PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 5
4 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO
Unidade temática – A invenção do mundo
clássico e o contraponto em outras sociedades.
Subtema: O Império Romano, da formação à ruína
O fabuloso Império Romano
No ano 27 a.C, após derrotar o General
Marco Antônio no Egito, Otávio retorna triunfante à Roma, recebendo o título de
“Augusto”, ou seja, “Magnífico” e tornando-se o primeiro
Imperador de Roma. Apesar de exercer um governo centralizado na figura de uma
só pessoa, as demais instituições políticas da República foram mantidas e
passaram a ser submissas à vontade do Imperador.
O
governo do agora Imperador Otávio Augusto durou cerca de 40 anos e foi marcado
por período de extrema calmaria e crescimento da sociedade, sendo conhecido
como Pax Romana. O Imperador buscou
conciliar a paz em relação aos povos já conquistados, suprimindo revoltas e
rebeliões e as campanhas militares de expansão e domínio de outros territórios.
As riquezas proporcionadas por estas conquistas favoreceram uma sucessão de
obras de infraestrutura, construindo novas praças e prédios administrativos e
ocupação de espaços de lazer, como banhos públicos, termas e teatros. Para
facilitar a locomoção e transporte de mercadorias e pessoas, várias estradas
foram pavimentadas, percorrendo quase todo o império. Algumas delas existem até
hoje. Outra importante obra de infraestrutura foi a construção de vários
aquedutos, levando água a lugares muito distantes no império.
No auge de seu Império, Roma em sua
extensão máxima dominou terras desde a atual Inglaterra, passando por todo o
Mediterrâneo e chegando ao Oriente Médio. Esse número imenso de povos
conquistados trouxe grandes riquezas econômicas aos romanos, mas possibilitou a
interação e a disseminação de diversos estilos culturais. O Latim foi
disseminado por toda a região, aspectos do direito romano tornaram-se base para
povos das gerações futuras, costumes de diversas religiões foram incorporados à
sociedade romana, desde gregos até egípcios e por fim, o próprio cristianismo.
A presença do cristianismo em Roma passou
e ser considerado um grave problema à política de Roma, uma vez que os cristãos
se negavam a servir o Exército e adorar os deuses romanos. Por este motivo,
passaram a ser perseguidos, presos e assassinados pelos imperadores romanos,
muitas vezes jogados aos leões nos jogos romanos, especialmente no famoso Coliseu. Entretanto, esta perseguição
não enfraqueceu o cristianismo local, que apesar do medo seguiam seus cultos de
forma escondida nas antigas catacumbas das cidades.
A
situação começa a mudar durante o governo de Constantino, que no ano 313 d.C se
converte a fé cristã e mediante documento Edito
de Milão, concedeu liberdade de culto aos cristãos por todo o império. Em
380 d.C, o Imperador Teodósio torna o cristianismo a religião oficial de todo o
Império Romano.
A
partir do Século III d.C, o Império Romano passa a enfrentar grandes
dificuldades em conquistar novos territórios, diminuindo o número de escravos e
arrecadação de impostos, dificultando a manutenção de um exército capaz de
proteger todo o território e tendo que enfrentar as tentativas de invasão dos
povos considerados bárbaros, foram
determinantes para o início da ruína de Roma. Mas quem eram esses bárbaros?
Eram povos que viviam fora dos limites de Roma, não falavam o latim, não
disseminavam a cultura romana e não se submetiam às leis de Roma. Muitos povos
com essas características viviam ao norte do continente europeu e entravam em
longas batalhas contra o exército romano.
Sem poder arcar com as despesas do
exército de forma satisfatória, o Estado romano passou a sofrer com inúmeras
traições militares, que passaram a ceder sua lealdade essencialmente aos seus
generais, que por sua vez, agiam de acordo com os interesses daqueles que os
pagavam mais. No século III, num período de 50 anos, Roma teve 26 imperadores,
sendo 25 assassinados, muitos por aqueles que deveriam protegê-los.
O Imperador Diocleciano (284-305) decide
dividir o Império em quatro territórios para facilitar sua administração. Este
regime chamado de Tetrarquia, não
atendeu as ambições políticas, pois os líderes sempre entravam em guerra pelo
controle de todo o Império. Com a vida nos centros urbanos cada vez mais
difícil, grandes proprietários abandonaram as cidades e migraram para áreas
rurais, iniciando um processo de ruralização do Império.
Roma é definitivamente dividida em dois
impérios sob o domínio de Teodósio no ano 395. Criou-se o Império Romano do Ocidente, com sede em Ravena e o Império Romano do
Oriente, com sede em Constantinopla.
Ao contrário do Oriente, o Império do Ocidente continua sua deterioração, sendo
invadido gradativamente pelos povos germânicos (bárbaros), destruindo a
estrutura política, social e cultural de Roma. Os francos tomam a cidade de
Lutécia (Paris), os Vândalos tomam Cartago, os Visigodos saquearam Roma e
finalmente no ano 476, os Hérulos depuseram o Imperador Rômulo Augusto, o
último imperador romano.
OLÁ! Leia com atenção o texto e responda
as questões.
ATIVIDADE
ATIVIDADE 1 – De acordo com o que foi
estudado, descreva o motivo pelo qual o Cristianismo representou uma grave
ameaça ao estilo de vida romano antes do século III.
RESPOSTA PESSOAL – Vamos pensar um pouco: os romanos acreditavam em vários deuses (politeísmo) e os Cristãos são monoteístas. Será que isso seria bem aceito pelos governantes?
ATIVIDADE 2 – A máxima extensão do
Império proporcionou riquezas e poder aos romanos por séculos, mas também foi
responsável por uma grave crise administrativa. Quais motivos podem ser
apontados como determinantes para essa crise no que abrande o tamanho do
Império?
RESPOSTA
PESSOAL- É fácil cuidar um grande território? Por quê? Leia o texto com
atenção.
ATIVIDADE 3 – Quem era considerado
bárbaro na sociedade romana?
RESPOSTA
PESSOAL- Leia o texto com atenção.
ATIVIDADE 4 – Porque os militares a
partir do século III não eram sinônimo de proteção irrestrita ao Imperador?
RESPOSTA
PESSOAL- Leia o texto com atenção.
Assista aos vídeos sobre o Império Romano
Para
quem tiver interesse assista ao vídeo sobre Roma reconstruída na época de seu
esplendor no Império .
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