quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 5 - semana 4 - 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 5º VOLUME

Semana 4  História 8º ano

Unidade temática: O Brasil  no século XIX

Subtema:As revoltas no período regencial

                      PERÍODO REGENCIAL, PERÍODO DE INSURGÊNCIA

    A Regência Una de Feijó foi marcada pela incapacidade do regente em resolver as tensões sociais que dividiam a sociedade do recém formado Estado Brasileiro. As elites locais, desejosas de manter a autonomia conquistada no processo de independência e nos primeiros anos de regência, aproveitaram a fragilidade governamental do Estado para promover rebeliões, algumas separatistas, visando exercer governos locais que beneficiassem seus interesses políticos e comerciais. Em outros casos, grupos sociais que passaram anos massacrados por um sistema opressor, buscavam reconhecimento de seus desejos de autonomia dentro desta sociedade.

    Em 1837, na província da Bahia, o médico e jornalista Francisco Sabino liderou um grupo descontente de militares, profissionais liberais, comerciantes, populares e negros livres. Os revoltosos não aceitavam a falta de autonomia comercial da província baiana com o fato dos postos administrativos mais importantes serem indicações do Governo Central. Em 6 de novembro de 1837, rebeldes ocupam o Forte de São Pedro e declaram o rompimento com o Governo Central no Rio de Janeiro. Foi decretada a República da Bahia até a maioridade de D. Pedro II, datada para 1844. Entretanto, a reação violenta do Governo Central no ano seguinte, resultou em mais de 2 mil mortos e à prisão dos seus líderes, sufocando o movimento. Este movimento recebeu o nome de Sabinada.Note que não desejavam separação definitiva do Brasil e sim o rompimento com o Governo Regencial.

    Em 1835, também na cidade de Salvador, uma revolta de escravizados escancarou o problema gerado pela manutenção da mão-de-obra escrava no Brasil. A chamada Revolta dos Malês, organizada por cerca de 600 negros escravizados declarados como muçulmanos (malês, no idioma iorubá), buscou libertar escravos nas proximidades da cidade, matando algozes ou seus traidores. O objetivo mais amplo era acabar com a escravidão no Brasil, mas apesar do forte idealismo, a Revolta foi sufocada pelas tropas do governo.

   No Maranhão em 1838, um movimento liderado pelo artesão Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o Balaio, buscou acabar com a opressão imposta pelos grandes fazendeiros da região, responsáveis por um sistema que deixou grande parte da população na mais profunda miséria. Na Balaiada, como ficou conhecida, artesãos, vaqueiros, escravizados, camponeses que tomaram o poder central e decretaram a expulsão dos portugueses da região. Com ajuda de tropas do Rio de Janeiro, o governo maranhense combateu violentamente os revoltosos e sufocaram o movimento em 1841, deixando um saldo de 12 mil mortos, entre camponeses e escravizados.

    Na província do Grão-Pará, havia um descontentamento por parte da sociedade local contra a presença de portugueses nos mais altos cargos públicos desde o Primeiro Reinado. Os comerciantes locais buscavam livrar-se do controle imposto pelos comerciantes portugueses, que por controlar a administração local, impediam o crescimento econômico dos nativos. O abismo social existente na região, onde uma parcela de ricos comerciantes contrastava com uma massa gigantesca de camponeses e indígenas que viviam com condições de miséria extrema, foi outro fator determinante para a deflagração do movimento da Cabanagem, liderada pela população mais pobre residente em cabanas às margens dos grandes rios. Entre 1835 e 1840, grupos de rebeldes combatiam tropas governamentais pelo poder na província, terminando com a vitória do Governo e deixando um resultado estimado de 30 mil mortos.

      Outro pequeno movimento de contestação ao domínio dos comerciantes portugueses na sociedade local ocorreu em Cuiabá, Mato Grosso, em 1.834. Comerciantes locais reivindicam maior autonomia na província e passaram a realizar saques e assassinar portugueses, tomando o poder na região por três meses. Entretanto, o movimento foi reprimido e seus líderes presos no que foi chamada de Rusgas Cuiabanas.

      A mais duradoura rebelião regencial ocorreu na região Sul e recebeu o nome de Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha. Naquela época, estancieiros (fazendeiros) locais tinham como atividade econômica a criação de gado para a produção de charque. Como tinham relacionamento estreito com comunidades do Uruguai, onde possuíam grandes propriedade de terra, os estancieiros pediam ao Governo Central a livre circulação de mercadorias e gado entre os dois países, facilitando o transporte de seus produtos. Em contrapartida, pediam o aumento da taxação de produtos vindos da Argentina, pois a taxa cobrada deixava o produto brasileiro com o valor mais alto do que os produtos importados.

    A revolução começa quando o estancieiro Bento Gonçalves depõe o Governador da província, assumindo o controle governamental. Três anos mais tarde, os rebeldes declaram a República de Piratini, uma nação separada do Brasil e foram seguidos por estancieiros de Santa Catarina, proclamando a República Juliana, com a liderança do italiano Giuseppe Garibaldi. Tropas governamentais partidas do Rio de Janeiro foram enviadas para sufocar o movimento travando batalhas que durariam 10 anos e um número elevado de mortes. Ao fim do movimento, Luís Alves de Lima e Silva, o Barão de Caxias, que futuramente foi chamado de Duque de Caxias, liderou um exército de 12 mil homens e venceram os farrapos. Apesar de serem separatistas e persistirem por uma década, o Governo Imperial anistiou os revoltosos, respeitando as patentes militares conquistadas no exército dos farrapos e atendeu o desejo de aumentar a taxação de produtos estrangeiros, tudo isso em função daquela região ser de importante estratégia para o Império Brasileiro.

