terça-feira, 24 de novembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 6 - semana 4 _ 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 6º VOLUME

Semana 4  História 8º ano

Unidade temática: O Brasil no século XIX

Subtema: O fim da escravidão no Brasil

                                    Liberdade, Liberdade!

   Por mais de 300 anos a famigerada prática de escravizar seres humanos foi um negócio extremamente lucrativo no Brasil. Entretanto, no século XIX, o país era um dos poucos a manter essa prática desumana de sistema de trabalho e começou a sofrer forte pressão inglesa para extingui-la. Importante lembrar que a passagem do século XVIII para o XIX foi marcada pela disseminação do iluminismo na América, alimentando um forte desejo abolicionista em parte das sociedades.

   No Brasil, que após a independência resolveu manter o sistema escravocrata, os imperadores, sobretudo D. Pedro II, passou a sofrer uma intensa pressão da Inglaterra para acabar com o sistema escravocrata, uma vez que os ingleses já haviam abolido essa prática e passaram a usar sua força política para forçar outros países, dependentes de sua economia, a fazer o mesmo. A teoria mais aceita sobre o motivo da Inglaterra em acabar com a escravidão no Atlântico, sobretudo Brasil, era o interesse econômico em aumentar seu mercado consumidor, uma vez que sua crescente produção industrial necessitava de mais compradores. O fim da escravidão no Brasil iria favorecer a contratação de assalariados, possíveis consumidores dos produtos ingleses.

   A economia brasileira focada na produção cafeeira com mão-de-obra escrava dependia deste sistema, fazendo com que suas lideranças ignorassem a pressão inglesa para acabar com a escravidão.

    A resposta inglesa veio com a aprovação da lei Bill Aberdeen em 1.845, autorizando a Marinha da Inglaterra a apreender quaisquer navios negreiros no Oceano Atlântico. Num período de dois anos (1849-1851), cerca de 90 navios foram apreendidos, causando a revolta na sociedade escravocrata brasileira, deteriorando a relação entre os dois países.

     No entanto, ciente que não poderia enfrentar o poderio inglês, foi aprovada no brasil em 1850 a Lei Eusébio de Queiroz, determinando o fim do tráfico negreiro internacional para o Brasil. A solução encontrada pelos grandes fazendeiros foi aumentar o tráfico interno de escravos.

     Em 1871 foi aprovada no Brasil a Lei do Ventre-Livre, declarando que filhos de mulheres escravizadas que nascessem a partir desta data eram considerados livres. No entanto, a criança ficaria com a mãe (escrava) até completar 8 anos e só assim, mediante uma indenização do Estado, poderiam ser libertadas. Sem a indenização, o fazendeiro poderia exigir a permanência da criança em seu poder até a idade de 21 anos.

     Em 1885 foi aprovada a Lei dos Sexagenários, libertando qualquer escravizado que completasse a idade de 60 anos, ficando este a trabalhar mais três anos para o fazendeiro como indenização. Os senhores de escravos consideravam um bom negócio, visto que a grande maioria dos escravizados não chegavam a esta idade e se chegassem, eram considerados improdutivos.

     Na década de 80 do século XIX, setores abolicionistas da sociedade brasileira passaram a exercer forte pressão para o fim da escravidão. Fugas eram promovidas, quilombos eram fortificados, deixando grande parte dos fazendeiros em situação delicada mediante os desejos abolicionistas.

     No dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel, provisoriamente no poder, assinou a Lei Áurea, determinando o fim da escravidão no Brasil. O que poderia representar uma grande catástrofe à produção agrícola brasileira, a abolição não modificou de imediato as relações entre escravizados e fazendeiros num primeiro momento. Uma vez libertos e sem direito a indenização, os escravizados não tinham garantia de sustento se deixassem suas fazendas, fazendo com que muitos decidissem permanecer nas terras dos senhores em sistema similar de trabalho. Em outros casos, os recém libertos entravam em acordo com os senhores para continuar trabalhando nas fazendas em troca de algum sustento e nas áreas urbanas, especialmente Rio de Janeiro e São Paulo, buscavam algum sustento realizando serviços considerados perigosos para a elite dominante. O que podemos afirmar é que a Lei Áurea foi um grande alento aos humanos escravizados, uma vez que lhes concedia o direito inalienável de serem, livres, mas não resolveu o grave problema do preconceito racial da elite branca dominante, determinando para os recém libertos serviços considerados aviltantes e precárias moradias em cortiços, onde era comum a proliferação de doenças. A abolição não resolveu o problema do preconceito.

