao Império Português e tirando de nosso país a condição de Colônia. Em 1814, o Brasil deixa de ser colônia para ser um Reino Unido, mas ainda não torna independentes.

OLÁ! Diferente dos PETs anteriores , o PET 4 tem textos suportes. Então leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADES

1 — Podemos ver na imagem abaixo, uma grande comitiva de nobres portugueses deixando sua terra natal na Europa, com todo seu prestígio e conforto, com destino a uma vida com futuro incerto em uma de suas colônias fora da Europa. Diante do que foi estudado, responda:

a) Quais motivos levaram a Família Real Portuguesa, juntamente com sua comitiva de aproximadamente 10 mil pessoas a deixar a Europa para viver no Brasil?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

b) Por que a decisão em optar entre Inglaterra e França era considerada extremamente difícil para D. João de Portugal? Quais as possíveis retaliações de ambos os lados?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

c) Quem garantiu a segurança da Família Real no trajeto para o Brasil?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto com atenção.Qual a única nação era amiga de Portugal neste momento?

d) Qual a primeira ação economicamente importante tomada por D. João em solo brasileiro e quem se beneficiou dela?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

2 — A imagem abaixo representa a cerimônia do Beija-mão, era realizada sempre que a nobreza se reunia para demonstrar sua subordinação ao monarca português. Este costume foi inserido na sociedade colonial a partir da chegada da Família Real, que buscava adequar o estilo cultural fluminense aos moldes europeus.


No que abrange as transformações culturais, quais outras mudanças foram impostas pela corte portuguesa à sociedade colonial?

REPOSTA PESSOAL – Leia o texto com atenção.

3 — O que representou para o Brasil o fato de ser elevado à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves em 1814?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto suporte com atenção.

Assista a serie de 12 programetes baseados na Revista em Quadrinhos Dom João Carioca a Corte no Brasil de Spacca, escritor e ilustrador, e da historiadora Lilia Moritz Schwarcz. Em vídeos de até cinco minutos, a série conta os principais fatos que ocorreram no período joanino, os 13 anos que Dom João esteve no Brasil. Movimentos de câmera, trilha sonora e dublagem dão vida aos desenhos originais.


 




terça-feira, 22 de setembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 4 - semana 3 - 6ºano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 4

3 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – A invenção do mundo clássico e o contraponto em outras sociedades.

Subtema: A formação da civilização grega e seus períodos

                              Grécia Antiga, a civilização das idéias

    Por volta de 1.100 a.C, às margens do Mediterrâneo na região hoje conhecida como Balcãs, florescia uma das mais brilhantes civilizações da história da humanidade, a civilização Grega. A Grécia dos filósofos e pensadores, dos matemáticos, da mitologia onde deuses tornam-se humanos e humanos torna-se imortais, a Grécia dos Jogos Olímpicos, da política e da democracia. Ao longo dos anos várias cidades-estado gregas destacaram-se por seus feitos, seja na ciência de seus habitantes ou na coragem de seus guerreiros, onde podemos destacar as cidades de Esparta e Atenas.

     Para melhor compreender a história da formação dessa civilização, houve a necessidade de dividir sua evolução política e social em cinco períodos: Período pré-Homérico, Período Homérico, Período Arcaico, Período Clássico e Período Helenístico. O primeiro deles, o Pré-Homérico, compreende aproximadamente os anos de 2.000 a.C a 1.100 a.C e remonta a formação desta civilização. Ao longo deste período vários povos estabeleceram-se na região, com destaque inicial para os Aqueus, os primeiros a desenvolverem importantes centros urbanos, especialmente a cidade de Micenas. Posteriormente, outros povos como Éolos e Jônios também fixaram-se na região, favorecendo o crescimento das relações dos micênicos com a Ilha de Creta, importante posto comercial do Mediterrâneo. Uma sucessão de invasões, começando com aqueus invadindo os cretenses e finalmente os Dórios invadindo toda a

região da Hélade (Grécia), desestabilizou a vida social existente e pôs fim ao que chamamos de período Pré-Homérico.