ATIVIDADES

1 – Diante do que foi estudado sobre o período Regencial e as revoltas ocorridas no período, redija um texto explicando como a instabilidade política da época favoreceu a eclosão de conflitos em praticamente todas as regiões do território brasileiro. Analise as causas de todos os conflitos estudados e busque achar um denominador comum entre os movimentos.

RESPOSTA PESSOAL- Observe  com atenção o quadro sobre as revoltas regenciais e tire suas conclusões. O que essas revoltas têm de comum/igual?


Assista ao vídeo sobre as revoltas regenciais.




Plano de estudo tutorado volume 5 - semana 3 - 8º ano

 

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 5º VOLUME

Semana 3  História 8º ano

Unidade temática: O Brasil  no século XIX

Subtema: Período Regencial no Brasil

                       REGÊNCIA NO BRASIL: UMA CRIANÇA À ESPERA DO PODER

      Vimos na unidade anterior que o Primeiro Reinado no Brasil foi marcado pelo autoritarismo imposto pelo Imperador D. Pedro I, refletindo em conflitos de interesses entre brasileiros e portugueses. O fim deste breve e conturbado reinado é marcado pela abdicação de D. Pedro I em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, em abril 1831. Entretanto, apesar de ser o herdeiro direto ao trono brasileiro, o Príncipe herdeiro não pôde assumir o governo, uma vez que a legislação vigente afirmava que só após completar 18 anos de idade, poder-se-ia exercer o cargo no Brasil e naquele momento, tinha apenas 5 anos de idade. Portanto, pela Constituição de 1824, um governo transitório deveria ser realizado, sendo o país governado por regentes, até que D. Pedro atingisse a idade necessária.

    Neste momento, a sociedade política brasileira estava dividida em três grupos distintos com suas próprias ambições de poder, tornando o período regencial extremamente volátil e turbulento. Existia o grupo dos Restauradores, formado por comerciantes portugueses e funcionários públicos, apoiavam a volta de D. Pedro I ao poder, não apoiavam reformas políticas e econômicas e não eram favoráveis à ideia de brasileiros natos governarem o país. Eram remanescentes do Partido Português.

     No campo da sociedade liberal, estavam os Liberais Moderados, formados por aristocratas rurais, representando a elite dominante no Brasil. Desejavam um sistema de Monarquia constitucional, onde poderiam exercer seu domínio sobre a sociedade mesmo com a presença de um imperador. Por outro lado, existiam os Liberais Exaltados, formado por membros da sociedade urbana e desejavam uma monarquia com maior autonomia as províncias, chegando em alguns casos, reivindicarem a República.

      Devido a urgência em estabelecer um sistema de governo após a abdicação do Imperador, estabeleceu-se uma Regência Trina Provisória, que governaria o país até a instauração da Regência Trina Permanente, que ocorreria ainda em 1831. Diante de um contexto político que estava atendendo diretamente os interesses da aristocracia rural brasileira, foi promulgado o Ato Adicional de 1834, reformando a Constituição de 1824, conciliando o sistema de governo ao desejo de autonomia das províncias. Em uma das determinações do Ato, a Regência Trina fora substituída pela Regência Una.

      Após uma eleição com voto secreto, Diogo Antônio Feijó foi escolhido como líder da Regência Una no Brasil, numa experiência liberal que desagradou profundamente a classe conservadora da sociedade brasileira. Neste momento, passaram a existir dois novos grupos políticos, os Regressistas, desejosos da volta do sistema conservador de governo e os Progressistas, favoráveis as reformas liberais constantes.

    Sem apoio político para governar, com saúde debilitada e forte oposição da Igreja Católica, Feijó abdica do posto de regente em 1.837 em favor de Pedro de Araújo Lima, iniciando a Regência Una Araújo Lima. Desta vez, para conter as inúmeras revoltas sociais eclodidas pela instabilidade política da regência, é escolhido um conservador para governar o país, freando a ascensão dos liberais ao poder.

      As elites liberais das províncias, temerosas em perder suas conquistas de autonomias política e econômica concedidas pelos governos liberais, começaram a formular um plano para deter o avanço conservador e a solução mais ousada estava numa figura que até então permanecia fora dos holofotes do cenário político nacional: D. Pedro II. Diante de um cenário político instável, com várias revoltas sacudindo o país, os liberais antecipam a coroação do jovem príncipe para o ano de 1.840, aos 14 anos, Pedro de Alcântara tornava-se Imperador do Brasil, no que foi chamado Golpe da Maioridade.

1 – Com base no texto estudado e com auxílio de seu livro didático, responda:

a) Quais grupos políticos disputavam o cenário nacional em 1.831 e quais eram suas aspirações?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

b) O que foi o Ato Adicional de 1834?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

c) Por que foi necessário a presença de governantes regentes uma vez que já havia um Príncipe herdeiro no Brasil?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

d) Quem eram os Regressistas e os Progressistas?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

e) O que foi o Golpe da Maioridade?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

Assista ao vídeo sobre a política no período regencial.



terça-feira, 27 de outubro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 5 - semana 4 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 5

4 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – A invenção do mundo clássico e o contraponto em outras sociedades.