ATIVIDADE 1 - De acordo com o texto, qual a teoria mais aceita sobre os motivos do interesse inglês em extinguir a escravidão no Brasil?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

ATIVIDADE 2 – Explique as leis criadas ao longo do século XIX que determinaram o processo gradual de abolição?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

ATIVIDADE 3 – Na sua opinião, a abolição resolveu definitivamente o processo de discriminação das pessoas negras na sociedade brasileira?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

Assista ao vídeo sobre o fim da escravidão no Brasil



Plano de estudo tutorado volume 6 - semana 4 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 6

4º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – Lógica de organização política

Subtema: O Islã e sua expansão

                                           O Islã e sua expansão

   Enquanto o cristianismo se consolidava no mundo bizantino, numa região do Oriente Médio – a Arábia – os povos que ali viviam se uniram em torno de uma nova religião, o Islamismo. A civilização árabe desenvolveu-se na Península Arábica, onde hoje é a Arábia Saudita. A maior parte do território é coberta por deserto. É uma região de clima quente e seco, onde desertos ocupam 80% do território.

    Até o início do século VII, os árabes não tinham um Estado único. Os antigos povos tinham uma organização social baseada nos laços de parentesco entre tribos. Os membros destas tribos escolhiam os líderes que comandavam as várias famílias. Os chefes controlavam os oásis e dominavam as rotas comerciais que cortavam toda a península. Por estar situada em um oásis, Meca constituía um ponto de parada das caravanas que transportavam mercadorias. Nesse mesmo século ocorreram mudanças importantes no modo de vida dos habitantes da península Arábica, pois vários mercadores tiveram contato com os bizantinos e outros povos e passaram a conhecer os fundamentos de religiões diversas, dentre elas, o cristianismo. Vale ressaltar que os antigos árabes eram politeístas animistas, isto é, acreditavam em diversos deuses e cultuavam elementos da natureza.

     Entre os mercadores que conheceram outras religiões inclui-se Maomé. Nascido em Meca (570), pertencia a uma família poderosa, do clã hashemita. Segundo a tradição islâmica, durante uma de suas viagens, Maomé, aos 40 anos, teve a sua primeira revelação divina. Um anjo teria confiado a ele a missão de pregar a crença em um Deus único e universal, Alá. Assim, Maomé adotou o monoteísmo e, afirmando ser o profeta escolhido por Alá, iniciou suas pregações.

   No início, os ensinamentos e as pregações de Maomé estiveram limitados a um pequeno grupo de jovens, mercadores, artesãos e escravos. Fortalecido pelo aumento do número de adeptos, Maomé passou a condenar abertamente o politeísmo, fato que provocou o descontentamento de líderes políticos. Dessa forma, Maomé e seus seguidores passaram a ser duramente perseguidos e, por essa razão, decidiram abandonar Meca e se estabeleceram em Medina. Essa mudança, que ocorreu em 622, ficou conhecida como Hégira (receber proteção e acolhimento em um lugar que não é o seu, exílio). Em Medina ele fundou a primeira experiência do Estado Islâmico, na qual o chefe religioso era também chefe político e as leis eram baseadas em leis religiosas. Também fundou a primeira mesquita e construiu um exército formado por fiéis. Em 630, esse exército conquistou Meca. As divindades da Caaba (templo onde eram cultuados deuses) foram destruídas e o templo tornou-se um lugar de orações para Alá. O único objeto mantido no templo é a Pedra Negra, que foi incorporada à tradição islâmica. O Islamismo difundiu-se por toda a Arábia e seus habitantes foram se unificando em torno da nova religião.

ATIVIDADE 1 - A “cidade do profeta” foi uma cidade árabe que abrigou Maomé quando ele fugia de seus perseguidores. Qual o nome desta cidade? Qual a importância política e religiosa desta cidade para os árabes? Como se chama o santuário que existe nesta cidade? Ele já existia antes de Maomé?

RESPOSTA PESSOAL- Leia com atenção o texto suporte e observe as palavras destacadas.

ATIVIDADE 2 - Coloque V para as afirmativas VERDADEIRAS e F para as FALSAS

(V) O Islamismo é uma religião monoteísta porque prega a existência de um único Deus, Alá.