    Após a violenta invasão dórica grande parte da civilização grega espalhou-se pelo continente europeu, naquilo que foi chamado de Primeira Diáspora Grega. Os habitantes que ficaram na região invadida experimentaram uma grande ruralização da sociedade. Era o início do Período Homérico (1.100 a.C a 800 a.C). A vida urbana de antes das invasões deu lugar ao convívio de membros de uma mesma família em uma propriedade de terra, onde todos trabalhariam e colheriam os frutos do seu trabalho, voltados essencialmente para a atividade agropastoril. Essas propriedades familiares foram chamadas de genos e no princípio não havia distinção social. Ao longo dos anos o número populacional dos genos foi crescendo sem controle e a vida dessas comunidades foi ficando mais complexa e mais tensa, sendo necessário centralizar a liderança política, judicial, administrativa e religiosa na figura de um líder, que receberia o título de pater. Os habitantes que não eram tão próximos ao pater passaram a reivindicar melhores participações nas divisões de terras, gerando instabilidade política e social. Os genos passariam a ser controlados por aqueles que tivessem acesso as melhores armas e ferramentas. Ao longo dos anos, genos diferentes foram se unindo, criando comunidades mais complexas chamadas demos, colocando fim ao Período Homérico.

      O Período Arcaico compreende os anos 800 a.C a 500 a.C e marca a transição da vida ruralizada da sociedade dos genos para uma vida mais complexa nos demos, onde as terras passaram a pertencer a uma elite privilegiada, excluindo a grande maioria dos habitantes sem posse. Estes habitantes insatisfeitos com vida sem privilégios espalham-se pelas demais ilhas gregas, ocasionando a Segunda Diáspora e criando importantes rotas comerciais entres essas localidades. Nos núcleos urbanos com o poder centralizado numa elite privilegiada, o aumento populacional e o aumento das atividades econômicas revolucionaram o modo de interação dos habitantes, criando as primeiras cidades-estado gregas ou como foram denominadas, as Polis.

     O Período Clássico irá compreender as transformações políticas entre os anos 500 a.C e 338 a.C e marca o desenvolvimento autônomo, político-econômico de grandes Polis gregas, em especial, Esparta, Atenas e Tessália. Foi durante o período clássico que a sociedade grega das grandes cidades passou a ocupar melhor os espaços públicos, onde filósofos encontravam-se para debater sobre questões políticas e econômicas, fazendo surgir as primeiras ideias sobre democracia.

      O Período Helenístico (338 a.C a 146 a.C) marca o florescimento e difusão da cultura grega por outros continentes. O fator mais importante para que essa difusão acontecesse foi o domínio da Macedônia sobre os gregos à partir 350 a.C, onde o rei Alexandre, O Grande, criador de um império que chegava até às Índias, atuou como grande divulgador da cultura helenística.

MOMENTO DA CURIOSIDADE

A palavra política tem origem nas relações públicas entre os cidadãos das Polis. Portanto, sempre que um grego debatia ideias de interesse comunitário em espaços públicos ele estava fazendo política.

PARA VOCÊ LEMBRAR:

O período pré-Homérico é marcado pelos grandes centros urbanos e atividades comerciais com a Ilha de Creta; Genos eram propriedades de terras onde viviam membros de uma mesma família no período Homérico;

Demos eram originados à partir da união de vários genos, deixando de lado o caráter familiar da propriedade das terras;

Alexandre, o Grande, foi o responsável pela difusão da cultura helenística ao levar os costumes gregos para as terras que conquistava com o Império Macedônico.

OLÁ! Diferente dos PETs anteriores , o PET 4 tem textos suportes. Então leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADE

1 — Pesquise no seu livro didático ou na internet a definição dos seguintes termos gregos:

a) Democracia:

b) Política:

c) Aristocracia:

d) Diáspora:

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

2 — Explique a diferença entre os Genos e os Demos na sociedade grega durante o Período Homérico.

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

3 — Leia o trecho do artigo e responda.