Subtema: O Império Romano, da formação à ruína

                                          O fabuloso Império Romano

    No ano 27 a.C, após derrotar o General Marco Antônio no Egito, Otávio retorna triunfante à Roma, recebendo o título de “Augusto”, ou seja, “Magnífico” e tornando-se o primeiro Imperador de Roma. Apesar de exercer um governo centralizado na figura de uma só pessoa, as demais instituições políticas da República foram mantidas e passaram a ser submissas à vontade do Imperador.

     O governo do agora Imperador Otávio Augusto durou cerca de 40 anos e foi marcado por período de extrema calmaria e crescimento da sociedade, sendo conhecido como Pax Romana. O Imperador buscou conciliar a paz em relação aos povos já conquistados, suprimindo revoltas e rebeliões e as campanhas militares de expansão e domínio de outros territórios. As riquezas proporcionadas por estas conquistas favoreceram uma sucessão de obras de infraestrutura, construindo novas praças e prédios administrativos e ocupação de espaços de lazer, como banhos públicos, termas e teatros. Para facilitar a locomoção e transporte de mercadorias e pessoas, várias estradas foram pavimentadas, percorrendo quase todo o império. Algumas delas existem até hoje. Outra importante obra de infraestrutura foi a construção de vários aquedutos, levando água a lugares muito distantes no império.

     No auge de seu Império, Roma em sua extensão máxima dominou terras desde a atual Inglaterra, passando por todo o Mediterrâneo e chegando ao Oriente Médio. Esse número imenso de povos conquistados trouxe grandes riquezas econômicas aos romanos, mas possibilitou a interação e a disseminação de diversos estilos culturais. O Latim foi disseminado por toda a região, aspectos do direito romano tornaram-se base para povos das gerações futuras, costumes de diversas religiões foram incorporados à sociedade romana, desde gregos até egípcios e por fim, o próprio cristianismo.

     A presença do cristianismo em Roma passou e ser considerado um grave problema à política de Roma, uma vez que os cristãos se negavam a servir o Exército e adorar os deuses romanos. Por este motivo, passaram a ser perseguidos, presos e assassinados pelos imperadores romanos, muitas vezes jogados aos leões nos jogos romanos, especialmente no famoso Coliseu. Entretanto, esta perseguição não enfraqueceu o cristianismo local, que apesar do medo seguiam seus cultos de forma escondida nas antigas catacumbas das cidades.

     A situação começa a mudar durante o governo de Constantino, que no ano 313 d.C se converte a fé cristã e mediante documento Edito de Milão, concedeu liberdade de culto aos cristãos por todo o império. Em 380 d.C, o Imperador Teodósio torna o cristianismo a religião oficial de todo o Império Romano.

       A partir do Século III d.C, o Império Romano passa a enfrentar grandes dificuldades em conquistar novos territórios, diminuindo o número de escravos e arrecadação de impostos, dificultando a manutenção de um exército capaz de proteger todo o território e tendo que enfrentar as tentativas de invasão dos povos considerados bárbaros, foram determinantes para o início da ruína de Roma. Mas quem eram esses bárbaros? Eram povos que viviam fora dos limites de Roma, não falavam o latim, não disseminavam a cultura romana e não se submetiam às leis de Roma. Muitos povos com essas características viviam ao norte do continente europeu e entravam em longas batalhas contra o exército romano.

     Sem poder arcar com as despesas do exército de forma satisfatória, o Estado romano passou a sofrer com inúmeras traições militares, que passaram a ceder sua lealdade essencialmente aos seus generais, que por sua vez, agiam de acordo com os interesses daqueles que os pagavam mais. No século III, num período de 50 anos, Roma teve 26 imperadores, sendo 25 assassinados, muitos por aqueles que deveriam protegê-los.

      O Imperador Diocleciano (284-305) decide dividir o Império em quatro territórios para facilitar sua administração. Este regime chamado de Tetrarquia, não atendeu as ambições políticas, pois os líderes sempre entravam em guerra pelo controle de todo o Império. Com a vida nos centros urbanos cada vez mais difícil, grandes proprietários abandonaram as cidades e migraram para áreas rurais, iniciando um processo de ruralização do Império.

       Roma é definitivamente dividida em dois impérios sob o domínio de Teodósio no ano 395. Criou-se o Império Romano do Ocidente, com sede em Ravena e o Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla. Ao contrário do Oriente, o Império do Ocidente continua sua deterioração, sendo invadido gradativamente pelos povos germânicos (bárbaros), destruindo a estrutura política, social e cultural de Roma. Os francos tomam a cidade de Lutécia (Paris), os Vândalos tomam Cartago, os Visigodos saquearam Roma e finalmente no ano 476, os Hérulos depuseram o Imperador Rômulo Augusto, o último imperador romano.

OLÁ! Leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADE

ATIVIDADE 1 – De acordo com o que foi estudado, descreva o motivo pelo qual o Cristianismo representou uma grave ameaça ao estilo de vida romano antes do século III.

RESPOSTA PESSOAL – Vamos pensar um pouco: os romanos acreditavam em vários deuses (politeísmo) e os Cristãos são monoteístas. Será que isso seria bem aceito pelos governantes?

ATIVIDADE 2 – A máxima extensão do Império proporcionou riquezas e poder aos romanos por séculos, mas também foi responsável por uma grave crise administrativa. Quais motivos podem ser apontados como determinantes para essa crise no que abrande o tamanho do Império?

