segunda-feira, 25 de maio de 2020

Plano de estudo tutorado semana 3 - 6º ano

Unidade temática: Tempo, espaço e formas de registros

Subtema: Mudanças e permanências

    Estudamos em sala de aula que História estuda o passado, para entender o presente e mudar ou não nossas ações para que possamos ter um futuro melhor. Dê como exemplo a situação dos negros e mulheres na sociedade brasileira atual. Por inúmeras razões históricas esses dois grupos sofrem discriminações, então o que podemos fazer para mudar isso? Muitas são as discussões sobre o tema.  E a luta vai ser longa.

     Mas vamos para questões mais simples  do dia a dia , abaixo segue um texto sobre a infância nos anos 1960 e 1970.

                                                              A infância nos anos 60 e 70

         Cai uma chuva torrencial lá fora. Da janela do apartamento vejo a água correndo, carregando montanhas de lixo. Por um instante fiquei lembrando-se de minha infância, em Rio Claro, nos anos 60 e 70. Chuva era sinônimo de diversão! Andar de bicicleta sentindo a chuva bater forte no rosto, brincar na enxurrada – correndo na água ou soltando barquinhos de papel. Quem foi criança nos anos 60 e 70, sabia o que era brincar, sim senhor!

         Tudo muito simples – latinhas, pneus velhos, jornais, folhas usadas de caderno – e brincadeiras aconteciam. Uma latinha com água, um talo de mamona (ou pedaço de mangueira de jardim) e sabão em pó. Pronto! Estava pronta a brincadeira. Era só enfiar o canudo na água ensaboada e soprar. Dezenas de bolinhas transparentes bailavam no ar até estourar. Confesso que, por diversas vezes, engoli a água com sabão. Fazíamos competições – quem fazia a bolha maior? Naquela época era simples fazer uma criança feliz!Tudo se transformava em brinquedo ou brincadeira, graças a nossa criatividade. Diversão garantida por um longo período. Gosto de lembrar isso tudo não com melancolia, mas com aquele sabor de nostalgia, de saudade. Sem lamentar a infância pobre, com poucos recursos…

            Tive muitos amigos, brincávamos juntos (meninas e meninos), brigávamos muito (meia hora depois, ficávamos “de bem”), dividíamos brinquedos e guloseimas. Tive apelidos, coloquei apelidos e, tudo bem? Não se conhecia a palavra bullying, e essas perseguições vergonhosas ainda não era coisa que traumatizava tanto. Ralei joelho, arranquei a tampa do dedão, furei o pé com prego enferrujado, briguei na rua, toquei campainha e saí correndo, fiquei de castigo, apanhei de chinelo, de cinto, de vara. Brinquei de pega-pega, esconde-esconde, passa-anel, morto-vivo, batata-quente, cobra-cega,policia e ladrão, pular corda, pião, bolinha de gude, rodei pneu, tive balanço no flamboyant que tinha em frente a minha casa e muito, muito mais. Brinquei na terra, no barro, na lama, na areia, peguei peixinho e girino no rio, coloquei chinelo na enxurrada, fiz barquinho de papel. Fiz e soltei muita pipa! 

           Depois que tive filhos comecei a me questionar sobre isso. Percebo uma diferença nítida de comportamento das crianças de antigamente em relação às crianças de hoje. São vários os fatores que podem ter influenciado esta mudança. Não sei se há uma comprovação científica para o que estou dizendo, apenas conhecimento empírico.

Talvez a tecnologia tenha favorecido o estímulo da inteligência dessas crianças, talvez a ausência dos pais que trabalham fora tenha incentivado a independência delas, talvez a modernidade tenha feito com que as coisas simples parecessem sem graça aos olhos dos pequeninos, talvez o acesso precoce as informações desnecessárias tenha roubado a ingenuidade delas, talvez o aumento da violência nas ruas tenha afastado essas crianças umas das outras. Sinceramente, não sei. O fato é que elas são diferentes aos meus olhos. E isso me incomoda.