(F) A cidade santa do Islamismo é Medina e todo muçulmano deve visitá-la pelo menos três vezes ao ano.

(F) Para o islamismo, Deus deve ser representado em esculturas e pinturas, dentro dos templos.

(F) Toda a Europa se converteu à nova religião.

OBSERVAÇÃO – QUESTÃO MAL ELABORADA QUE PODE GERAR ERRO DE INTERPRETAÇAO.

ATIVIDADE 3 – Leia o texto e responda:

                                       O Islamismo hoje

“Atualmente, o Islamismo agrupa mais de 1,5 bilhão de fiéis no mundo todo. Na Ásia, o Islã é a religião predominante nos países do Oriente Médio (menos Israel), no Afeganistão, no Paquistão, na Indonésia, em Bangladesh, na Malásia e na maior parte dos países asiáticos da antiga União Soviética.

Na África, o Islã é a religião mais professada nos países árabes do norte do continente e na chamada região do Sahel, onde estão Chade, Mali, Sudão, Senegal e outros países. Na Europa, os muçulmanos predominam na Albânia e na Bósnia-Herzegovina.

Mesmo não sendo predominante, o islã tem muitos seguidores na China, na Rússia, na Índia, na Europa Ocidental, nos Estados Unidos e no Brasil. Isso significa que milhões de pessoas nesses países, mesmo não sendo árabes que vivem no Egito, são cristãos. Portanto, nem todo árabe é muçulmano e nem todo muçulmano é árabe.” PROJETO ARARIBÁ. História.



a) O Islã é a religião predominante na maioria dos países do Oriente Médio, exceto em qual país?

RESPOSTA PESSOAL- Leia com atenção o texto suporte e observe as palavras destacadas.

b) Em qual continente a religião é mais professada?

RESPOSTA PESSOAL- Observe com atenção o mapa.

c) Em quais outros países o Islã tem muitos seguidores?

RESPOSTA PESSOAL- Fora os países asiáticos, quais outros países que a religião islâmica tem grande numero de seguidores.

d) Há cristãos que vivem no continente africano? O que significa dizer que nem todo árabe é muçulmano?

RESPOSTA PESSOAL- Leia com atenção os dois textos – O islã e sua expansão e O Islamismo hoje- eles ajudaram na conclusão. Achei a questão mal elaborada

ATIVIDADE 4 – Pesquise e escreva o significado de:

a) Caaba:

b) Alcorão

c) Jihad

RESPOSTA PESSOAL- Vou indicar um link confiável sobre a religião islâmica/ muçulmana. http://www.fambras.org.br/o-islam. Cuidado com sites preconceituosos.

ATIVIDADE 5- Atualmente, há no mundo cerca de 1,5 bilhão de adeptos do islamismo. Essa religião é seguida pela maioria da população de vários países da Ásia e da África e tem fiéis por todo o planeta, inclusive no Brasil. Nos últimos tempos, muitas referências são feitas ao islamismo nos meios de comunicação. Isso ocorre principalmente em função dos conflitos armados no Oriente Médio, onde essa religião tem forte presença. A ligação entre islamismo e conflitos, porém, contribuiu para uma visão equivocada desta religião. A maioria dos islâmicos condena o uso da violência, pregando a coexistência pacífica entre os povos. Pesquise e escreva sobre o significado da palavra Islã e quais são os fundamentos do islamismo.

RESPOSTA PESSOAL- Vou indicar um link confiável sobre a religião islâmica/ muçulmana. http://www.fambras.org.br/o-islam. Cuidado com sites preconceituosos.

ATIVIDADE 6 - Com a morte de Maomé, em 632, o Estado muçulmano passou a ser governado por califas, sucessores do profeta. Dessa forma, começaram a aparecer desacordos entre alguns grupos muçulmanos, sendo os principais os Sunitas e os Xiitas. Descreva as principais diferenças entre eles.



RESPOSTA PESSOAL- Observe a imagem com atenção e numere as diferenças.

Assista ao vídeo sobre o Islamismo



quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 6 - semana 3 - 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 6º VOLUME

Semana 3  História 8º ano

Unidade temática: O Brasil no século XIX

Subtema: Principais atividades econômicas do segundo reinado no Brasil  

                                        E que reine o café!