RESPOSTA PESSOAL- É fácil cuidar um grande território? Por quê? Leia o texto com atenção.

ATIVIDADE 3 – Quem era considerado bárbaro na sociedade romana?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção.

ATIVIDADE 4 – Porque os militares a partir do século III não eram sinônimo de proteção irrestrita ao Imperador?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção.

Assista aos vídeos sobre o Império Romano



Para quem tiver interesse assista ao vídeo sobre Roma reconstruída na época de seu esplendor no Império .





Plano de estudo tutorado volume 5 - semana 3 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 5

3 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – A invenção do mundo clássico e o contraponto em outras sociedades.

Subtema: A República Romana (509 a.C – 27 a.C)

                               A res publica de Roma e sua divisão social

      Por volta do ano 509 a.C os membros do Senado romano assumem o poder em Roma, colocando fim ao sistema da Monarquia na cidade. Buscando evitar que o poder permanecesse centralizado na figura de uma só pessoa, o Senado cria um sistema político de governo onde o poder passa a ser exercido por vários cidadãos (nesse caso somente os Patrícios). Este sistema foi chamado de res publica ou coisa do povo e atualmente chamamos de República. Mantendo os privilégios políticos dos Patrícios, a sociedade política de Roma passa a ser dividida da seguinte forma:

Cônsules: vigoravam no posto mais alto da administração romana, presidiam o Senado e comandavam os exércitos em tempos de guerra. A função era sempre distribuída entre dois Cônsules escolhidos pelo Senado;

Pretores: magistrados responsáveis pela aplicação da justiça na sociedade romana;

Edis: eram responsáveis pela administração dos serviços públicos, obras de infraestrutura e jogos públicos;

Censores: responsáveis pela contagem populacional e pela fiscalização dos serviços públicos;

 Questores: responsáveis pela guarda do tesouro público.

    Todos estes cargos públicos dentro da administração romana eram ocupados por Patrícios, mantendo o poder nas mãos daqueles com maior poder aquisitivo e limitando o acesso dos plebeus a maior participação nas tomadas de decisão sobre questões ligadas às políticas de Roma. Visando evitar um maior descontentamento da grande massa populacional romana, as questões política eram levadas à discussão nas Assembleias romanas, que estavam divididas em três grupos:

• Assembleia dos Curias: Formada apenas por patrícios, os cidadãos eram divididos de acordo com local de origem ou residência;

• Assembleia dos Centúrias: Formada por patrícios e plebeus, com o poder de decisão nas mãos dos mais poderosos. A composição seguia de acordo com a riqueza e postos militares;

• Assembleia da plebe: Formada por plebeus que podiam eleger magistrados, porém não podiam exercer cargos públicos.

    Ciente que precisavam conquistar maior participação administrativa através de seus próprios esforços, os plebeus recorrem a rebeliões contra os patrícios, ocasionando importantes transtornos a sociedade romana e reações as vezes violentas por parte dos poderosos. Entretanto, apesar de toda a dificuldade, importantes direitos foram sendo conquistados e o primeiro deles ocorreu em 494 a.C, quando os plebeus conquistaram o direito de eleger um magistrado para defender seus interesses, o Tribuno da Plebe.

       No ano 450 a.C, foi promulgada a Lei das Doze Tábuas, onde várias conquistas dos plebeus foram definitivamente escritas. Entre as maiores conquistas estavam o direito a posse e a propriedade e o estabelecimento de punições para crimes como roubo e assassinato. Em 367. a.C os plebeus puderam se candidatar ao cargo de Cônsul e em 326 a.C é extinta a prática de escravidão por endividamento. A maior conquista da plebe no que abrange a participação política ocorreu em 286 a.C com a instauração dos plebiscitos como ferramenta da vontade da plebe, a partir deste momento suas reivindicações passariam a ser ouvidas e acatadas como lei dentro da sociedade romana.

OLÁ! Leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADES

ATIVIDADE 1 – Sobre a divisão social da República Romana, descreva abaixo as funções de cada grupo citado:

a) Cônsul:

b) Questor:

c) Censor:

d) Edil:

e) Pretor:

f) Tribuno da Plebe:

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção e observe as palavras em negrito e o quadro abaixo.


ATIVIDADE 2 – De acordo com o texto estudado, quais eram as principais queixas dos plebeus quanto sua participação nas tomadas de decisão na República Romana?

RESPOSTA PESSOAL – Qual o grupo social que dominava a política romana? Será que o grupo social que não tinha poder político esta feliz com essa exclusão? Por quê?

ATIVIDADE 3 – Descreva as principais conquistas da plebe ao longo dos anos na sociedade romana no período conhecido como República (509 a.C – 27 a.C):

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção e observe as palavras em negrito.

Assista ao vídeo sobre a política no período republicano romano.


                        República romana: conquistas, expansão e disputas pelo poder

      No princípio da expansão, Roma encontrou um adversário extremamente poderoso pelo domínio das rotas comerciais do Mar Mediterrâneo, rota essa que ligaria os romanos às regiões comerciais do norte da África e Oriente Médio. Esse fabuloso e poderoso adversário era Cartago, que se situava exatamente ao norte do continente africano. Considerada potência marítima, os cartagineses ou simplesmente puni para os romanos, travaram batalhas que duraram de 264. a.C à 146 a.C, no que foi chamado de Guerras Púnicas.