 A ideia de uma História Antiga foi desenvolvida por pensadores [europeus] do Renascimento. Para eles, era a História Antiga do seu mundo. Mas é ainda a História Antiga do nosso mundo? [...] De fato a própria ideia de História antiga representa uma visão europeia da História, certo modo de ver a História mundial de uma perspectiva europeia. Em escolas e universidades brasileiras, a História é ensinada como uma sucessão evolutiva que chega ao presente, seguindo certos períodos: Pré-história [...] depois História Antiga; Medieval; Moderna e Contemporânea. Só existe História na Europa. Até mesmo o Brasil e as Américas só são incluídos [...] depois de sua “descoberta” pelos europeus, isto é, só quando se tornam uma parte da História da Europa [...] O Império Romano, que constituiu a maior unidade política dentro do que chamamos História antiga incluiu áreas que ninguém hoje definiria como europeias: o norte da África, partes do Oriente Médio, talvez a Turquia.

GUARINELLO, Norberto Luiz. Uma morfologia da História: as formas da História Antiga.

a) A versão da História Antiga, criada pelos europeus, representa bem a História do mundo ou a do Brasil? Justifique.

RESPOSTA PESSOAL – No início do ano, disse para vocês que Historia é uma versão dada pelo historiador. A versão européia será igual de outros povos? Por quê?

b) O que era considerado clássico ou antigo para os europeus do Renascimento pode ser considerado clássico para as pessoas da nossa sociedade também? Justifique.

RESPOSTA PESSOAL- Retorne a questão anterior.

Assista ao vídeo sobre a Grécia Antiga



quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 4 - semana 2 _ 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4º VOLUME

Semana 2 História 8º ano

Unidade temática: Os processos de independência das Américas

Subtema:A crise no sistema colonial português

  Crise no Sistema colonial português, primeiro passo para a Independência do Brasil

    No século XV o pioneirismo português em lançar-se ao mar em busca de novas rotas comerciais, deu a este pequeno país ibérico a condição de se tornar um dos maiores colonizadores do mundo moderno. Dominando terras na América, África e Ásia, Portugal criou uma rede de comércio que beneficiou por vários séculos a nobreza e a burguesia daquele país. Entretanto, este cenário favorável começa a entrar em decadência no século XVIII, inicialmente por ter que enfrentar a concorrência cada vez mais forte de países como Espanha, Holanda, França e Inglaterra na disputa pela hegemonia comercial na Europa. Depois, com o advento da difusão dos ideais Iluministas, colocando em perigo todas as monarquias absolutistas do Velho Mundo, associado à Independência do EUA, servindo como grande exemplo para as sociedades coloniais americanas e a insatisfação presente nas elites coloniais, especialmente no Brasil, abalaram política e economicamente o Sistema Colonial Português.

     A Revolução Industrial Inglesa do século XVIII, colocou os britânicos na condição de maior potência industrial do globo, obrigando-os a buscar incessantemente um destino para suas mercadorias maquino faturadas. Essa busca por acordos comerciais favoráveis associada ao princípio de crise em Portugal levou os dois países a assinarem o Tratado de Methuen em 1703, onde o vinho português não teriam impostos na Inglaterra que por sua vez, teria maior entrada de seus tecido em solo lusitano. Este acordo foi extremamente benéfico aos ingleses, mas muito prejudicial aos portugueses, uma vez que a demanda dos produtos era bem maior no caso dos tecidos ingleses.

    Como tentativa de reverter os efeitos da crise política e econômica portuguesa no Brasil, o rei D. José I envia para a colônia o nobre D. Sebastião José de Carvalho e Melo, conhecido como Marquês de Pombal, dando-lhes plenos poderes de promover reformas administrativas na colônia, aumentando a rentabilidade para a metrópole.

    Para solucionar os problemas de produção e aumentar sua lucratividade, Pombal criou Casas de Inspeção do Tabaco e Açúcar e as Companhias Gerais nos estados do norte de nordeste, visando ratificar o monopólio comercial português naquelas regiões. Para impulsionar o lucrativo Tráfico Negreiro, foi terminantemente proibida a escravização indígena a partir de 1758 e no ano seguinte determinou a expulsão dos padres jesuítas do Brasil. Em 1763, a capital foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, aproximando o centro administrativo da colônia das áreas de mineração, que neste momento enfrentavam importante queda de produção. Apesar das ações de Pombal, a crise colonial era inevitável e rebeliões, populares eu elitistas começaram a estourar por toda a colônia, dificultando ainda mais as condições para que Portugal continuasse a exercer seu domínio em terras americanas.