    Hummm, café quentinho pela manhã. Alguns tomam puro, outros com leite, alguns sem açúcar, outros bem adocicados. Independentemente da forma que se tome o café atualmente é umas das bebidas mais populares das sociedades brasileiras e mundiais. Este produto teria sido cultivado originalmente na Etiópia como estimulante de rebanhos e se transformado em bebida pelos árabes ainda no Império Otomano, posteriormente, teria chegado à Europa no século XIV e trazido às Américas pelos colonizadores.

   No Brasil, este produto foi introduzido no início do século XVIII, oriundos das plantações da Guiana Francesa e ganhou adeptos na região do Rio de Janeiro, onde era trabalhado inicialmente para consumo doméstico, ganhando mais visibilidade ao final deste século devido ao aumento da demanda vindo dos países ocidentais, originando a expansão das plantações.

     As primeiras grandes plantações de café no Brasil, com produção destinada ao consumo externo tiveram grande sucesso nas terras do Vale do Paraíba, entre São Paulo e Rio de Janeiro, favorecidas pela abundância de terras, clima favorável e mão-de-obra escrava farta, tornando as cidades daquela região como grandes polos produtores de café brasileiro no Segundo Reinado. O sistema produtivo era simples, baseado apenas na expansão de áreas cultivadas sem se preocupar com inovações técnicas para aumentar a qualidade do produto. Este fator associado ao trabalho escravo e a proximidade com os portos marítimos, faziam do café um produto extremamente

lucrativo aos fazendeiros da região.

    Por outro lado, esta falta de investimento técnico-científico no sistema produtivo causou o enfraquecimento do solo na região do Vale do Paraíba, diminuindo a qualidade do produto e levando a produção a um processo de declínio e decadência. A solução encontrada pelos produtores foi migrar as plantações para a região do Oeste Paulista, onde terras férteis e novos investimentos técnicos fizeram destes cafezais os mais lucrativos de toda a produção do Império, tomando o posto do Vale do Paraíba.

    Além do café, o Segundo Reinado teve períodos de destaque para outras atividades econômicas, variando o período e região onde eram produzidas. Um grande exemplo disso, foi a grande demanda pelo algodão brasileiro produzido no Maranhão e em Pernambuco em função da queda produtiva americana no período da Guerra de Secessão (1.861-1.865) naquele país e a grande produção de látex (matéria-prima da borracha) na região amazônica à partir de 1.870, levando um grande contingente de trabalhadores nordestinos a migrar para aquela região. Tendo o café como principal produto de exportação brasileiro, fortaleceu a figura política dos grandes fazendeiros na sociedade brasileira, consolidando-se definitivamente nos primeiros anos de República no século XX.

1 - Com base no texto estudado e com auxílio de seu livro didático, responda

a) De acordo com o texto, quais atividades econômicas destinadas à exportação tinham destaque no Segundo Reinado?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

b) O que favorecia a produção de café no Vale do Paraíba?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

c) O que favorecia a produção de café no Oeste Paulista?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

d) Quais fatores levaram a produção do Vale do Paraíba ao declínio?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

e) Qual o motivo da alta demanda de algodão brasileiro na segunda metade do século XIX?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

Assista ao vídeo sobre a economia brasileira no segundo reinado




terça-feira, 17 de novembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 6 - semana 3 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 6

3 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – Lógica de organização política

Subtema: O Império Bizantino e o Cristianismo

                              O Império Bizantino e o Cristianismo

       A origem do Império Bizantino está ligada às mudanças ocorridas no centro do poder administrativo do Império Romano, a partir de meados do século III. No ano de 395 d.C., o Imperador Teodósio dividiu o enfraquecido Império Romano em duas partes: Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente.

        Enquanto invasores bárbaros devastavam o Império Romano do Ocidente, o Império Romano do Oriente e sua capital, Constantinopla (hoje Istambul), prosperavam. A localização era privilegiada, pois havia sido construída numa encruzilhada de importante rota marítima (entre o Mar Negro e o Mar Mediterrâneo). Seu primeiro imperador, Constantino (governou de 324 a 337), promovera a tolerância religiosa e fizera do cristianismo a religião oficial do Império.

       O apogeu do Império Bizantino foi alcançado na época do imperador Justiniano (século VI). Ele dirigiu a redação da importante coleção de leis, o código Justiniano. Quando Justiniano morreu, em 565, o Império Bizantino se estendia da Espanha à Pérsia.

