quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Plano de estudo tutorado volume 3 - semana 4 -8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 3º VOLUME

Semana 4 História 8º ano

Unidade temática: Os processos de independência das Américas

Subtema: Os líderes do movimento de independência na América espanhola

           Os líderes do movimento de independência na América espanhola

   A partir do século XVI, a Espanha colonizou várias regiões da América. O sistema de colonização espanhola baseado na exploração dos recursos naturais e minerais das áreas dominadas. Os povos originários da América foram dominados, perderam suas terras e tiveram que seguir a cultura imposta pelos espanhóis. Estes povos nativos também tiveram que trabalhar de forma forçada para os colonizadores da Espanha. A administração implantada pela Espanha nas colônias americanas era totalmente controlada pela metrópole e tinha por objetivo principal a obtenção de riquezas. No campo econômico o controle da metrópole sobre as colônias americanas era rígido. Os colonos só podiam comprar e vender produtos da Espanha. Esta espécie de pacto colonial era altamente desfavorável aos colonos americanos, pois acabam sempre vendendo a preços baixos e comprando a preços altos, gerando grandes lucros aos espanhóis.

   Diante da exploração e injustiças adotas pela Espanha na América, a partir do século XVIII começa a brotar um movimento de resistência nas colônias, liderado pelos criollos. Estes eram filhos de espanhóis nascidos na América. Além dos laços culturais que tinham com o continente americano, viam na independência uma forma de obtenção de poder político. Muitos destes criollos eram comerciantes e, através da independência poderiam obter liberdade para seus negócios, aumentando assim seus lucros. Vale lembrar também que muitos criollos estudaram na Europa, onde tomaram contato com os ideais de liberdade propagados pelos iluministas. No entanto os primeiros movimentos pró - independências ocorreram no Peru com o líder indígena Túpac Amaru II e no Haiti com Jean – Jacques Dessalines um descendente de africanos.

   José Gabriel Condorcanqui foi um revolucionário peruano, descendente dos incas. Nasceu em Surimana-Canas (região de Cusco no vice-reino do Peru) em 19 de março de 1738. Era um próspero comerciante mestiço, descendente de Túpac Amaru (último imperador inca executado pelos espanhóis no século XVI). Ele foi educado pelos jesuítas em Cuzco e fez fortuna no negócio de transporte e mineração. Seu prestígio entre os índios e mestiços, permitiu a liderar uma rebelião contra as autoridades espanholas do Peru em 1780. Essa rebelião foi provocada pelo descontentamento da população contra os impostos de trabalho exigidos pelos espanhóis. Inspirado pelos ideais iluministas, Condorcanqui mudou seu nome para Túpac Amaru II e organizou um movimento revolucionário. Em pouco tempo, milhares de mestiços, indígenas, escravos e colonos empobrecidos decidiram não mais obedecer às exigências e tributos da Coroa Espanhola. Ao seu lado estava Micaela Bastidas, sua esposa, que por várias vezes comandou as tropas e não foram poucas as suas ações como chefe de governo. Era considerada a facção mais radical do movimento. Quando Tupac Amaru vacilava no seu avançar sobre Cuzco, era Micaela quem o impulsionava. Esperando por um levante dos moradores de Cuzco, Tupac Amaru demorou a entrar na cidade. Isso fez com que as tropas reais se rearticulassem e o derrotassem em março de 1781. Cuzco não foi conquistada e tudo se perdeu. Entregue por alguns dos seus homens para os espanhóis e transportados para Cuzco, onde foi julgado e executado em 18 de maio de 1781. A gravidade da ameaça que representava a rebelião para o império espanhol na América levou à crueldade do vice-rei, que desmembrou Tupac Amaru e enviado cada parte do seu corpo para algumas pessoas da zona rebelde para  servir de exemplo e acabar com a rebelião .

    Apesar de não ser uma colônia espanhola, e sim francesa, a independência do Haiti é singular devido a presença do ser líder. Jean-Jacques Dessalines (Haiti, 20 de setembro de 1758) foi um líder da Revolução Haitiana que proclamou a independência do país em 1º de janeiro de 1804 e foi seu primeiro governante. Em 1805, seguindo os passos de Napoleão Bonaparte, proclamou-se imperador com o nome de Jacques I. Ex-escravo, Dessalines participou das revoltas de escravos da colônia francesa de Saint- Domingue. A serviço de Toussaint Louverture alcançou a patente de General e quando este foi deposto pelas tropas francesas enviadas por Napoleão para reconquistar a ilha, e nomeado comandante das tropas do Sul. Entretanto, logo que Toussaint foi preso e enviado à França, e com a chegada de notícias da restauração da escravidão nas outras colônias francesas, Dessalines organiza em outubro de 1802 um motim contra as forças francesas que resulta em sangrentas batalhas. Finalmente vence os franceses e os expulsa da ilha. Durante seu governo, tentou restabelecer a economia das plantações mediante um sistema de trabalho forçado. Foi traído e assassinado em  17 de outubro 1806 por seus colaboradores.

   Os Libertadores da América, com maior influência e destaque, foram Simón Bolívar e José de San Martín. Unidos após a Conferência de Guayaquil, juntam forças contra o Império espanhol estabelecido nas colônias. O objetivo era constituir na América do Sul uma nação livre e única.