     A proximidade com a Inglaterra em plena época de expansão Napoleônica resultou num grande impasse para o rei de Portugal em 1807. Ameaçado pelos franceses de invasão caso rompesse com o Bloqueio Continental, o Príncipe Regente de Portugal resolveu manter seus laços com os britânicos. Visando manter sua condição de rei dos lusitanos e evitar o confronto com Napoleão, D. João decide fugir com toda a sua Corte para sua colônia mais próspera, o Brasil.

OLÁ! Diferente dos PETs anteriores , o PET 4 tem textos suportes. Então leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADES

1 — Com base no texto estudado e com auxílio de seu livro didático, responda.

a) Por que o Iluminismo configurou uma ameaça tão importante ao regime colonial português?

RESPOSTA PESSOAL- Vamos relembrar o lema do Iluminismo: liberdade, igualdade e democracia. Será que estas idéias chegaram ao Brasil colônia? Será que prejudicou o domínio português no Brasil? Por quê?

b) De que forma a Revolução Industrial contribuiu para aumentar a crise em Portugal?

RESPOSTA PESSOAL – Com a Revolução Industrial, a Inglaterra necessitava de mercado consumidor, será que ela não vai pressionar Portugal para relaxar o monopólio comercial Portugal- Brasil ?

c) O que foi o Tratado de Methuen?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto suporte com atenção.

d) Quem foi Marquês de Pombal?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

e) Por que Pombal favoreceu o aumento do fluxo de escravizados no Brasil?

RESPOSTA PESSOAL- Os portugueses trocavam os negros escravizados por armas/tabaco/ cachaça. Os vendiam no Brasil a peso de ouro. Esse trafico negreiro era vantajoso para os portugueses, por quê?

 

Assista aos vídeos sobre a crise do sistema colonial português 





terça-feira, 15 de setembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 4 - semana 2 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 4

2 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – A invenção do mundo clássico e o contraponto em outras sociedades.

Subtema: A China e a Índia do mundo antigo

                              China e Índia: dois grandes países, dois antigos povos

   Quando falamos em civilizações antigas, geralmente lembramos dos Mesopotâmios, dos Hebreus, Fenícios e Egípcios, no entanto, nunca poderemos deixar de citar a civilização chinesa. Estima-se que comunidades foram se desenvolvendo ao longo das margens dos rios Huang-Ho (Rio Amarelo) e Yang-Tsé (Rio Azul) por volta de 7.000 a.C e 5.000 a.C. Inicialmente vivendo do cultivo de arroz e outros cereais, os habitantes dessas localidades aproveitaram-se da grande fertilidade das terras ocasionadas pelas cheias dos grandes rios.

   Ao longo dos anos foram domesticando animais, como cachorros e porcos e dominando a arte da metalurgia e fabricando ferramentas de bronze provavelmente por volta de 3.000 a.C a 1.800 a.C. Ao longo dos anos a sociedade chinesa passou a ser governada por reis em longas dinastias (sucessão de membros de uma mesma família no poder). A primeira que se tem comprovação escrita na China é a dinastia Shang (1500 a.C -1050 a.C), criando um poderoso exército, expandiram os domínios chineses pela região e sob seu governo, os chineses aperfeiçoaram técnicas de escrita, tecelagem de seda e metalurgia. Em meados do século XI a.C, uma poderosa família chinesa de nome Zhou derrotou os Shang e assumiram o poder, era o início da dinastia Zhou (1.050 a. C — 256 a.C).