        A forte religiosidade no Império Bizantino refletiu-se nas manifestações artísticas: pinturas, mosaicos, iluminuras, afrescos, esculturas, literatura e arquitetura eram expressões artísticas que exaltavam principalmente acontecimentos bíblicos, a vida dos santos, a importância da fé. Além do aspecto religioso, a arte bizantina valorizava a figura do imperador, apresentando-o como um mediador entre Deus e o ser humano.

Atividade 1- O turbulento período de invasões bárbaras foi acompanhado, na Europa Ocidental, por uma difusão gradual do Cristianismo. O imperador Constantino (306 – 337), considerado o último dos grandes imperadores romanos, garantiu a liberdade de culto dos cristãos. Depois disso, a religião cristã se disseminou por todo o Império Romano. O Cristianismo tornou-se a religião oficial desse Império em 391, sob o governo de Teodósio, que reconhecia, dessa forma, o sucesso do novo credo. Daí em diante, ele foi adotado por um número cada vez maior de pessoas. Pelo que você compreendeu, qual foi à importância do imperador romano Constantino na história do cristianismo?

RESPOSTA PESSOAL – Leia com atenção o texto suporte da pergunta, a resposta está nele.

Atividade 2- Observe o mapa e responda:


a) Em que continente situava-se Constantinopla? Lembre-se que esta região hoje faz parte do território da Turquia.

RESPOSTA PESSOAL - A Turquia está localizada na fronteira entre dois continentes, a Europa e a Ásia. Observe com atenção o mapa, a cidade de Constantinopla fica em qual lado: Europa ou Ásia?

b) A localização geográfica teve importância na história de Bizâncio? Justifique.

RESPOSTA PESSOAL- Se o Império Bizantino localiza-se entre dois continentes importantes, você acha que isso é importante? Por quê?

c) Quais os meios de transporte utilizados pelos mercadores de Constantinopla?

RESPOSTA PESSOAL – O Império Bizantino era banhado pelos seguintes mares: Mar Negro, Mar Mediterrâneo e Mar Egeu. Para transportar as mercadorias da África para Europa / Ásia, qual melhor meio de transporte (rapidez). Lembrando que naquela época não existia carro nem avião.

Atividade 3- Qual a importância histórica de Justiniano para o Império Bizantino?

RESPOSTA PESSOAL- Leia com a atenção e observe as palavras em negrito.

Atividade 4 – Em seu caderno, faça uma lista dos principais aspectos do apogeu e da queda de Bizâncio.

RESPOSTA PESSOAL- Vou indicar uma página confiável para você ler e indicar esses aspectos.

https://www.todamateria.com.br/imperio-bizantino/

Pra facilitar reproduza o quadro abaixo:

                                                                      IMPERIO BIZANTINO

 

APOGEU ( PONTO MAXIMO DE DESTAQUE)

QUEDA

 

 

 

Atividade 5 – Explique à afirmativa: “A sociedade bizantina era essencialmente urbana.”

RESPOSTA PESSOAL- Economicamente, Império Bizantino não destacou na produção agrícola, mas no comércio. Vamos pensar, onde o comércio é mais viável no campo ou na cidade (mais consumidores) ?

Atividade 6 – Aponte as principais características da arte bizantina.

RESPOSTA PESSOAL- Leia com a atenção e observe as palavras em negrito.

ASSISTA AO VÍDEO SOBRE O IMPÉRIO BIZANTINO




quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 6 - semana 2- 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 6º VOLUME

Semana 2  História 8º ano

Unidade temática: O Brasil no século XIX

Subtema: Guerra do Paraguai

                                                A morte na Bacia do Prata

      A Bacia do Prata é formada pelas águas dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai e no século XIX representava a única comunicação da província do Mato Grosso com a capital do Império Brasileiro, o Rio de Janeiro. Representava também a única forma de escoamento da produção paraguaia, uma vez que este país não tinha saídas para o mar, fazendo-os dependentes das águas destes rios para sobreviver economicamente.

    Em 1864 o Brasil era governado pelo Imperador D. Pedro II, no que foi chamado de Segundo Reinado e buscava continuar exercendo seu domínio político sobre as sociedades cisplatinas, desta vez, visava interferir politicamente nas eleições uruguaias, marcadas para aquele ano. Dois grupos políticos disputavam o poder no Uruguai, os Colorados e os Blancos, o Império brasileiro era apoiador dos primeiros e decidiu invadir o país vizinho para garantir a vitória dos Colorados.