           A maioria não se interessa por brinquedos simples, tudo o que desejam é ficar em frente ao tablet, celular e TV, morrem de medo de bichos, não gostam de sol, de mato, de chuva, de lama, acham que brinquedo é descartável e diversão se resume em shopping. Já tem gente falando sobre a morte da infância. Não diria tanto, mas talvez eu chamaria de infância sem graça.Muitas estão se tornando adultas demais, independentes demais, intolerantes demais, ansiosas demais, sensuais demais, modernas demais.Será que isso é pior, melhor ou não faz diferença?

           Estive conversando com uma senhora mãe de seis filhos, já adultos. Eu estava compartilhando com ela sobre a dificuldade que as crianças de hoje tem de se concentrar em alguma atividade, de obedecer aos pais, de compartilhar com amigos ou irmãos, de dividir, enfim. Foi quando ela me disse: “Minha filha, eu criei meus seis filhos praticamente sozinha e eles ficavam horas brincando com brinquedos imaginários, ou com latas de mantimentos e colheres de pau, enquanto eu fazia o almoço e arrumava a casa, enquanto hoje, meus netos não param um minuto, nem com vários brinquedos de última geração espalhados pela casa.” E ainda acrescentou: “Não se preocupe, as crianças de hoje são diferentes sim. São independes e autoritárias. São agitadas demais e inquietas, além dos vários problemas de saúde que antigamente não existia (ou não se sabia).” Daí eu não preciso de pesquisa científica para comprovar o que eu penso. Fico com a opinião experiente dessa mulher. E claro, é tranquilizante saber que não sou frouxa, incompetente ou mole. O problema está na geração high tech de hoje em dia… hahaha.

In: Simplicidade das coisas, Augusto Martini.

ATIVIDADE 1- Faça uma pesquisa e registre no quadro o que mudou e o que permanece em nossa sociedade. Para isso, peça ajuda aos seus pais e responsáveis.

RESPOSTA PESSOAL. Antes da suspensão das aulas presenciais ,você fez uma entrevista com um adulto e uma atividade avaliativa comparando sua infância com a do entrevistado. Com essas informações complete o quadro abaixo:

  MUDOU PERMANECEU
 FORMAS DE DIVERSÃO
 

 
 VESTUARIO
 

 
 BRINCADEIRAS INFANTIS
 

 
 PROFISSOES  
 

ATIVIDADE 2-COMPARE AS DUAS FOTOS DO BAIRRO DE COPABCABANA E MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA.


(  ) As duas fotos pertencem á mesma época.

(X) A paisagem foi modificada com o passar do tempo.

(  ) O número de residências diminuiu com o passar do tempo.

(  ) O número de moradores diminuiu com o passar do tempo.



Plano de estudo tutorado semana 2 - 8º ano

Unidade temática: O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise

Subtema: Revolução inglesa.

                               REVOLUÇÃO INGLESA: O FIM E A VOLTA DA MONARQUIA

    Processo que durou cerca de quarenta e sete anos (1642-1689) e que marcou o fim da monarquia absolutista, a revolução inglesa pode ser considerada como um dos principais marcos da história da Inglaterra. Passando por reis, falso republicano, golpe de estado e guerra sem derramar uma gota de sangue, entenderemos como os ingleses implementaram a monarquia parlamentarista que está em vigor até os dias atuais.

O absolutismo inglês

    Na monarquia Inglesa, a Magna Carta assinada em 1215 limitava o poder do rei. Tal lei estabelecia que o soberano deveria consultar os representantes da nobreza, do clero e do povo antes de tomar decisões importantes como declarar guerras ou criar novos impostos. Tais representantes formavam o que conhecemos como o parlamento que era dividido na Câmara dos Comuns (povo) e a Câmara dos Lordes (nobres). Porém, a história nos mostra que desde o reinado de Henrique VIII (1509-1547) a lei foi desprezada pelos monarcas, que passaram a adotar o absolutismo, sistema político onde o rei considerava-se único e soberano, não reservando a devida importância ao parlamento. Tal sistema foi responsável por elevar a Inglaterra à categoria de imperialista com a colonização da América do Norte.