   Durante o governo Zhou ocorreu uma grande distribuição de terras entres as mais poderosas famílias chinesas, que governariam cada região de acordo com seus interesses, desde que se mantivessem leais aos Zhou. Ao longo dos anos, essas províncias passaram a guerrear entre si numa disputa por poder e territórios. Esta guerra foi vencida pela família Qin, unificando todo o território sob o governo da dinastia Qin ou Chin (221 a.C a 207 a.C). O reino de Qin ou Chin, foi tão importante que originou o nome do país que conhecemos hoje, a China.

   Após a morte do líder da família Qin, o rei Qinshi Huandgi no ano 210 a.C, Liu Bang, líder da família Hang, assume o poder, destituindo os Qin e iniciando a dinastia Han (206 a.C — 220 d.C). Sob o governo de Han, a China estabeleceu relações comerciais com povos vizinhos, aumentando o poder de sua nobreza e inaugurando uma importante via mercantil com o mundo ocidental, a Rota da Seda. Han foi a última grande dinastia chinesa do mundo antigo, após a sua queda a China fragmentou-se em outros reinos, unificando-se novamente séculos mais tarde.

MOMENTO DA CURIOSIDADE

Um grande exército feito de argila cozida (terracota) foi descoberto por acidente em 1974 por camponeses chineses perto da cidade de Xian na China atual. Ao serem desenterrados, foram encontradas cerca de 7.000 estátuas de soldados em tamanho natural e de 200 cavalos, todos em terracota. Eles representavam a guarda real do Imperador Qin Huangdi, da Dinastia Qin. Seus soldados foram encontrados a menos de dois quilômetros de sua tumba.

Outra grande obra arquitetônica iniciada durante a Dinastia Qin foi a Grande Muralha, com quilômetros de extensão e cerca de 7 metros de altura e 7 de largura, serviu como proteção do território chinês de invasores vindos do Norte. Ela levou cerca de 1.500 anos para ser terminada, sendo concluída somente no século XVII d.C.

PARA LEMBRAR:

 - A região que chamamos de China atualmente passou a ser ocupada entre 7.000 a.C e 5.000 a.C, às margens dos rios Amarelo e Azul;

- Dinastia é a sucessão de membros de uma mesma família no poder;

- A escrita, o artesanato e obras arquitetônicas são grandes legados deixados pela civilização da antiga China.

- Rota da Seda: Importante rota que ligava a China à Europa, possibilitando transações comerciais entre o Oriente e o Ocidente.

OLÁ! Diferente dos PETs anteriores , o PET 4 tem textos suportes. Então leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADE

1 — A China é uma das mais importantes civilizações da história da humanidade. Datada de 7.000 a.C, passou por diversas transformações territoriais, políticas e econômicas ao longo dos séculos. Mediante as aulas sobre a civilização chinesa, responda:

a) Qual a importância dos rios Amarelo e Azul para o início do povoamento da região que hoje chamamos de China?

RESPOSTA PESSOAL- Qual a importância dos rios para os povos da antiguidade? Por que era necessário fixar / morar perto de rios?

b) Explique o que é uma Dinastia.

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

c) Qual a importância da Dinastia Qin (221 a.C a 207 a.C) para o Império Chinês?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção. Até originou o nome do pais que conhecemos como China , a dinastia Qin ou Chin realizou grandes obras . Quais são elas?

d) O que foi a Rota da Seda?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto suporte com atenção.

   Outra grande civilização asiática com origens por volta de 7.000 a.C é a civilização Indiana. Acredita-se que o Vale do Rio Indo começou a ser ocupado neste período devido à fertilidade das terras próximas às margens dos rios, assim como ocorreu em outras civilizações do período: mesopotâmios, egípcios e chineses. Uma sociedade com indícios de urbanização começou a florescer no local, com destaque para a cidade de Harapa, que data de 2.600 a.C. A cidade era murada, com largas avenidas e com sistemas de água e esgoto. Ali cultivava-se algodão, fabricava-se tecido, artesanato e joias. Esta sociedade entrou em declínio no século XX a.C e suas cidades foram abandonadas.