    O Paraguai era governado por Francisco Solano López e era aliado dos Blancos e ao receber a notícia da invasão brasileira ao Uruguai para apoiar os Colorados, rompeu relações diplomáticas com o Império Brasileiro em outubro de 1864. No mês seguinte, o governo do Paraguai apreendeu o navio brasileiro Marquês de Olinda, que rumava para a cidade de Cuiabá no Mato Grosso. A situação agrava-se em dezembro quando um exército paraguaio composto por cerca de 7.700 militares invade e domina facilmente a região da província do Mato Grosso. A diferença de efetivos militares era imensa, enquanto os paraguaios contavam com quase 8 mil homens, as forças brasileiras na região eram representadas apenas por 875 militares do Exército e cerca de 3 mil homens da Guarda Nacional.

    Após dominar a região de Mato Grosso, Solano López mobilizou suas tropas para socorrer seus aliados Blancos no Uruguai na guerra contra as tropas brasileiras, para isso solicitou ao líder argentino, Bartolomé Mitre, que permitisse a passagem de suas tropas pela região de Corrientes para invadir o território do Rio Grande do Sul. Mitre era aliado aos Colorados e negou a passagem aos paraguaios, diante da recusa, López declara guerra à Argentina e invade a região de Corrientes.

    A declaração de guerra à Argentina formaliza a criação da Tríplice Aliança, unificando as tropas de Brasil, Argentina e os colorados uruguaios, visando derrotar os Blancos e as tropas de Solano Lopez do Paraguai a partir de 1865. A investida paraguaia em Corrientes foi um grande fracasso e López teve que adotar uma posição meramente defensiva no conflito, buscando evitar que as tropas da Tríplice Aliança invadam seu país.

    A batalha mais importante deste conflito ocorreu entre as forças navais brasileiras e paraguaias no que foi chamada de Batalha de Riachuelo, onde a Marinha do Brasil alcançou importante vitória, destruindo grande parte das forças navais paraguaias e deixando a bacia platina sob o controle da forças da Tríplice Aliança, deixando as tropas de Solano López isoladas no Paraguai.

    A guerra só chegou ao fim quando tropas brasileiras matam Francisco Solano Lopez em 1870 na Batalha de Cerro Corá. Para os países envolvidos, a Guerra do Paraguai trouxe resultados diferentes e talvez menos valiosos do que o esperado. Para Argentina e Uruguai, trouxe consolidação política na região, mas não trouxe estabilidade política para suas nações, já para o Brasil, a guerra representou uma profunda crise econômica, uma vez que o Império Brasileiro custeava quase todas as despesas da Tríplice Aliança, resultando em gastos que estouraram o orçamento brasileiro. Entretanto, o Exército Brasileiro voltou ao país extremamente valorizado, com seus líderes considerados heróis nacionais, dando a este grupo social um grande poder político na segunda metade do século XIX no Brasil.

   O país mais prejudicado no conflito foi justamente o Paraguai, uma vez que o conflito ocorreu em suas terras, gerando grande destruição de sua infraestrutura e economia. Como perda de guerra teve que ceder parte de seus territórios à Argentina e ao Brasil, enfraquecendo ainda mais suas tentativas de recuperação. A população teve um grande número de baixas, estima-se que ao menos 150 mil paraguaios tenham perdido a vida no conflito, equivalente a um quinto da população na época. Até os dias atuais, a sociedade paraguaia busca se recuperar deste violento conflito.

 ATIVIDADE 1 - Diante do texto acima, responda às seguintes questões acerca da Guerra do Paraguai:

a) Qual era o interesse do governo brasileiro nas eleições uruguaias de 1864?

RESPOSTA PESSOAL - Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

b) Qual a importância econômica da Bacia do Prata para região no século XIX?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

c) O que foi a Tríplice Aliança?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

d) Qual o impacto do conflito para a nação paraguaia?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

e) Porque podemos afirmar que o conflito foi oneroso ao Império Brasileiro?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

Assista ao vídeo sobre a Guerra do Paraguai



terça-feira, 10 de novembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 6 - semana 2 - 6º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 6

2 º SEMANA HISTÓRIA 6º ANO

Unidade temática – Lógica de organização política

Subtema: Os reinos germânicos

                                   Os reinos germânicos

    Como estudamos anteriormente, no mundo romano predominou o modo de produção escravista. A partir do século III, o escravismo romano entra em crise. A produção agrícola entrou em queda. Depois que o Império Romano se dissolveu, a Europa ficou dividida em pequenos reinos, cada um deles governado por um grupo de povos germânicos invasores.