O reino que desafiou o Rei

    Podemos afirmar que o início da revolução inglesa aconteceu no reinado de Henrique VIII, monarca que foi o responsável por implantar as bases do absolutismo inglês. Porém apenas no governo absolutista de Carlos I o estopim foi deflagrado. Os reis absolutistas tinham uma aproximação com a igreja católica, o que desagradava boa parte da população inglesa, que eram anglicanos e protestantes. Durante esse período, os protestantes (puritanos) chegaram a ser perseguidos (principalmente no reinado da rainha Elizabeth I) e muitos deles foram para os Estados Unidos da América, participar da colonização em curso.

    Se o expoente religioso por si só já mostrava que a relação entre os monarcas e seus súditos já não era saudável, no parlamento o quadro piorava, pois o regime absolutista de Carlos I não dava espaço para que as câmaras participassem de forma mais efetiva da política inglesa. Porém, no ano de 1640, o rei Carlos I pressionado por uma forte crise econômica na qual a Inglaterra passara, coloca em discussão pela primeira vez no parlamento a criação de um novo imposto. O parlamento por sua vez, não acatou o pedido e ainda afirmou que o rei deveria ser submetido a uma constituição. Tal ato desagradou Carlos I que dissolveu o parlamento.

    Assim, foi convocado um novo parlamento para avaliar a necessidade financeira da coroa. Mais uma vez, os parlamentares em forma de protesto se revoltaram e pregaram desobediência ao rei. A Irlanda, aproveitando-se do momento de fragilidade do rei, reivindicou sua independência e o rei Carlos pediu autorização ao parlamento para mandar tropas a Irlanda, e o parlamento mais uma vez não obedeceu ao rei. A Inglaterra da época era religiosamente dividida entre católicos, anglicanos e puritanos, como a grande maioria dos reis eram católicos e grande parte da população como também do parlamento era puritana, ocorre um forte desgaste no parlamento, e por esse motivo a revolução inglesa é também conhecida como revolução puritana.

    Podemos dividir a revolução em quatro etapas distintas, são elas: Guerra Civil (1642-1645) onde as tropas do Rei Carlos I entram em conflito com as tropas do parlamento, lideradas por Oliver Cromwell. República de Cromwell (1649-1658) marcando o curto período de tempo em que a Inglaterra foi uma república. Restauração Monárquica (1658-1688) período logo após a morte de Cromwell, e por fim, a Revolução Gloriosa (1688-1689) que relata o golpe de estado de Guilherme de Orange, apoiado pelo parlamento, sem derramamento de sangue.

Oliver Cromwell, o falso republicano

    Se de um lado tínhamos um rei absolutista com todo o seu poderio militar e apoiado pelos católicos, anglicanos e a alta nobreza, do outro tínhamos o parlamento inglês apoiado pelos Gentry (pessoas importantes, porém sem título de nobreza), a burguesia e os puritanos. O principal líder do parlamento rebelde era Oliver Cromwell, um proprietário rural e puritano radical. Cromwell passa a liderar o chamado “cabeças redondas” nome dado ao exército parlamentar devido aos seus soldados que tinham cabelo curto e se protegiam com elmos.

    Em uma guerra civil que durou aproximadamente três anos, Cromwell desenvolveu uma nova estratégia militar, treinando burgueses e camponeses e dando a eles patentes elevadas de acordo com suas habilidades de combate e não mais de acordo com o título que detinham. O exército parlamentar acaba por se sair vencedor em 1645 e o rei Carlos I foge para a Escócia, que por sua vez aceita um suborno inglês (40 mil libras de ouro) e o envia novamente a Inglaterra, onde é julgado e decapitado.

    Com a morte do rei Carlos I, Cromwell que já se caracterizava como líder do parlamento desde antes da guerra civil, proclama a República puritana na Inglaterra, passando a liderar junto com o parlamento. Porém, depois de certo período de tempo Cromwell dissolve o parlamento e se autoproclama como “Lorde protetor da Inglaterra, Escócia e Irlanda” em 1653.