    Por volta de 1.500 a.C, tribos nômades originadas da Europa Oriental dominaram a região da Índia, dando início a uma nova civilização, fixando-se ao longo do Rio Ganges. A principal fonte de conhecimento deste período são escrituras em formas de poema denominada Vedas (ou livro do conhecimento em Sânscrito). Estes poemas traziam informações sobre o cotidiano da nova sociedade indiana através de hinos religiosos e comentários sobre a natureza local, possibilitando-nos termos ciência dos costumes e religiosidade daquela sociedade.

A nova sociedade indiana, sob a influência dos arianos (povos vindos da Europa Oriental), deu início à chamada Sociedade de Castas, onde cada habitante tinha um lugar social determinado de acordo com uma hierarquia estabelecida. Não era possível uma pessoa mudar de casta, criando um sistema pautado na diferença e desigualdade social. As castas eram: 

-Brâmanes: formado por sacerdotes e eram a casta dominante, controlando os rituais e ocupando os altos cargos no Estado; 

- Xátrias: Classe dos nobres e guerreiros, também eram da casta dominante; 

- Vaixás: Comerciantes e agricultores, embora pudessem ser ricos não eram dominantes; 

- Sudras: Servos que trabalhavam nas casas das castas mais altas; 

- Dalit: eram sem casta, eram chamados de intocáveis e eram discriminados na sociedade. 

    A sociedade de castas associada à religiosidade do período dos Vedas fez surgir uma religião poderosa na Índia chamada de Hinduísmo. Criada na ideia da existência de uma divindade maior, o Brahma, buscaria justificar as diferenças sociais, dando a cada uma delas um papel determinante na sociedade.

Para os crentes dessa religião, a alma humana passaria por várias reencarnações, buscando se redimir dos erros das vidas passadas e atingir a liberdade final, o moksha. Portanto, para o hinduísta, cada ser humano deveria sempre buscar o caminho da iluminação, deixando para trás todo sofrimento e quebrando o ciclo de reencarnações.

OLÁ! Diferente dos PETs anteriores , o PET 4 tem textos suportes. Então leia com atenção o texto e responda as questões.

2 — Para justificar a Sociedade de Castas, os indianos antigos determinaram que cada casta era originária de uma parte da divindade suprema, o Brahma, conforme imagem abaixo. Determine a função de cada casta desta sociedade.

BRÂMANES

XÁTRIAS

VAIXÁS

SUDRAS

DALITS

RESPOSTA PESSOAL - Leia o texto suporte com atenção.

Assista ao vídeo sobre China Antiga


Assista ao vídeo sobre a Índia Antiga


 


quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 4 - semana 1 - 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4º VOLUME

Semana 1 História 8º ano

Unidade temática: Os processos de independência das Américas

Subtema:Os governos e as sociedades americanas após a independência em relação á Espanha

                          Independentes, sim. Politicamente estáveis, ainda não

   Analisar o processo de independência da América Espanhola significa mergulhar num tempo em que nos remete à ideia de um povo que foi oprimido por um grupo dominante, impondo com violência sua cultura e estrutura política, buscando explorar até chegar ao limite às riquezas que estas terras poderiam produzir. É quase certo representar em nosso imaginário os líderes Simon Bolívar e José de San Martin como autênticos “Libertadores da América”. Seria natural esperar que as nações criadas ou libertadas à partir da luta destes idealistas, agindo contra o julgo opressor europeu, se tornassem exemplos máximos de liberdade, democracia e igualdade social. Entretanto, a história destes países recém-criados enquanto nação independente, não floresceu como a sociedade igualitária que seria comum esperar.

   Não podemos esquecer que apesar de terem conquistado uma independência através batalhas heróicas e idealistas, com intensa participação popular, a liderança destas rebeliões estava a cargos da elite Criolla, ou seja, quem estava no poder destes revolucionários eram em sua maioria filhos de espanhóis, educados na Europa e que já gozavam de prestígio político na colônia. Apesar de optarem por regimes republicanos após se libertarem da opressão espanhola, os novos países independentes viram suas sociedades entrarem numa violenta disputa pelo poder, culminando quase sempre em guerras civis e alguns casos em repressoras ditaduras.