       Vencidos pelos romanos depois de anos de conflito armado, Cartago foi transformada numa importante província de Roma. A partir daí, Roma dominou as regiões do Egito, Síria, Macedônia, Grécia e Judeia. No século I a.C, Roma já exercia seu domínio sobre as rotas comerciais mediterrâneas, aumentando substancialmente seu poderio econômico, político e principalmente, consolidando-se como maior potência militar da região.

      As conquistas aumentaram substancialmente o número de escravos na sociedade romana, uma vez que todo povo conquistado fornecia à Roma um número muito grande de escravizados, independentemente de sua posição política em sua sociedade natal, para Roma eram considerados dominados e sujeitos às vontades dos romanos. O escravo passou a ser presença constante na sociedade urbana de Roma e os maus tratos e assassinatos levaram a ocorrência de grandes revoltas, como a de Espártaco, ocorrida em 73 a.C, resultando na crucificação de mais de 6 mil escravos.

          A crescente urbanização da sociedade romana, bem como o enriquecimento dos patrícios e dos plebeus, aumentaria de forma significativa as diferenças sociais em Roma. Enquanto os poderosos aumentavam suas riquezas, grande parte dos camponeses viviam na miséria e para piorar, quando retornavam às suas terras depois de prestarem serviços militares, descobriram que muitas foram invadidas e tomadas por outras pessoas. Visando diminuir esse abismo social na posse de terras, dois Tribunos da Plebe, os irmãos Tibério e Caio Graco fizeram propostas para promover uma Reforma Agrária, nova divisão de terras, beneficiando a todos. Ambos perderam a vida por defender essas propostas.

      O militarismo crescente deu aos Generais de Roma um poder capaz de desafiar toda a aristocracia do Senado. As conquistas militares faziam destes, grandes heróis romanos, munindo-os de grande popularidade e principalmente, obtendo a lealdade dos seus comandados. Os militares passaram a obedecer aos seus generais e não diretamente ao Senado Romano. Aproveitando-se disso, três militares extremamente populares, Júlio Cesar, Pompeu e Crasso, criaram um pacto de cooperação entre suastropas, possibilitando que centralizassem o poder sob suas vontades. Essa união foi chamada de Primeiro Triunvirato. Esta união militar chega ao fim com a morte de Crasso, resultando numa guerra entre as tropas de Júlio César e Pompeu pelo poder em Roma. Pompeu é derrotado e Cesar é declarado como o Ditador de Roma. Ser Ditador representaria ter o poder de tomar decisões sem consultar o Senado previamente e era usado somente em situações extraordinárias. Apesar de ser extremamente popular, Júlio César é assassinado a mando do Senado no ano 44 a.C.

       Seguidores de César, os generais Marco Antônio, Otávio e Lépido foram o Segundo Triunvirato e tomam o poder do Senado. Entretanto, a sede por este poder leva os militares a uma sangrenta disputa. Otávio vence Marco Antônio, famoso pelo enlace amoroso com a Rainha do Egito, Cleópatra e declara-se o Imperador de Roma, iniciando a fase do Império em 27 a.C.

OLÁ! Leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADE

ATIVIDADE 3 – De acordo com o texto estudado, responda às seguintes questões acerca da expansão territorial romana no período republicano.

a) Porque podemos afirmar que a expansão territorial de Roma deu mais representatividade aos plebeus na sociedade romana?

RESPOSTA PESSOAL- As conquistas romanas ocorreram numa boa ou houve guerras? Volte ao PET 5 semana 2 e leia com atenção ao texto sobre a sociedade romana. Quem era obrigado a servir ao exercito?  Se eu venço uma guerra vou ter mais ou menos poder?

b) Porque os militares configuraram-se como o grupo mais poderoso de Roma ao final do período republicano?

RESPOSTA PESSOAL- Retorne a questão anterior. Leia o texto com atenção e observe as palavras em negrito.

c) Porque era de suma importância dominar a região do Mar Mediterrâneo?

RESPOSTA PESSOAL – Mediterrâneo significa cercado de terras. Se esse mar era a principal rota comercial e banhava os continentes europeu, africano e asiático, por que seu domínio é tão importante?.  

d) Descreva as consequências das ações dos Triunviratos romanos ao final da República para a política romana.

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção e observe as palavras em negrito.

Assista ao vídeo sobre a crise da república romana.






quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 5 - semana 2 -8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 5º VOLUME

Semana 2  História 8º ano

Unidade temática: O Brasil  no século XIX

Subtema: O Primeiro Reinado no Brasil

A CONSOLIDAÇÃO E O DECLÍNIO DE D. PEDRO COMO PRIMEIRO IMPERADOR DO BRASIL

      Uma importante batalha para a consolidação do Brasil como estado independente travava-se nos salões de uma Assembleia Constituinte. A elite agrária brasileira reunira-se em assembleia no intuito de elaborar a primeira Constituição do Estado brasileiro Independente, determinando os parâmetros políticos e sociais para a sociedade que a partir de 1822 não estava mais sob as ordens da Coroa Portuguesa. Idealizada por Antônio Carlos de Andrada e Silva, um político nascido no Rio de Janeiro em 1773, essa assembleia só contaria com os votos daqueles possuíssem uma renda anual equivalente a 150 alqueires de farinha de mandioca. Demonstrando que esta elite agrária buscaria o protagonismo no novo cenário político brasileiro, elaborando uma constituição que visava beneficiar essencialmente o modelo censitário, esta constituição ficou conhecida como Constituição da Mandioca.