  Um dos maiores personagens da história latino-americana, Simón José Antonio de la Santísima Trinida Bolívar Palacios Ponte y Blanco, ou simplesmente Simón Bolívar, nasceu em 24 de julho de 1783, em Caracas, cidade que atualmente é a capital da Venezuela, mas que na época era parte da Capitania-Geral da Venezuela, uma das colônia espanholas na América.Bolívar era parte de uma família que pertencia à aristocracia criolla (descendentes de espanhóis que haviam nascido na América). Sua família era de origem basca e tinha se estabelecido na Venezuela no final do século XVI. Ela enriqueceu explorando metais preciosos na região e, quando ele nasceu, era dona de minas de prata e cobre. Além disso, a família de Bolívar possuía fazendas voltadas para a produção de açúcar e cacau. A alta condição financeira provinda dessas atividades ofertou a Bolívar uma boa educação ao longo de sua juventude, no entanto, ele cresceu órfão. Com 16 anos, ele partiu para a Europa, estabelecendo-se na Espanha. Lá ele conheceu María Teresa Rodríguez del Toro y Alayza, filha de uma família de criollos de Caracas. Casou-se com ela em 1802 e levou-a para a Venezuela em 1803, mas lá ela faleceu de febre amarela. Depois disso, Bolívar fez novas viagens, passando por locais como França, Itália e Estados Unidos. Bolívar retornou à Venezuela em 1807, e quando chegou a Caracas, encontrou o local inflamado pela causa revolucionária e pela luta contra a Espanha. Nesse momento, ele já era adepto dos ideais revolucionários, uma vez que, em 1805, durante sua passagem pela Itália, tinha feito a promessa de dedicar a sua vida à causa da libertação venezuelana. O enfraquecimento espanhol e a influência das ideias revolucionárias motivaram os movimentos de independência. Os ideais iluministas ajudaram os colonos americanos a criarem um senso de identidade local que buscava a ruptura com a Espanha e desejava a autodeterminação. Nesse contexto, Bolívar atuou diretamente para garantir a emancipação das colônias espanholas. Ao longo de sua vida, Bolívar atuou na independência de cinco nações sul-americanas: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Finalizou sua carreira sendo presidente da Bolívia em 1825, vindo a falecer em 1830 de tuberculose com apenas 47 anos.

   José Francisco de San Martín y Matorras nasceu em Yapeyú, hoje San Martín, na província de Corrientes, Argentina, no dia 25 de fevereiro de 1778. Filho de Juan de San Martin, oficial do Exército espanhol, e de Gregoria Matorras com seis anos foi com a família para a Espanha. San Martín foi educado no colégio de nobres de Madrid, Espanha, e serviu no exército espanhol por 22 anos. Em 1812, ao saber que havia um movimento de independência na Argentina, seguiu para Buenos Aires, movido pelo desejo de libertar seu país natal do domínio espanhol. Chegando a Buenos Aires, encontra o país em estado caótico, sem governo estável e sem haver rompido definitivamente com a Espanha. Grande estrategista, San Martín percebe que a independência seria frágil enquanto os espanhóis continuassem a dominar os países vizinhos. Dessa forma planeja primeiro, libertar o Chile e a seguir, viajando por mar, libertar o Peru. Apesar de a proclamação da independência argentina ocorrer em 1816, o militar prossegue com seu plano, treinando uma pequena força expedicionária no oeste do país. Depois de enfrentar a oposição de alguns grupos políticos, atravessa os Andes em1817 e liberta o Chile. A seguir, passa mais de dois anos preparando a frota que atacará o Peru. Parte em agosto de 1820 e desembarca no litoral peruano em 8 de setembro, dando início às batalhas. A 9 de julho do ano seguinte, conclui a tomada de Lima. Eleito protetor do Peru, San Martín decide consolidar suas vitórias e parte ao encontro de Simón Bolívar, que marchava para o sul (em campanha para libertar o Equador).O encontro desses dois grandes militares é objeto de controvérsias. Segundo alguns historiadores, San Martín teria proposto um grandioso plano de ação conjunta, com o objetivo de expulsar os espanhóis definitivamente de toda a região, ao qual Bolívar teria respondido com a promessa de ceder apenas 1.400 soldados. San Martín, então, decepcionado, regressa a Lima e apresenta sua demissão ao parlamento. Em 1824, San Martín partiu em exílio voluntário para a Europa e fixou residência em Bruxelas, na Bélgica. Depois de uma curta viagem à América em 1828, instalou-se na França. Viveu em Paris e depois em Boulogne-sur-Mer, onde faleceu em 17 de agosto de 1850.

REFERENCIA: https://educacao.uol.com.br

ATIVIDADES

1 — Na região dos Andes, a difícil situação em que a população indígena estava submetida fez eclodir uma revolta que ficou conhecida como Rebelião de Túpac Amaru. Naquele 4 de novembro de 1780, com o corpo de Arriaga balançando atrás de si, Túpac Amaru, descendente da linhagem imperial dos incas, declarou que não existiam mais impostos e que os escravos estavam livres. “Foi o início de uma rebelião que se espalharia pelos Andes e chegaria até os altiplanos bolivianos”, diz Julio Vera del Carpio, historiador da Casa da Cultura Peruana, em São Paulo. Quase 300 anos depois de os espanhóis desembarcarem na América, o filho do sol estava de volta.A imagem abaixo é uma nota de 500 intis com a imagem de Tupac Amaru II líder do movimento inca. Analise o documento e em seguida responda às questões.


a) Quem foi Túpac Amaru II?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto e anote os pontos que você achou mais importante da biografia de Tupac Amaru II

b) Na imagem abaixo, você pode observar uma fotografia de Micaela Bastidas, esposa de Túpac Amaru II. Faça uma pesquisa em seu livro didático ou na internet e descubra o papel que ela exerceu na Revolução de Túpac Amaru?



RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto e fale a importância de Micaela na rebelião de Túpac Amaru II

2 — A Revolução Haitiana foi liderada primeiramente por Toussaint Louverture, considerado por muitos como o maior revolucionário negro das Américas. Em 1802, Toussaint foi preso por tropas francesas e enviado para a França onde ficou até sua morte (abril de 1803), decorrente da má nutrição e tuberculose. A partir desse momento, a liderança da Revolução Haitiana ficou a cargo de Jean-Jacques Dessalines, que reiniciou a luta contra os franceses, derrotando-os de maneira definitiva em 1803. Em 1º de janeiro de 1804, foi declarada a independência da Ilha de São Domingos. A esse respeito, responda às questões abaixo.



a) Qual a principal característica da luta pela independência do Haiti?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto ou volte ao PET 3 semana 1 .O que faz a independência do Haiti ser diferente das outras independências das Américas

b) A qual grupo social pertencia os líderes da Revolução?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto ou volte ao PET 3 semana 1 . Observe a aparência física do personagem , a que grupo social ele pertence?

c) Como eles estão vestidos?

RESPSOTA PESSOAL- Observe com atenção os detalhes: o traje, os objetos.

d) Qual a impressão que as imagens lhe causam?

RESPOSTA PESSOAL- Observe com atenção a imagem. O que você sente quando a vê?

e) Se você tivesse a oportunidade de escrever uma carta aos líderes da Revolução Haitiana, o que você diria a eles?

RESPOSTA PESSOAL- Observe com atenção a imagem e leia o texto. Sabendo quem é o personagem e sua importância, escreva uma carta questionadora a ele. Que perguntas você faria ?

3 — Na América do Sul, os principais líderes da luta pela libertação das colônias espanholas foram os criollos Simón Bolívar e José de San Martín. A esse respeito, responda: Consultando o seu livro didático ou a internet, registre as principais informações biográficas sobre Simón Bolívar e José de San Martín.

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto. Anote os pontos que você achou mais interessante das biografias de Simón Bolívar e San Martín.

Assistam dois vídeos sobre os libertadores da América do Sul. Ajudaram na realização da questão 3 . Muito interessante.







terça-feira, 25 de agosto de 2020

Plano de estudo tutorado volume 3 - semana 4 - 6º ano

 PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 3

4º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – A invenção do mundo clássico e o contraponto em outras sociedades.

Subtema:O povo originário do Brasil

                                Os povos originários do Brasil

          Em pleno século XXI a grande maioria dos brasileiros ignora a imensa diversidade de povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de 1.000 povos, somando entre 2 e 4 milhões de pessoas. Atualmente encontramos no território brasileiro 256 povos, falantes de mais de 150 línguas diferentes. Os povos indígenas somam segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país. A maior parte dessa população distribui-se por milhares de aldeias, situadas no interior de 724 terras indígenas, de norte a sul do território nacional.

      A hipótese mais aceita é a de que os povos ameríndios vieram para a América da Ásia, entre 14 mil e 12 mil anos. O estreito de Bering (extremo nordeste da Ásia), foi à passagem que esses povos utilizaram para chegar à América. A origem dos povos indígenas da América do Sul é derivado de povos caçadores e coletores que vieram para cá da América do Norte pelo istmo do Panamá, há milhares de anos. São os homens pré-históricos brasileiros os ancestrais dos índios que habitam até hoje nosso país. Com o desenvolvimento dessas populações, os modos de uso e manejo dos recursos naturais e as formas de organização das sociedades foram se diferenciando.

      Os homens da pré-história espalharam-se por diversas áreas do território brasileiro. As descobertas arqueológicas apontam para grupos humanos que viveram em regiões da Amazônia, Piauí, litoral (principalmente dos estados de RS,SC ,PR , SP, RJ e ES), região de Lagoa Santa (interior de Minas Gerais). Com base nas descobertas arqueológicas e estudos realizados, podemos ter uma ideia sobre como era a vida destes homens na Pré-História.

Os habitantes da pré-história brasileira são divididos em três grupos: caçadores-coletores, povos agricultores e povos do litoral.

      Os povos caçadores-coletores viviam em quase todo o território nacional entre 50 mil e 2,5 mil anos. Ocupavam do Sul ao Nordeste, habitavam cavernas e a floresta, usavam arcos e flechas, boleadeiras e bumerangues feitos de pedra. Alimentavam-se de carne de caça de pequenos animais, peixes, moluscos e frutos. No Nordeste é possível encontrar exemplos da arte rupestre destas pessoas que retratavam o cotidiano, a guerra, a dança e a caça. No Sul, destacam-se os "homens de Umbu" que viveram nos pampas gaúchos. Estes foram os responsáveis pelo uso de arco e flecha que foi herdado pelos indígenas brasileiros.

      Os povos do litoral ou Sambaquis ocupavam a costa brasileira desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul há 6 mil anos. Alimentavam-se, basicamente, de frutos do mar, mas também eram coletores. Os "homens dos sambaquis" eram sedentários, pois não tinham necessidade de deslocar-se para buscar alimentos. As conchas descartadas com as quais obtinham os moluscos foram se amontoando e assim, foram aproveitados para construção de casas. Estes são os principais vestígios para estudar este povo. Também foram localizadas sepulturas nas quais os corpos eram enterrados com vários objetos e pintados de vermelhos. Isto significa que os "homens sambaquis" realizavam ritos funerários e acreditavam numa outra vida.

       Já os povos agricultores viveram de 3,5 mil a 1,5 mil anos atrás. Habitavam cabanas ou casas subterrâneas e eram conhecedores da técnica da cerâmica. Esses povos deram origem às tribos indígenas do Brasil.Os tupis conheciam a agricultura e por isso, eram sedentários. As cerâmicas eram usadas para armazenar alimentos e como urnas funerárias quando alguém falecia.