     Cromwell assina os atos de navegação, lei que reservava aos navios ingleses o direito exclusivo de negociar produtos coloniais com a Inglaterra, dando um forte impulso econômico aos ingleses, transformando-os na maior potência marítima da Europa.

     Porém em 1659, Cromwell é encontrado morto. Após a morte de Cromwell, quem assume é seu filho, Richard Cromwell, porém o mesmo não tinha o prestígio do pai, e em seis meses de governo não resiste à pressão dos parlamentares e acaba abdicando do governo. Com isso, no ano de 1659 o parlamento volta ao poder e restabelece a monarquia, colocando no poder o filho do rei Carlos I, Carlos II em 1660.

A revolução gloriosa

   O governo do novo rei Carlos II não teve aprovação maciça do parlamento, pois o rei também era católico. Porém, o rei Carlos II consegue governar sem grandes problemas até a sua morte em 1685. Com sua morte, o novo monarca inglês passa a ser seu genro, Jaime II.O parlamento inglês demonstrava claro desconforto com o fato de mais um monarca católico chegar ao poder. O temor era que o novo rei aderisse à prática de seus antecessores, instaurando novamente uma monarquia absolutista e dissolvendo o parlamento mais uma vez.

    Tal descontentamento leva o parlamento a realizar uma respiração contra o rei Jaime II. Junto com Guilherme de Orange, genro de Jaime, o parlamento oferece o reino a Guilherme desde que o mesmo se compromete a assinar uma Carta de Direitos, documento jurídico que distingue normas e direitos individuais de indivíduos além de limitar o poder dos governantes. Guilherme de Orange então tomou o poder sem precisar usar força, pois o rei Jaime II não oferece resistência, por isso deu-se o nome de revolução gloriosa. A Declaração de direitos reduz drasticamente o poder do rei, instituindo uma monarquia parlamentarista que está em vigor até os dias atuais na Inglaterra.


ATIVIDADE 1  Leia o texto e responda á questão seguinte:

a) O documento anterior, também conhecido como Bill of Rights , consolidou na Inglaterra qual regime político?

O documento Bill of Rights consolidou na Inglaterra a monarquia parlamentarista. 

b) Quais as suas características?

São características desse documento: limitar o poder do monarca na Inglaterra e dar mais poder ao Parlamento. 

c)Qual a relação entre a declaração de direitos de 1689 e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789?​

É direta a relação entre as Declarações de Direitos de 1689 e a de 1789, visto que, de certa forma, a Declaração de Direitos inglesa de 1689 acabou inspirando e influenciando a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, esta realizada pelos franceses no contexto do iluminismo. Ambas Declarações pregavam a liberdade e uma serie de direitos a todas as pessoas. 

d) Você acha que no Brasil todos esses direitos contidos nesta Declaração são respeitados? Justifique sua resposta.

RESPOSTA PESSOAL. A relação entre os três poderes é harmônica? Nenhum quer mandar mais que o outro? Nossa eleição é realmente livre? Temos a liberdade de expressão sem ser linchados virtualmente?


 

Plano de estudo tutorado semana 2 - 6º ano

Unidade temática: Tempo, espaço e formas de registros

Subtema: Historia e outras áreas de conhecimento.

   Vimos em sala de aula que a pessoa responsável pela produção do conhecimento histórico é o historiador. Estudar as experiências humanas vividas ao longo do tempo é parte do trabalho do historiador. Esse trabalho é bastante instigante, pois lida com temas e assuntos relacionados a acontecimentos que, em sua grande maioria, ocorreram muito tempo antes do nascimento dele e sua função é interpretar acontecimentos históricos.    Semelhante ao trabalho de um detetive, o historiador precisa de "provas" que responda suas perguntas. Ao investigar um caso, o detetive usa vestígios deixados pelos envolvidos, como um fio de cabelo, um copo, um pedaço de papel, o historiador age da mesma forma: utiliza todos os vestígios ou pistas disponíveis para construir um conhecimento sobre a História. Como se fosse detetive, o historiador analisa um acontecimento com base em vestígios, aceita ou recusa interpretações já existentes, colhe depoimentos e chega a uma conclusão. Cabe lembrar, que nenhum evento histórico tem pureza total. O registro dos acontecimentos reflete sempre, de uma maneira ou de outra, a opinião, o pensamento e até os interesses daquele que fez anotações sobre o que viu, viveu ou ouviu. Para compreender e explicar os acontecimentos, o historiador estará sempre os interpretando ou reinterpretando-os, tomando como ponto de partida sua forma de ver a sociedade e a própria História. Para fazer seu trabalho, o historiador de o apoio de outras ciências, tais com antropologia, sociologia, arqueologia, economia , entre outras .