       A divisão de interesses entre o Partido Português e o Partido Brasileiro, voltou a ficar evidente na elaboração desta constituição. Os portugueses queriam poderes absolutos ao monarca D. Pedro, enquanto os brasileiros desejavam a anuência do parlamento sobre quaisquer decisões importantes do Imperador. Ciente que grande parte da Assembleia desejava limitar os poderes do Monarca, D. Pedro aplica um golpe em 12 de novembro de 1823, dissolvendo a constituinte, no que foi chamado de Noite da Agonia para determinar a elaboração de uma constituição que atendesse os desejos do Imperador.

     A primeira constituição brasileira só foi promulgada em 1824, conciliando os interesses de uma elite agrária e o autoritarismo de D. Pedro, que passaria a ter o título de D. Pedro I. Dentre seus aspectos, podemos destacar as seguintes determinações:

• O território foi dividido em Províncias, governadas por um presidente indicado por D. Pedro I;

• O Brasil torna-se um Império com a Divisão dos Poderes entre Legislativo, Executivo e Judiciário, entretanto foi dada ao Imperador a prerrogativa do Quarto Poder, o Moderador, garantindo-lhe o direito de intervir nos demais poderes;

• Os bens adquiridos pela elite no período colonial foram garantidos pela nova constituição, incluindo terras e escravos;

• O catolicismo torna-se a religião oficial do Império;

• O direito a voto para o legislativo seria indireto e censitário, ou seja, de acordo com uma renda mínima, favorecendo a elite agrária.

        O processo de independência foi extremamente oneroso para o Império Brasileiro, pois o Brasil além de ter que restabelecer seu sistema produtivo, ter suas despesas militares aumentadas para a defesa do território, teve que pagar uma indenização aos portugueses para obter reconhecimento da Independência, a economia brasileira entrou em grave crise durante o Primeiro Reinado. Isso associado as medidas desastrosas de D. Pedro para recuperar a economia, aumentando impostos e emitindo mais moedas, levaram vários falência, inclusive o Banco do Brasil.

        Sem popularidade, abandonado pela elite agrária e pelos militares, D. Pedro abdica do trono em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, nascido no Brasil, mas há época com apenas 5 anos de idade, retornando a Portugal em 1.831, onde assumiria o trono português. A saída de D. Pedro I representa a ruptura definitiva do Brasil com Portugal.

1 – O que foi a Constituição da Mandioca?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

2 – O que foi a Noite da Agonia?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

3 – Na Constituição Brasileira de 1.824, explique qual a função do Poder Moderador.

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

Assista aos vídeos sobre o Primeiro Reinado ( D. Pedro I)





Plano de estudo tutorado volume 5 - semana 1 - 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 5º VOLUME

Semana 1  História 8º ano

Unidade temática: O Brasil  no século XIX

Subtema: O Primeiro Reinado no Brasil

                   A BATALHA DE JENIPAPO E A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR

       Ao imaginarmos o famoso “Grito do Ipiranga”, proferido pelo então Príncipe Regente do Brasil, D. Pedro, em 07 de setembro de 1822, proclamando a Independência do Brasil em relação à Portugal, geralmente somos remetidos a um cenário épico, heroico, com cidadãos orgulhosos de seus líderes e feitos. Automaticamente, temos a impressão que toda a sociedade brasileira desejava com seus profundos sentimentos sua libertação do laço lusitano e que festejaria a plenos pulmões o grito de independência. Entretanto, a história oficial traz um cenário bem mesmo romântico do que o imaginário da sociedade aspirava.

     É preciso lembrar que no Brasil residiam milhares de portugueses leais a coroa, desde comerciantes que teriam mais lucro com a volta do país à condição de colônia à altos funcionários administrativos ligados à Portugal e não eram favoráveis ao processo de independência do Brasil. Nas províncias de Maranhão, Pará, Piauí, Ceará e na Cisplatina, grupos favoráveis ao rei ofereceram resistência ao governo de D. Pedro, não aceitando o rompimento dos laços com a metrópole.

    Foi exatamente no Piauí que ocorreu o mais significativo embate entre os grupos de resistência à Independência e aqueles que apoiavam D. Pedro. No dia 13 de março de 1823, na Batalha de Jenipapo, tropas do Piauí com apoio de maranhenses e cearenses combateram os portugueses, resultando na prisão do então governador da província que posteriormente foi deportado para Portugal. Ocorreram batalhas também nas províncias da Bahia, Maranhão e Pará e ao final de 1823, a resistência foi finalmente vencida.

     A turbulência política continua com os crescentes embates de interesses entre a elite agrária e o autoritarismo de D. Pedro I. Na câmara dos deputados as divergências entre apoiadores e opositores do Imperador resultaram na criação de dois grupos distintos a partir de 1.826. Os Liberais, formado por desejosos do fim da escravidão, sistema educacional livre do controle religioso e maior autonomia as províncias e os Conservadores, que apoiavam o sistema vigente.

     Em 1824, após a nomeação de um novo presidente para a província de Pernambuco, os idealistas liberais, Cipriano Barata e Frei Caneca passam a condenar através da Imprensa o autoritarismo do Imperador, propagando ideais republicanos e conclamando o povo para uma revolução. Os revoltosos tomam o poder na província e com o apoio de Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Paraíba proclamaram a Confederação do Equador, uma região republicana livre e independente do Brasil Imperial. A reação do Império foi reprimir com violência a revolta em Pernambuco, prendendo revoltosos e executando seus líderes, inclusive Frei Caneca.