       Então ao chegarem ao Brasil, os portugueses encontraram um território povoado. Seus habitantes, porém, desconheciam a escrita e não deixaram documentos sobre o próprio passado. O conhecimento que temos sobre os índios brasileiros do século XVI baseia-se principalmente em relatos e descrições dos viajantes europeus que aqui estiveram na época. Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruak (Amazônia) e karib (Amazônia).

       Os portugueses conheceram primeiro os povos que viviam no litoral. Por terem traços culturais semelhantes entre si, eles receberam dos colonizadores uma denominação geral: Tupi. Os outros grupos que tiveram menor contato, como os povos que habitavam o interior do território e que não falavam a língua que os jesuítas deram o nome de "língua geral" ou "língua mais usada na costa do Brasil", os portugueses deram o nome de Tapuia ou Jê. Esta classificação foi extremamente importante para o registro das informações sobre os índios produzidas pelos portugueses, franceses e outros europeus. Sem os documentos produzidos pelos colonizadores, as crônicas dos viajantes, a correspondência dos jesuítas e as gramáticas da "língua geral" e de outras línguas, não teriam como saber sobre os nativos, sua cultura e sua história.

        À medida que os colonizadores foram explorando o território, perceberam que essas populações dividiam-se em centenas de povos que falavam línguas distintas, tinham costumes e hábitos  diferentes. Estima-se que na época eram faladas cerca de 1.300 línguas indígenas diferentes. Os povos indígenas foram agrupados de acordo com as semelhanças existentes entre suas línguas. Desta forma são reunidos povos com características culturais comuns.
A classificação linguística reconhece a existência de dois troncos principais (tupi e jê) e de outras seis famílias linguísticas de significativa importância (aruak, arawá, karib, maku, tukano e yanomami), além de muitas línguas sem filiação definida, não classificada ou isolada.

REFERÊNCIA: https://mirim.org/linguas-indigenas

ATIVIDADES

1 — No mapa abaixo você consegue identificar alguns dos principais povos indígenas presentes no território brasileiro na América pré-colombiana. Observe-o e logo em seguida responda as questões abaixo.


a) Quais povos indígenas que ocupavam o território brasileiro na América pré-colombiana estão representados na imagem?

RESPOSTA PESSOAL – Observe o mapa com atenção e se for necessário vá ao texto.

b) Pesquise no livro didático ou na internet informações a respeito desses povos.

RESPOSTA PESSOAL- Você pode focar na localização desses povos .

c) Quais outros grupos indígenas ocuparam o território brasileiro na América pré-colombiana?

RESPOSTA PESSOAL – Volte ao texto e observe com atenção o mapa no final. Você conhece outro grupo indígena, além dos quatro principais?

d) Quais povos indígenas ocuparam a região que hoje compreende o estado de Minas Gerais?

RESPOSTA PESSOAL – Observe o mapa com atenção e cite 4 povos que vivem em terras mineiras

e) Pesquise na história da sua cidade e descubra quais povos indígenas habitavam o seu território.

RESPOSTA PESSOAL- Oficialmente não existe comprovação documental da presença indígena em Belo Horizonte. Vários indígenas vivem em Belo Horizonte por questão de sobrevivência e vieram de outras regiões.Observe o mapa com atenção e quais regiões vieram esses indígenas residentes em BH na sua opinião.

2 — O Parque Nacional Serra da Capivara é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza, que se localiza nos municípios piauienses de Canto do Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e São Raimundo Nonato. Esta área tem a maior e mais antiga concentração de sítios pré-históricos da América. Estudos científicos confirmam que a cadeia montanhosa de Capivara era densamente povoada na era pré-colombiana. Abaixo, você pode observar uma das milhares de pinturas rupestres do Sítio Arqueológico da Serra da Capivara. Observe com atenção e, logo em seguida, responda às questões:


a) Qual nome se dá a esse tipo de registro?

RESPOSTA PESSOAL - Volte ao PET2 História semana 1.

b) Quais foram os recursos utilizados para fazer essa pintura?

RESPOSTA PESSOAL - Volte ao PET2 História semana 1. Usava-se elementos da  natureza para fazer essas pintura Quais elementos que você acha que foram usados para fazer essa pintura?

c) O que essa imagem nos diz a respeito do povoamento da América?

RESPOSTA PESSOAL- Volte ao PET2 História semana 1.  O que você está vendo?

d) Observando a imagem, é possível dizer quais eram os possíveis hábitos dos povos que habitavam o continente americano na antiguidade?

RESPOSTA PESSOAL- Volte ao PET2 História semana 1. O que essa cena mostra?

e) Quais as diferenças entre os registros feitos pelos povos pré-colombianos no Brasil e os povos da mesopotâmia?

RESPOSTA PESSOAL – Volte ao PET 3 História semana 2 .Compare a imagem da página 63 com a de cima.Quais as diferenças?

 

3 — Há cerca de 10 mil anos, grupos nômades marcaram suas culturas com edifícios de conchas, restos de peixes e outros animais. Esse  amontoados de conchas ficou conhecidos como Sambaquis, povos que viveram no Brasil no período pré-histórico.

IMAGEM 1


IMAGEM 2

a) O que você observa na Imagem 1?

RESPOSTA PESSOAL-O que você vê ? Descreva a imagem 1

b) Pesquise no livro didático ou na internet e descubra a função dos Sambaquis.

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção .Para que serve os sambaquis?

c) Olhando para o mapa da Imagem 2, quais regiões do Brasil foram habitadas pelos povos sambaquis?

RESPOSTA PESSOAL- Em quais estados têm mais sambaquis?

 d) De que forma podemos relacionar os sambaquis com a sua presença no litoral do país?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Por que esses povos viviam no litoral?

e) O que o estudo dos Sambaquis pode nos oferecer a respeito dos povos que habitaram o Brasil no período pré-histórico?