    Países como Argentina e México não conseguiram conciliar os interesses dos grupos dominantes, dividindo-se em alas mais liberais e conservadoras, que alguns casos, desejosos da monarquia e passaram anos em guerra civil, consolidando-se enquanto países unificados e independentes décadas depois. Com a saída dos europeus da condição de sociedade colonizadora das terras americanas, outra poderosa nação passaria a exercer a condição de dominância no continente, o EUA. Valendo-se do que foi chamada de Doutrina Monroe, os norte-americanos reivindicaram o direito de “garantir” a independência dos países das Américas, proibindo qualquer nação europeia de tentar recolonizar essas terras. Essa supremacia americana, bem como sua influência política e econômica sobre os demais países, deu aos estadunidenses a condição de defender o lema: América é para os americanos, resta-nos compreender se nesta frase os americanos são todos os cidadãos nascidos no continente ou estão se referindo a eles próprios. No esteio desta Doutrina Monroe, países como Cuba e Porto Rico tornaram-se uma espécie de protetorados norte-americanos no século XIX.

    As sociedades mais massacradas durantes séculos de exploração e opressão europeia com certeza foram os indígenas e os africanos escravizados. Se o ideal Iluminista presente nas realidades de grande parte da elite Criolla, defendia o fim da escravidão e igualdade entre os homens, as comunidades citadas não foram agraciadas de imediato com estes direitos na maioria das terras independentes. Os indígenas tiveram grande parte de suas terras desapropriadas e controladas por fazendeiros. Em algumas localidades foram perseguidos e expulsos destas regiões e continuaram marginalizados na maioria destes países.

     Os africanos escravizados tampouco obtiveram liberdade imediata. Apesar de países como Chile e México terem abolido da escravidão na primeira década pós independência, a grande maioria dos países mantiveram este sistema escravocrata por décadas. Cuba, por exemplo, aboliu a escravidão somente em 1886. A resposta do porquê da demora em libertá-los é simples. A elite Criolla que liderou as rebeliões de independência e que permaneceu no poder nos países recém criados, também eram proprietários de escravizados. Torná-los livres representaria aumentar os custos de suas produções, uma vez que grande maioria também era de fazendeiros.

OLÁ! Diferente dos PETs anteriores , o PET 4 tem textos suportes. Então leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADES

1 — Em 1960 iniciava-se no continente sul-americano uma competição de futebol de clubes, reunindo o campeão nacional de cada país integrante da Confederação sul-americana de futebol. Chamando-se inicialmente de Copa dos Campeões da América, o torneio logo passou a ser conhecido como Copa Libertadores da América. Na história dos países sul-americanos, quais idealistas são considerados os Libertadores da América e qual processo de revolução político e social eles lideraram no século XIX?

RESPOSTA PESSOAL- Qual o nome dos dois grandes libertadores da América espanhola? Qual o desejo deles?

2 — Com base no texto estudado e com auxílio de seu livro didático, responda.

a) O que foi a Doutrina Monroe?

RESPOSTA PESSOAL-Leia com atenção o texto suporte. O que os governantes dos EUA queriam da América Latina?

b) Países como Cuba e Porto Rico, tornaram-se realmente independentes no século XIX? Justifique.

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção e retorne a questão anterior.

c) A elite criolla tinha interesse em promover a imediata libertação dos escravizados? Justifique.

RESPOSTA PESSOAL- A elite criolla era a classe social mais rica .Será que eles queriam a libertação dos escravos? Por quê?

3 — Em sua opinião o processo de independência trouxe liberdade a todos os habitantes das América Espanhola? Estas ações estão de acordo com os ideais Iluministas? Justifique.

RESPOSTA PESSOAL – O lema do iluminismo é liberdade e igualdade. Todos os habitantes da antiga América espanhola tiveram liberdade e eram tratados com igualdade? Por quê?

Assista ao vídeo sobre a doutrina Monroe



PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4 SEMANA 2 - 6º ANO

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4 SEMANA 2 - 6º ANO Unidade temática: Lógicas da organização política  Subtema: Surgimento e expansão do Islã     ...