ATIVIDADES

1 – Descreva a Batalha de Jenipapo, explicando os motivos dos conflitos.

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Lembra das perguntas clássicas: onde ,quando , por quê?

2 - O que foi a Confederação do Equador?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Lembra das perguntas clássicas: onde ,quando , por quê?

3 - Qual era o posicionamento da maioria dos portugueses que residiam no Brasil sobre o Processo de Independência de 1822?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Se você tem vários privilégios, vai aceitar perde-los? A situação dos portugueses era essa, será que eles aceitaram pacificamente?

Assista ao vídeo sobre a Confederação do Equador.



terça-feira, 20 de outubro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 5 - semana 2 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 5

2 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – A invenção do mundo clássico e o contraponto em outras sociedades.

Subtema: O período monárquico da Roma antiga (753 a.c a 509 a.c)

                          A sociedade romana no período monárquico

     Por volta de 753 a.C, a região de Roma foi invadida por um povo chamado de Etruscos iniciando o período em que o sistema de monarquia passou a vigorar na cidade de Roma. Mas o que é Monarquia? Numa definição mais simples possível, podemos considerar a monarquia como um sistema de governo onde o poder está representando na figura de um rei ou rainha. No caso de Roma, os reis eram designados pelo Senado, um conselho de anciãos formado pelas mais poderosas famílias da sociedade romana, que tinham como função auxiliar o monarca nas questões políticas de Roma. O rei deveria sempre ter a anuência do Senado acerca de questões de vital importância para o reino, portanto, a monarquia romana não representava poder ilimitado nas mãos do monarca.

    A sociedade romana durante a monarquia era controlada por um grupo denominado de Patrícios, que eram grandes proprietários de terra e concentravam grande parte das riquezas de Roma em seu poder. Estes Patrícios ocupavam os principais cargos políticos da sociedade, especialmente os postos no Senado. Vivendo próximos aos poderosos estavam os membros do grupo social chamados de Clientes, que trabalhavam para os patrícios em troca de proteção e prestígio.

     Os Plebeus eram os romanos livres que não tinham poder aquisitivo e nem posses de terras, não tinham muita representatividade política, mas eram obrigados a servir o Exército em tempos de guerra. Geralmente exerciam os serviços de comerciantes e mercadores. Já o grupo social menos favorecido era chamado de escravos e seus membros eram obrigados a prestar serviços braçais às famílias mais ricas. As pessoas eram escravizadas mediante a dívidas contraídas e não quitadas ou em caso de povos derrotados em guerras. Note que em hipótese alguma a escravidão em Roma está relacionada á cor da pele do escravizado.

      Durante 244 anos Roma foi governada em um regime de monarquia, onde os Patrícios revezavam-se no poder, tanto na Coroa quanto no Senado. Neste período a sociedade romana cresceu vertiginosamente e dominou grande parte dos povos vizinhos. Obras de grande porte, como templos religiosos e principalmente um eficiente sistema de esgoto, chamado Cloaca Máxima foram construídos. Apesar do crescimento urbano e político de Roma, crescia também a cobiça dos poderosos e a sede pelo poder foi transformada em golpes e assassinatos. O último rei romano, Tarquínio, o Soberbo, considerado cruel e sem apego popular, foi destronado por membros do Senado, inaugurando o período da República Roma no ano 509 a.C, onde o poder estava nas mãos deste Conselho de Anciãos.

OLÁ! Leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADES

ATIVIDADE 1 – De acordo com o texto estudado e analisando a estrutura social e política de Roma no período da Monarquia, responda:

a) Sob quais condições um ser humano poderia ser escravizado?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção e observe as palavras em negrito.

b) Quem eram os Patrícios?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção e observe as palavras em negrito.

c) O que era a Cloaca Máxima? Existe algum sistema semelhante na sociedade atual?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção e observe as palavras em negrito.

d) O que era o Senado Romano?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção e observe as palavras em negrito.

ATIVIDADE 2– Ainda analisando a estrutura social e política da Roma Monárquica, identifique qual grupo social cada característica descrita abaixo representa.

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção e observe as palavras em negrito e o quadro acima.

- Romanos livres, sem posse de terras e grande poder aquisitivo, eram ligados aos poderosos e tinham sua proteção:___________________________________________________________________

- Grandes proprietários de terras e com grande poder aquisitivo, geralmente ocupavam os cargos mais poderosos, como o Senado e a Coroa Romana: _________________________________________________

- Derrotados em guerras ou devedores que não conseguiam quitar seus débitos, trabalhavam compulsoriamente realizando serviços braçais: _________________________________________________________

- Maior parte da população, sem poder aquisitivo ou terras, trabalhavam como mercadores, comerciantes e eram obrigados a prestar serviços militares:_______________________________________________

Assista ao vídeo sobre a monarquia romana





Plano de estudo tutorado volume 5 - semana 1 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 5

1 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – A invenção do mundo clássico e o contraponto em outras sociedades.