RESPOSTA PESSOAL - Leia o texto com atenção. Quais eram os costumes dos sambaquis?

Assista ao vídeo sobre os povos originários do Brasil



Se você quiser visitar uma exposição muito interessante. Tem imagens legais!

https://img.socioambiental.org/v/publico/pibmirim/antes-de-cabral/

E se quiser ir passear num parque a Fundação Museu do Homem Americano – Fumdham foi criada para garantir a preservação do patrimônio cultural e natural do Parque Nacional Serra da Capivara.

http://fumdham.org.br/

 

 



quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Plano de estudo tutorado volume 3 - semana 3 - 8º ano


PLANO DE ESTUDO TUTORADO 3º VOLUME

Semana 3 História 8º ano

Unidade temática: Os processos de independência das Américas

Subtema: A luta pela independência na América (revisão)

                                   A luta pela independência nas Américas

           As Independências nas Américas  ocorreram de maneiras diferenciadas. A influência dos países colonizadores acrescentou características específicas às colônias da Espanha, de Portugal, da França e da Inglaterra.

          O movimento de independência começou na América no século XVIII. Nesta ocasião, as Treze Colônias, que eram de propriedade da Inglaterra, se manifestaram contra as cobranças cada vez mais intensas feitas por sua metrópole. A coroa inglesa criou uma série de impostos que exigia muito dos colonos. Revoltados, estes organizaram manifestações e assumiram posturas radicais, tendo como resultado uma guerra entre colônia e metrópole. A primeira recebeu o apoio da França, histórica rival da Inglaterra, e acabou conquistando sua independência na década de 1770.

          Mais tarde, na última década do mesmo século, aconteceu um caso emblemático e raro de independência no continente Americano. O Haiti vivenciou uma revolta dos escravos contra as classes dominantes. A Revolução Haitiana, que começou em 1789, uniu os negros que viviam no local exercendo trabalho compulsório em combate contra a escravidão e os abusos dos soberanos franceses. O evento acabou se tornando a única independência na América movida por escravos. A conseqüência foi o descontentamento das metrópoles em relação ao Haiti, passando a boicotar o novo país ou tratá-lo de maneira diferenciada

          Já as colônias espanholas na América receberam a influência de uma série de fatores em seus processos de independência. A Espanha era detentora do maior território colonial no continente americano, suas posses iam do atual México até o extremo sul do continente. Nestas terras se fortificou uma elite local conhecida como criollos, que eram os filhos dos espanhóis nascidos no Novo Mundo. Os criollos desenvolveram suas atividades e seus interesses na América, contestando, várias vezes, atitudes metropolitanas. Internamente, o fortalecimento dos criollos e a insatisfação com as exigências da metrópole influenciaram nos movimentos de emancipação. Os criollos manifestaram-se em favor de maior liberdade política e econômica. Já no cenário internacional, o exemplo da independência dos Estados Unidos, que povoava o imaginário dos separatistas  e a situação política na metrópole, que passava por momentos de grande instabilidade, davam suas contribuições para o processo. O resultado foi uma série de independências no território americano que antes pertencia à Espanha, fragmentando toda a imensa colônia em vários países durante o século XIX. Mas o primeiro movimento com proposta libertária ocorreu no século XVIII, com o levante indígena de Tupac Amaru. Em 1780, os altos impostos pagos pelos mestiços e indígenas causaram a revolta de alguns grupos locais. José Gabriel Condorcanqui, um indígena, cacique de um povo já dominado pelos criollos, tomou a frente dos descontentes, dando início a um verdadeiro movimento reformista. O movimento reformista de José “Tupac Amaru” Condorcanqui buscava diminuir os impostos, mas em nenhum momento tocou na questão do sistema colonial. O principal alvo era a forma que a administração tratava os índios e mestiços, cobrando altos tributos conseguidos à custa de exaustivo trabalho. Uma prova deste trabalho exaustivo é que até mesmo crianças de oito anos de idade eram obrigados a trabalhar 16 horas! Quem não trabalhasse, era punido com pancadas. Neste sentido, além da questão dos impostos, Tupac Amaru queria acabar com as brutalidades exercidas sobre o trabalho indígena, seja nas minas ou nas fabriquetas locais. A elite facilmente acabou com o movimento. O líder Tupac Amaru foi preso. Acusado de “alta traição” cortaram sua língua e esquartejaram seu corpo em praça pública. Esta morte violenta deveria servir para que os outros não seguissem seu exemplo, pois teriam o mesmo fim.

          O desejo pela independência no Brasil aparece anteriormente ao momento em que o príncipe regente, Dom Pedro I, realizou a proclamação de 1822. Ao longo do século XVIII ocorreram dois movimentos separatistas, as inconfidências mineira e baiana, ambas influenciadas pelo Iluminismo  e outros movimentos com a Independência dos EUA e a Revolução Francesa. A primeira das rebeliões separatistas aconteceu em Minas Gerais, na cidade de Vila Rica, no ano de 1789, e pretendia romper com as exigências portuguesas sobre a exploração da atividade mineradora. Focado no desenvolvimento de uma pátria mineira, a elite envolvida com esse movimento estabeleceu um projeto de emancipação que preservava o trabalho escravo em terras coloniais. No ano de 1798, a chamada Inconfidência Baiana marcou época ao abrir portas para um projeto de independência com tons mais amplos e populares. O movimento baiano foi impulsionado por uma elite ilustrada que se afastou do movimento ao perceber que o mesmo passava a ser controlado por populares. Mesmo não tendo um projeto amplo de emancipação, essa revolta teve grande importância ao tocar diretamente na questão da escravidão, um dilema que ainda perduraria por um bom tempo em nossa história.