   Os povos germânicos dividiam-se em vários grupos, com grandes diferenças culturais entre si. Entre esses povos se destacavam os francos, os godos, os vândalos, os anglos, os saxões, os lombardos, entre outros. Mesmo com algumas diferenças, eles apresentavam semelhanças em suas formas de organização econômica, política e social.     

   Esses povos praticavam a agricultura plantando coletivamente produtos como trigo, cevada e centeio e criavam rebanhos de boi, porcos e carneiros. Praticavam o comércio a base de trocas de mercadorias. Eram politeístas, acreditavam em vários Deuses, principalmente Odin, deus da guerra e da magia.

    A organização social baseava-se na família, tendo o pai como a figura central. Os germânicos eram muito independentes, o que dificultava a formação de um Estado com poder centralizado. Em épocas de guerra, eles escolhiam um chefe, que liderava o comitatus (grupo de guerreiros armados). Em uma sociedade militarizada, o chefe guerreiro era uma das figuras mais importantes da tribo. Com o tempo, a liderança do chefe guerreiro passou a ser hereditária. Durante os séculos V e início do século VI, os germânicos fixaram-se em terras das antigas aristocracias romanas. Assim, os líderes guerreiros tornaram-se reis.

ATIVIDADE 1 - Entre os reinos germânicos, houve um que se tornou muito poderoso: o Reino Franco. No início do século V, eles ocuparam a Gália, região da atual França, e conseguiram uma maior estabilidade devido às relações estabelecidas com a Igreja Católica que, naquela época, passava por um período de fortalecimento. A expansão do Reino Franco ganhou impulso com o Rei Clóvis (466-511), da dinastia Merovíngia. Em fins do século V, Clóvis se converteu ao cristianismo. Explique por que Clóvis teria se convertido? Quais os fatores motivaram esta aliança? Comente a relação entre a Igreja e o Reino Franco.

RESPOSTA PESSOAL- Vamos pensar um pouco! Sou um povo invasor, a população deste território invadido é cristã. Por que apesar de acreditar em vários deuses vou mudar de religião que crê num só deus. Qual meu interesse? Será que vou ser mais bem aceito e obedecido ser for cristão?

ATIVIDADE 2 - Após a morte de Clóvis, o reino Franco passou por um período de divisões entre os herdeiros do trono e se enfraqueceu. As funções do rei passaram a ser desempenhadas por um alto funcionário da corte, os prefeitos do palácio, também chamados de mordomos dos palácios. Um desses prefeitos do palácio foi Carlos Martel, que conquistou muito prestígio por ter comandado o exército franco que deteve o avanço dos muçulmanos. Após a sua morte, inicia-se a Dinastia Carolíngia, sob o comando de Pepino, o Breve. Para reforçar o poder, Pepino fez um acordo político com o Papa, enviou tropas para a Itália e ajudou-o a se tornar o rei de Roma. O sucessor de Pepino ao trono foi seu filho Carlos Magno, que governou durante 46 anos. Agora é com você! Pesquise em livros ou na internet quais foram as principais características políticas, econômicas e culturais do reinado de Carlos Magno.

RESPOSTA PESSOAL- Indico paginas confiáveis de pesquisa. Leia com atenção os textos

 https://www.sohistoria.com.br/ef2/carolingio/p1.php

https://www.todamateria.com.br/quem-foi-carlos-magno/

Para facilitar reproduza o quadro abaixo:

                                                    REINO DE CARLOS MAGNO

 

POLITICA

 

ECONOMIA

 

CULTURA

 

ATIVIDADE 3 - Produza um texto sobre os povos germânicos, abordando os seguintes aspectos:

• como viviam;

• como obtinham seus alimentos;

• como estava organizada a sua sociedade;

• como eram suas leis;

• como eram suas crenças religiosas.

RESPOSTA PESSOAL- Leia com atenção o texto suporte e observe as palavras destacadas.