Subtema: Roma antiga – Teorias de formação da sociedade romana

                                Teorias sobre a criação de Roma; o mito e a ciência

       Roma deu origem à uma das mais importantes sociedades do mundo antigo, dominando as regiões da Europa, desde a atual Grã-Bretanha à todo o mar Mediterrâneo, o norte do continente africano e parte do Oriente Médio. A convivência imposta pelos romanos aos povos dominados favoreceu uma intensa troca de informações culturais, políticas e religiosas entre Roma e demais sociedades, originando ao menos duas teorias para a própria criação da cidade italiana, uma baseada da mitologia e outra pautada nos registros históricos.

      A teoria mitológica, como o próprio nome diz, é baseada nas informações culturais e religiosas da sociedade, não podendo, portanto, ser comprovada cientificamente. Segundo a cultura romana antiga, a sociedade teria se originado na fuga de um herói mitológico grego, chamado Enéas, fugindo da Guerra de Tróia, estabelecendo-se Península Itálica, originando uma nova sociedade. Seus descendentes teriam fundado a cidade de Alba Longa, onde um rei chamado Númitor foi destronado por seu irmão, Amúlio. Réa Sílvia, filha do rei Númitor, teria dado a luz aos gêmeos Remo e Rômulo. Amúlio ordenou a morte dos irmãos jogando-os ao rio, mas de forma miraculosa sobreviveram, sendo encontrados e amamentados por uma loba e posteriormente criados por um casal de camponeses.

       Ao chegarem a idade adulta, Remo e Rômulo teriam retornado à cidade de Alba Longa, destronando Amúlio e reconduzindo seu avô, Númitor ao trono. Como forma de gratidão por seus serviços, o rei teria autorizado os gêmeos a criar novas cidades próximas ao rio Tibre. Sendo abençoado pelos deuses, Rômulo delimitou os territórios entre suas terras e as terras de seu irmão, que, enciumado, resolve invadir a cidade de Rômulo e acaba morto por ele. Nascia assim a cidade de Roma, em homenagem ao seu criador, que foi considerado seu primeiro rei. Em pouco tempo entraram em guerra com os sabinos, que derrotados aceitam a unificação dos dois territórios.

         Ao contrário da teoria mitológica, a teoria histórica sobre a fundação de Roma é baseada na ocupação das terras localizadas na atual península itálica por diversos povos da região. Por volta do século VIII a.C, as terras localizadas às margens do Rio Tibre começaram a ser ocupadas por aldeias de um povo conhecido como latinos. O fácil acesso as águas do Tibre, a proximidade do mar Tirreno e a proteção natural imposta pela Cordilheira dos Alpes, favoreceram o florescimento de comunidades agropastoris dos povos úmbrios, sabinos, gregos, samnitas e cartagineses.

         Roma teria surgido nessa região e com a invasão do povo etrusco, que se espalharam pela Planície do Lácio no século VIII a.C, incorporando a cidade aos seus domínios e iniciando o período da Monarquia Romana à partir do ano 753 a.C, que inicia-se oficialmente a história da fundação da cidade.

         Analisando as duas teorias podemos constatar a forte presença da cultura grega na disseminação da teoria mitológica, incorporando deuses gregos ao panteão divino romano, alterando-se apenas seus nomes, adaptando-os à cultura romana e ratificar a presença de comunidades gregas na formação da cidade também na teoria histórica. Outro ponto de convergência entre as duas teorias é a afirmação que o primeiro sistema de governo de Roma foi a Monarquia.

APRENDENDO OS CONCEITOS.

Panteão (Religião): conjunto de deuses de uma religião politeísta.

Península: porção de terra de certa extensão, cercada de água por todos os lados, salvo por um, através do qual se une a uma área maior de terreno.

OLÁ! Leia com atenção o texto e responda as questões.

ATIVIDADES

ATIVIDADE 1 – De acordo com os textos estudados, qual a teoria sobre a criação de Roma pode ser considerada oficial e aceita pela comunidade história científica? Justifique sua resposta.

RESPOSTA PESSOAL- Qual versão você acha é aceita pelos historiadores: a lenda de Rômulo e Remo ou a ocupação da Península Itálica por diversos povos? Por quê?

ATIVIDADE 2 – A teoria mitológica não pode ter sua veracidade comprovada cientificamente, entretanto, seus aspectos culturais ainda estão muito presentes na sociedade romana. Sabendo que outras sociedades têm suas próprias narrativas mitológicas, busque na internet ou peça ajuda ao seu professor de Língua Portuguesa e cite 5 personagens da Mitologia Brasileira, aqui mais conhecidos como personagens do Folclore.

RESPOSTA PESSOAL- Observe a imagem abaixo, quais personagens da mitologia brasileira você conhece?

ATIVIDADE 3 – Sabemos que um dos povos originários de toda a sociedade romana é o povo latino. O idioma Latim era usado na Roma Antiga como língua oficial e atualmente é utilizado pelos membros da Igreja Católica em Roma. Entretanto, a língua latina originou outros idiomas atuais, comprovando a importância da sociedade romana antiga para a formação das sociedades ocidentais. Pesquise na internet ou com seu professor de Língua Portuguesa e indique cinco idiomas atuais que tem sua origem no Latim Romano:

RESPOSTA PESSOAL- Observe com atenção o quadro.


Assista ao vídeo sobre a lenda de Rômulo e Remo.



PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4 SEMANA 2 - 6º ANO

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4 SEMANA 2 - 6º ANO Unidade temática: Lógicas da organização política  Subtema: Surgimento e expansão do Islã     ...