ATIVIDADES

1 — Na América Portuguesa, muitas rebeliões eclodiram a exemplo do que vinha acontecendo em todo o território americano. No Brasil, a Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798) exerceram um papel importante na busca pela independência do Brasil. A Revolta dos Alfaiates, como também ficou conhecida a Conjuração Baiana envolvia padres, profissionais liberais, membros da elite intelectual da Bahia e pessoas de grupos sociais menos privilegiados como sapateiros, ex-escravizados, soldados e vários alfaiates. Integraram também o movimento membros da maçonaria conhecidos como Cavaleiros da Luz.


a) De que maneira a Conjuração Baiana se relaciona com o movimento pela independência do Haiti?

RESPOSTA PESSOAL- Observe as imagens acima. A primeira são os lideres da inconfidência baiana e a segunda os lideres da independência do Haiti. Vamos raciocinar: os povos originários da America são os denominado indígenas, os europeus invadiram a America. Em qual condição chegam os negros? Então o que eles queriam? Qual o objetivo comum dos dois movimentos? Lembrando que tanto a Bahia como o Haiti, a presença negra é elevada.

b) Explique os motivos que levaram os Cavaleiros da Luz a abandonar o movimento da Bahia e de que forma essa saída se relaciona com os objetivos acordados para a Conjuração.

RESPOSTA PESSOAL- Será que brancos e negros terão os mesmos objetivos no Brasil colônias?  O principal impasse era a questão da escravidão, o que deseja os Cavaleiros da Luz? E os lideres do movimento?

2 — Assim como na América portuguesa, muitas rebeliões eclodiram no território controlado pela Espanha. Realize uma pesquisa no livro didático e/ou na internet, observe a imagem a seguir e liste as principais características que aproximam as rebeliões coloniais espanholas dos movimentos na América portuguesa.

RESPOSTA PESSOAL- Observe com atenção as pirâmides sociais. A primeira é da América espanhola e as outras duas do Brasil ( economia açucareira e mineradora ). No topo da pirâmide temos a população mais rica e na base a mais pobre. O que tem de comum?

3 — Na região Andina, as situações em que os indígenas estavam submetidos causaram um sentimento de insatisfação. Os curacas - chefes das aldeias incas - realizavam alianças com os colonizadores espanhóis em troca de privilégios e tributos para manter o controle dos indígenas. Essa situação causou a revolta de muitos nativos que se organizaram sob a liderança de Túpac Amaru II líder indígena peruano, na Rebelião de Túpac Amaru (1780).


a) Quais eram os objetivos da Revolução de Túpac Amaru?

RESPOSTA PESSOAL – Túpac Amaru era um líder indígena. Diferente do Brasil que destacou a escravidão negra, na América espanhola os índios que foram escravizados e pagavam altos impostos. Vamos raciocinar, o que deseja esse movimento indígena?

b) Quais grupos sociais fizeram parte do movimento?

RESPOSTA PESSOAL – Vá à questão 3 e observe com atenção a pirâmide social da América espanhola .

c) Quais ideias influenciaram o movimento de Túpac Amaru?

RESPOSTA PESSOAL- Século XVIII, que movimento inovador está ocorrendo na Europa?

d) Quais foram as consequências do movimento?

RESPOSTA PESSOAL - Observe a imagem, o que você vê?

4 — Tendo Tiradentes como principal líder, a Conjuração Mineira, ocorrida em 1789, foi uma revolta com características republicanas e separatistas. Faça uma consulta no seu livro didático ou na internet e estabeleça uma relação entre os objetivos da Conjuração Mineira e o movimento de Independência dos Estados Unidos, cujo capítulo final foi em 4 de julho de 1776.

RESPOSTA PESSOAL – Observe as imagens com atenção. A primeira é a declaração de Independência dos EUA e a segunda Inconfidência Mineira. O que tem de semelhança. Duas colônias americanas, com esses personagens , quais seria os objetivos deles em relação a  Metrópole?

Para facilitar a compreensão do processo de independência das Américas, vou postar um vídeo sobre a colonização europeia na região. Assim vai entender os motivos do descontentamento dos colonos.



terça-feira, 18 de agosto de 2020

Plano de estudo tutorado volume 3 - semana 3 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 3  

3º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – A invenção do mundo clássico e o contraponto em outras sociedades.

Subtema:Os povos antigos na América pré- colombiana

                                    Os povos originários da América

     Povos pré-colombianos são aqueles que viviam na América antes da chegada de Cristóvão Colombo. As civilizações pré-colombianas mais estudadas são os incas, astecas e maias. Estes três povos eram sedentários e viviam em cidades onde haviam templos, palácios, mercados e casas. Embora sejam muito diferentes entre si, podemos destacar algumas características comuns das sociedades pré-colombianas. Elas eram extremamente hierarquizadas com o imperador no topo da hierarquia, seguido pelos sacerdotes, chefes militares, guerreiros e camponeses que cultivavam a terra. A agricultura era à base de sua economia e plantavam milho, batata e abóbora, entre outros. Praticavam o artesanato, especialmente a cerâmica, mas também faziam peças de metais. Por fim, outra característica das sociedades pré-colombianas é o politeísmo. Vários deuses ligados ao ciclo da vida eram cultuados em cerimônias que incluíam procissões e sacrifícios de humanos e animais. O mapa abaixo mostra a localização desse povos.