ATIVIDADE 4 – Preencha o dado abaixo, referente aos Germânicos e aos Romanos.

 

ROMANOS

GERMANOS

ECONOMIA

 

 

ORGANIZAÇAO SOCIAL

 

 

ORGANIZAÇAO POLITICA

 

 

RELIGIAO

 

 

RESPOSTA PESSOAL- Volte a questão anterior para ter as informações sobre os germanos e ao PET 5 para saber sobre os romanos.

Assista ao vídeo sobre os povos germânicos



quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Plano de estudo tutorado volume 6 - semana 1 - 8º ano

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 6º VOLUME

Semana 1  História 8º ano

Unidade temática: O Brasil no século XIX

Subtema:As  forças políticas no início do Segundo Reinado no Brasil

                   As Forças Políticas no início do Segundo Reinado no Brasil

Quem vai controlar o jovem imperador brasileiro, D. Pedro II?

   O Segundo Reinado no Brasil foi o período mais longo em que um governante esteve à frente do poder em nosso país, iniciando-se em 1.840, com o chamado “Golpe da Maioridade”, antecipando a posse de D. Pedro II, então com 14 anos de idade e terminando em 1.889 com a Proclamação da República. A turbulenta posse do jovem imperador foi reflexo da instabilidade política brasileira no Período Regencial, em que os membros liberais da sociedade anteciparam a chegada ao trono de Pedro de Alcântara para frear o que consideravam um retorno ao conservadorismo da Regência Araújo Lima.

   O cenário político nacional com um jovem de 14 anos sentado no trono do império brasileiro em um período em que várias rebeliões eclodiram em todo o território e as incertezas da capacidade de governar do novo imperador fizeram com que os grupos políticos dominantes buscassem um papel protagonista nesta instável sociedade. Os antigos regressistas, apoiados pelas lideranças das províncias nordestinas, altos funcionários do governo, comerciantes e grandes proprietários de terra fundaram o Partido Conservador enquanto as lideranças do Centro-Sul e membros da sociedade urbana criaram o Partido Liberal. Ambos buscavam o domínio do Parlamento brasileiro no intuito de tentar estar mais próximos das tomadas de decisão do jovem Imperador.

   Os Liberais formaram o primeiro ministério de D. Pedro II, favorecidos pelo fato de terem sido responsáveis pelo Golpe da Maioridade, mas os conservadores eram a maioria na Câmara dos Deputados e exigiram novas eleições para o Parlamento, que ocorreu em outubro de 1.840, mediante vários casos de violência, corrupção e fraudes eleitorais pelos dois partidos. Os Liberais saíram-se vitoriosos, causando novo pedido dos Conservadores para realização de eleições e em revoltas liberais nas províncias de Minas Gerais e São Paulo.

  Em 1.847, visando estabilizar o cenário político do Brasil, o Imperador cria o cargo de Presidente do Conselho de Ministros, no que ficou conhecido como primeira experiência parlamentarista no Brasil ou “Parlamentarismo à Brasileira”. No modelo brasileiro, D. Pedro II, valendo-se do Poder Moderador, nomeava o Presidente deste conselho que por sua vez escolhia o gabinete ministerial, posteriormente novas eleições eram realizadas para confirmar a maioria do Partido neste gabinete. Este sistema perdurou por quase todo o Segundo Reinado.

ATIVIDADE 1 – Quais os partidos políticos que se consolidaram após 1.840 no Brasil e quais grupos sociais os formavam?

RESPOSTA PESSOAL- Leia o texto com atenção. Preste atenção nas palavras em negrito.

ATIVIDADE 2 - Porque podemos dizer que o Partido Liberal tinha mais proximidade com o jovem imperador nos primeiros anos de seu reinado?

RESPOSTA PESSOAL- Leia com atenção o texto, o que os liberais fizeram que os aproximassem de D. Pedro II.

ATIVIDADE 3 - Busque na internet ou consulte seu professor de história sobre o modelo de monarquia parlamentarista na Inglaterra e compare com o modelo adotado no Brasil no Segundo Reinado.

RESPOSTA PESSOAL- Observe com atenção a imagem abaixo. Qual a diferença entre o parlamentarismo inglês e o brasileiro?


Assista ao vídeo sobre a politica no Segundo Reinado




PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4 SEMANA 2 - 6º ANO

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