    A arqueologia é a ciência que estuda o modo de vida dos povos do passado através do estudo de vestígios (materiais, restos) deixados por eles. O mais comum é que os estudos sejam realizados por pesquisas sobre o solo e materiais arqueológicos que foram soterrados ou danificados ao longo do tempo.  

    A antropologia é a ciência que estuda a origem e a evolução biológica da humanidade e as diversidades raciais. Ela busca compreender como os povos viveram, como os seres humanos formaram-se e como a cultura humana desenvolveu-se.


     Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais Ensina como controlar os gastos  evitando desperdícios em qualquer serviço ou atividade, inclusive, em nossa casa para . Esse controle vai gerar uma poupança.

 

     Sociologia é a ciência que se dedica ao estudo dos grupos sociais (conjunto de indivíduos que convivem agrupados em diversos tipos de sociedades). Esta ciência analisa a organização, as relações que as pessoas mantêm entre si e o grau de união existente em determinada sociedade.

 

ATIVIDADE 1 – Leia o texto acima com atenção e observe as imagens .Escreva nos espaços indicados , o significado ou que estudam as ciências abaixo:

 
  A arqueologia é a ciência que estuda o modo de vida dos povos do passado através do estudo de vestígios (materiais, restos) deixados por eles. O mais comum é que os estudos sejam realizados por pesquisas sobre o solo e materiais arqueológicos que foram soterrados ou danificados ao longo do tempo. 
 
 Sociologia é a ciência que se dedica ao estudo dos grupos sociais (conjunto de indivíduos que convivem agrupados em diversos tipos de sociedades). Esta ciência analisa a organização, as relações que as pessoas mantêm entre si e o grau de união existente em determinada sociedade.
 
 Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais Ensina como controlar os gastos  evitando desperdícios em qualquer serviço ou atividade, inclusive, em nossa casa para . Esse controle vai gerar uma poupança
 
 A antropologia é a ciência que estuda a origem e a evolução biológica da humanidade e as diversidades raciais. Ela busca compreender como os povos viveram, como os seres humanos formaram-se e como a cultura humana desenvolveu-se.


 ATIVIDADE 2- Leia a afirmativa abaixo e marque a opção correta:

A História nos ensina que tudo na sociedade humana é construído e se transforma no tempo e no espaço, inclusive a comunidade que você mora.

(V) O bairro onde você mora se transformou com o passar do tempo e portanto tem uma história.

(F) As paisagens naturais não são modificadas pelo ser humano.

(F) O trabalho que as pessoas realizam foram sempre os mesmos, pois as necessidades dos humanos não se modificam com o tempo.

(F) As roupas que as pessoas usam são iguais em todos os países do mundo e não modificam com o passar do tempo.

 

terça-feira, 19 de maio de 2020

Plano de estudo tutorado semana 1 - 8º ano

Unidade temática: O mundo contemporâneo : o Antigo Regime em crise
Subtema: Iluminismo
Características do Antigo Regime



ATENÇÃO :Na apostila tem a sugestão de vídeos sobre o conteúdo acima , não precisam assistir. Eles não estão relacionados ao tema Antigo Regime .