Civilização maia

      O povo maia habitou a região das florestas tropicais dos atuais territórios de Honduras, Guatemala, El Salvador , Belize e região sul do México (Península de Yucatán), entre os séculos IV a.C e IX a.C. A base da sociedade era formada pelos camponeses, trabalhadores urbanos e artesãos. Estes faziam parte da classe menos favorecida e, assim como em outras civilizações, precisavam pagar altos impostos. A nobreza, por sua vez, habitava a zona urbana junto com os sacerdotes, chefes militares e administradores do império. Sendo assim, as cidades compunham um núcleo religioso e político sob o governo de um estado teocrático. Isso significa que o imperador era considerado um representante dos deuses na Terra. Deuses porque os maias eram politeístas, ou seja, adoravam mais de uma divindade, e acreditavam em entidades ligadas à natureza. A base de sua economia era a agricultura, com o plantio de feijão, milho e tubérculos, entre outros produtos. A atividade era impulsionada pelo desenvolvimento das técnicas de irrigação. Além disso, eram bons comerciantes e trocavam produtos com povos vizinhos e o interior do império. Outro setor que merece destaque é o artesanato, representado pelo uso de tintas e fiação de roupas e tecidos. Tais práticas contavam com o auxílio da Matemática. Os maias foram os criadores das casas decimais e valor zero. São donos de um calendário complexo que dividia o ano em 206 dias determinado pelos movimentos dos astros. Os registros de datas, acontecimentos, colheitas, guerras e coleta de impostos foram possíveis graças à escrita. Os maias, assim como os egípcios, adotaram o sistema hieroglífico, baseado em desenhos e símbolos. A habilidade dos maias também estava presente em suas construções. A arquitetura demonstrava avanço considerável por meio de pirâmides, templos e palácios erguidos por esse povo. Porém, um detalhe falho contribuiu para o fim da civilização maia. Por nunca terem formado um império unificado, a região era vulnerável ao domínio de outros povos o que, de fato, aconteceu. Nos séculos IX e X, a região foi invadida pelos toltecas, também habitantes da Mesoamérica, que dominaram os maias.

Civilização asteca

A civilização asteca habitou a região onde atualmente fica o México, entre os séculos XIV e XVI. A principal cidade  foi  Tenochtitlán (Cidade do México), localizada em uma região de pântanos próxima do lago Texcoco. A sociedade era organizada em ordem hierárquica. Na base, estavam os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos. No topo, a nobreza composta pelo imperador, sacerdotes e chefes militares. O imperador era, também, o chefe do exército e obrigava a classe baixa da sociedade a realizar um trabalho obrigatório ao seu favor. Isso era feito por meio de trabalhos em obras públicas, como canais de irrigação, estradas, templos e pirâmides. A agricultura asteca era intensamente desenvolvida graças a técnicas eficientes, como as chinampas (ilhas de cultivo) e obras de drenagem. Os principais cultivos eram pimenta, tomate, milho e cacau. Este, inclusive, era usado como moeda de troca pelo povo asteca. A civilização se destacou, também, na invenção de conceitos matemáticos e astronômicos, além de praticar a escrita baseada no uso de símbolos e desenhos.Essa escrita  que usava sinais é  conhecidas como pictográficos, com figuras de serpentes, seres humanos e outros elementos da natureza, formando uma variedade de escrita. Alguns dos pictográficos simbolizavam idéias e outros sons de silabas. O artesanato asteca era dotado de extrema riqueza demonstrada nos objetos de ouro e prata, artigos pintados à mão e tecidos confeccionados por eles mesmos. Assim como os maias, os astecas tinham uma religião politeísta. Os deuses adorados eram relacionados a elementos da natureza, como o deus Sol, Chuva, Trovão e Lua.O desenvolvimento da arquitetura, a propósito, era refletido na construção de pirâmides destinadas a cultos religiosos e sacrifícios humanos em homenagem aos deuses. O intuito era deixar as divindades mais calmas e felizes.Ao contrário dos maias, os astecas formaram um império que, sob o comando de Montezuma II, no início do século XVI, chegou a ser composto por 500 cidades. Porém, seu fim chegou em 1519, através da invasão espanhola.Os europeus dominaram o povo, tomaram grande parte de suas riquezas e os escravizaram nas minas de ouro e prata.

Civilização inca

A civilização inca habitou a região da Cordilheira dos Andes em território correspondente ao Peru, Bolívia, Chile e Equador. A cidade sagrada de Cuzco, capital do Império, foi fundada no século XIII. Seu idioma era o quéchua, falado pelo território em vários dialetos. Foi o maior império entre os três, chegando a 12 milhões de súditos. Suas conquistas territoriais começaram pela cordilheira dos Andes e ao longo da costa do Oceano Pacífico, no início do século XV. Cem anos depois, a civilização atingiu seu auge. A composição da sociedade seguia os moldes das outras civilizações, ou seja, hierarquizada em três camadas: base formada pelos artesãos e camponeses, as classes mais baixas; classe média composta pelos funcionários públicos e trabalhadores especializados e o topo formado pelo imperador e nobreza (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes).O imperador era conhecido por Sapa Inca e considerado um deus na Terra. Recebia pesados impostos dos mais pobres sob a forma de mercadorias ou trabalhos em obras públicas. A economia dos incas era baseada na agricultura de terraços, degraus formados nas costas das montanhas. Neles, plantavam feijão, batata e milho, o alimento sagrado. Criavam animais como a lhama, vicunhas e alpacas. Domesticados, serviam como meio de transporte, além de fonte de carne, leite e lã. No artesanato, ficaram conhecidos pelos objetos feitos em ouro e prata, além de jóias e tecidos de qualidade. Porém, o maior destaque dessa civilização, talvez, esteja na arquitetura. Um grande exemplo está na cidade de Machu Picchu, descoberta em 1911. Sua estrutura conseguiu traduzir como a formação urbana dos incas era eficiente. A civilização ergueu grandes construções, como casas, palácios e templos, tendo como base blocos de pedras encaixadas, bem como canais de irrigação para desviar o curso dos rios para as aldeias. Construíram, ainda, um complexo de estradas ligando todo o império. O sistema tinha duas vias principais no sentido norte-sul: uma, com cerca de 3.600 km, corria ao longo da costa do Pacífico e a outra, com quase a mesma extensão, seguia pelos Andes. Os incas desenvolveram, ainda, o quipo, sistema de contagem praticado em um instrumento feito com cordões coloridos. Cada um representava uma contagem. Com o quipo, os incas somavam e registravam impostos, habitantes e colheitas. A única questão é que, mesmo diante de tantas contribuições, o sistema de escrita inca não foi desenvolvido. Na religião dos incas, eles cultuavam o deus Inti (deus Sol), além de animais sagrados, como o jaguar e condor. Acreditavam, ainda, no Viracocha, o criador de tudo. Infelizmente, os incas foram dominados pelos espanhóis em 1532, poucos anos depois que a dominação dos astecas.

REFERENCIA : https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quem-foram-os-incas-os-maias-e-os-astecas/

ATIVIDADES

1 — Segundo Alexandre Belmonte, “Vários termos têm sido usados para se referir à antiguidade do continente americano: história pré-colombiana, pré-história americana, história pré-hispânica (nos países de colonização espanhola), história do pré-contato (nos EUA), história pré-colonial... Todas essas perspectivas destacam a descoberta e subsequente invasão europeia do continente, a partir de 1492, como um divisor de águas.” Observe o mapa abaixo e, logo em seguida, responda às questões.

a) Qual continente está representado na imagem?

RESPOSTA PESSOAL – Qual  continente vivemos?

b) O que as regiões em destaque representam?

RESPOSTA PESSOAL- Leia a legenda do mapa, qual o assunto do mapa?

c) Segundo o mapa, quais povos ocuparam a América na antiguidade?

RESPOSTA PESSOAL- Leia a legenda do mapa.

d) Dos povos listados no mapa, quais deles você já ouviu falar ou já estudou?

RESPOSTA PESSOAL – Dos povos que você colocou na questão anterior, qual você conhece?

e) Para além dos povos representados na imagem, quais outros você conhece?

RESPOSTA PESSOAL – Qual outro povo vivia nas Américas que não está representado no mapa ?

2 — Os maias habitaram a região da Mesoamérica (atual México, Guatemala, Belize, etc.). Tiveram seu auge durante os século III e X, período que ficou conhecido como Clássico. Os maias são conhecidos por terem tido uma das mais sofisticadas civilizações pré-colombianas. Eles desenvolveram importantes cidades e tiveram conhecimentos avançados em áreas como a Matemática. Segundo especialistas, entre todos os sistemas de escrita existentes na Mesoamérica, a escrita maia é considerada uma das mais desenvolvidas. Esse sistema de escrita foi fruto do intercâmbio cultural com a civilização Olmeca, que anteriormente ocupou aquela região mexicana. Desprovido de um sistema alfabético, a escrita maia contava com um extenso conjunto de caracteres, que representavam sons ou símbolos.

Sobre o sistema de escrita dos maias responda:

a) De acordo com a imagem, como era a escrita maia?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto o item sobre a civilização maia. Que tipo de sinais/símbolos os mais utilizavam?

 b) Levante hipóteses sobre a utilização da escrita na sociedade maia?

RESPOSTA PESSOAL – Para que serve a escrita?

c) Pesquise no livro didático ou na internet mais informações e curiosidades sobre a escrita maia.

RESPOSTA PESSOAL – Observe a imagem complementar, o que você acha de interessante?

3 — Assim como os maias, os astecas também desenvolveram uma escrita própria. O sistema de escrita asteca foi adaptado a partir de sistemas de escrita usados no México central, como a escrita zapoteca. Acredita-se que também a escrita mixteca descende da escrita zapoteca. A escrita asteca era na realidade uma proto-escrita pictográfica e ideográfica, expandida por rébus fonéticos. Ao contrário da escrita maia, não existia um conjunto definido de símbolos ou de regras sobre a sua utilização. Em vez disso, os escribas astecas criavam composições individuais. Cada um deles decidindo como representar as ideias que pretendia transmitir. Observe a imagem e responda às questões abaixo.

a) O que você consegue observar na imagem?

RESPOSTA PESSOAL – O que você vê e que chama sua atenção na escrita asteca?

b) Segundo o texto e a imagem, como era a escrita asteca?

RESPOSTA PESSOAL – Leia o texto no item sobre a civilização asteca. Que sinais e símbolos os astecas  utilizavam?

c) Você consegue identificar o que está escrito no Codex Borbonicus? O que dificulta esse entendimento?

RESPOSTA PESSOAL – Com certeza você não conseguiu ler o codex, por quê?

d) Por que a escrita asteca não é considerada por muitos como um verdadeiro sistema de escrita?

RESPOSTA PESSOAL – Você acha que as imagens acima um texto? Por quê?

4 — Diferentemente dos maias e dos astecas, os incas — povos que habitaram o sul do continente americano — não desenvolveram um sistema de escrita. Porém, os funcionários do imperador utilizavam um instrumento que ficou conhecido como quipo. Abaixo podemos observar a representação de um quipo inca. Faça uma pesquisa no seu livro didático ou na internet e, em seguida, responda as questões abaixo.


a) O que era um quipo?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto o item sobre a civilização inca.

b) Como era feito um quipo?

RESPOSTA PESSOAL – Que tipo de material era utilizado para fazer o quipo? O que faziam com os cordões?

c) Qual era a função do quipo dentro da sociedade inca?

RESPOSTA PESSOAL – Observe a imagem, para que serve o quipo?

 Assistem o vídeo sobre os povos pré-colombianos (astecas, maias e incas)




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