ATIVIDADE 1
Você imagina que todos estavam satisfeitos com a estrutura da sociedade moderna? Recorde algumas vantagens e desvantagens de cada um dos grupos sociais do mundo moderno e desta forma tente responder a pergunta acima.
RESPOSTA PESSOAL. Preste atenção nas imagens . Quais as vantagens e desvantagens de fazer parte do clero e da nobreza? E para o terceiro estado( burguesia , camponeses e trabalhadores urbanos)?



Ilumimismo


ATENÇÃO :O texto que trabalhamos em sala de aula trata do assunto , faz a releitura.

ATIVIDADE 2 
Somente leitura do texto

ATIVIDADE 3 
a)Atualmente , muitos Estados Nacionais estão organizados com base no princípio da divisão dos poderes. Pesquise e descubra quias os princípios fundamentais que norteiam o governo democrático no Brasil na Constituição Federal de 1988.

TÍTULO I

Dos Princípios Fundamentais 

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 

I - a soberania; 

II - a cidadania; 

III - a dignidade da pessoa humana; 

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

V - o pluralismo político. 

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.  Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 

II - garantir o desenvolvimento nacional; 

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: 

I - independência nacional; 

II - prevalência dos direitos humanos; 

III - autodeterminação dos povos; 

IV - não-intervenção; 

V - igualdade entre os Estados; 

VI - defesa da paz; 

VII - solução pacífica dos conflitos; 

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 

X - concessão de asilo político. 

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. 


b) Pode - se dizer que essa forma de divisão de poderes tem relação com o Iluminismo?

RESPOSTA PESSOAL. Releia a ideia de Montesquieu e observe a charge, elas estão relacionadas. Agora vá ao artigo2º da nossa constituição. Esse artigo afirma a ideia de Montesquieu?


UM VIDEO MAIS ANIMADO PARA DESCONTRAIR.VIVA A  RAZÃO! VIVA A CIENCIA !


 



segunda-feira, 18 de maio de 2020

Plano de estudo tutorado Semana 1 - 6º ano

Unidade Temática: Tempo, espaço e formas de registros
Subtema: 
- Conceito História
- Sujeito histórico
- Fontes históricas
- Fato histórico 
Orientação:
Ler as anotações no caderno sobre esses conceitos . A atividade que fizemos juntos  pode auxiliar.
                                       Introdução aos estudos históricos
*Conceito de História
História ciência que estuda a vida humana através do tempo. Nesta disciplina vamos entender como os homens organizaram-se e desenvolveram-se no passado, chegando aos dias de hoje. É importante ressaltar que a História está interessada tanto na vida dos homens do passado como dos homens atuais, de forma que é uma ciência do passado e do presente. Estuda mudanças e permanências..
*Sujeito histórico
Por muito tempo os historiadores acreditaram e afirmaram que a História era feita somente por reis, generais e presidentes. O tempo foi o responsável para eles descobrirem que a História não é feita apenas por grandes personagens, mas por todos nós. A história é feita por homens, mulheres, crianças, ricos e pobres; por governantes e governados, por dominantes e dominados, pela guerra e pela paz, por intelectuais e principalmente pelas pessoas comuns, desde os tempos mais remotos. Todos os homens participam dos fatos, isto é, fazem a História. O poema do poeta, romancista, dramaturgo alemão Bertolt Brecht comprova isso.
PERGUNTAS DE UM TRABALHADOR QUE LÊ  Bertold Brecht (1898-1956)
Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia, várias vezes destruída,
Quem a reconstruiu tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta?
A grande Roma esta cheia de arcos do triunfo.
Quem os ergueu?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A decantada Bizâncio tinha somente palácios para os seus habitantes?
Mesmo na lendária Atlântida, os que se afogavam gritaram por seus escravos na noite em que o mar a tragou.
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Sozinho?
César bateu os gauleses.
Não levava sequer um cozinheiro?
Filipe da Espanha chorou, quando sua Armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?
Cada pagina uma vitória.
Quem cozinhava o banquete?
A cada dez anos um grande Homem.
Quem pagava a conta?
Tantas histórias.
Tantas questões.
* Fontes históricas
Para saber o que são fontes históricas, precisamos entender que, ao desempenhar seu trabalho, o historiador faz um trabalho minucioso de pesquisa, esperando encontrar vestígios do passado que possam ajudá-lo a decifrar e entender a história. Esses vestígios são o que chamamos de fontes históricas. Elas podem ser divididos em escritos, iconográficos, materiais,audiovisuais e orais. Desde crianças, convivemos com muitos documentos que trazem informações sobre nós. Podemos entender por documentos escritos as cartas, as certidões, textos de jornais e revistas. As fotografias, ilustrações, desenhos, obras de arte, gravuras são documentos históricos iconográficos. As roupas, os brinquedos, os móveis, os cadernos, livros, automóveis e construções são considerados documentos históricos materiais. Os filmes e desenhos animados vistos na televisão ou no cinema, videos no youtube, musicas são exemplos de documentos históricos audiovisuais. Fatos( lembranças) que alguém conta e que ajudam a identificar uma história são considerados documentos históricos orais. É válido ressaltar, portanto, que as relações entre diversas fontes falam muito mais que uma fonte histórica isolada e que elas podem ter mais de uma interpretação.
* Fato histórico
São acontecimentos que modificam e transformam a realidade da sociedade.

ATIVIDADE 1
a) Qual é sua história ? Desenhe a sua de tempo.
Resposta pessoal. Você vai montar sua linha de tempo começando do seu nascimento até a atualidade.  Escolha 6 fatos interessantes . Ex:

b) O que você faz é importante para a Historia? 
Resposta pessoal.Vamos analisar o momento atual- pandemia Covid-19 . Será que seu comportamento é importante para modificar e transformar  a realidade brasileira ?
c) Sera que sua historia é importante para a História do nosso pais?
Resposta pessoal. Seu comportamento atual contribui para o bem coletivo? Você está respeitando as regras para que possamos sair dessa vitoriosos? Todos, grupo de risco e não. 

ATIVIDADE 2
Imagine que uma pessoa perdeu a memória . Como responderia a pergunta Quem é voce? Seria difícil , não é mesmo? 
Resposta pessoal. Lembra daquela entrevista que você fez com um adulto sobre a infância e adolescência dele? Você ficou sabendo de fatos que nem imaginava. Seu entrevistado usou a memória. Se ele não tivesse essa memória como voce saberia da historia de seus pais, avos e outros.?
 
ATIVIDADE 3


GUILHERME AUGUSTO ARAÚJO FERNANDES (MEM FOX)


Era uma vez um menino chamado Guilherme Augusto Araújo Fernandes e ele nem era tão velho assim.
Sua casa era ao lado de um asilo de velho e ele conhecia todo mundo que vivia lá. Ele gostava da Sra. Silvano que tocava piano. Ele ouvia as histórias arrepiantes que lhe contava o Sr Cervantes . Ele brincava com o Sr. Valdemar que adorava remar. Ajudava a Sra Mandala que andava com uma bengala. E admirava o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
Mas a pessoa que ele mais gostava era a Sra  Antônia Maria Dinis Cordeiro, porque ela também tinha quatro nomes, como ele.
Ele a chamava de Dona. Antônia e contava-lhe todos os seus segredos.
Um dia, Guilherme Augusto escutou sua mãe e seu pai conversando sobre Dona Antônia.
- Coitada da velhinha - disse sua mãe.
- Por que ela é coitada? - perguntou Guilherme Augusto.
- Porque ela perdeu a memória - respondeu seu pai.
- Também, não é para menos - disse sua mãe.
- Afinal, ela já tem noventa e seis anos.
- O que é uma memória? - perguntou Guilherme Augusto. Ele vivia fazendo perguntas.
- É algo de que você se lembre - respondeu o pai.
Mas Guilherme Augusto queria saber mais; então, ele procurou a Sra. Silvano que tocava piano.
- O que é uma memória? - perguntou.
- Algo quente, meu filho, algo quente.
Ele procurou o Sr. Cervantes que lhe contava histórias arrepiantes.
- O que é uma memória? - perguntou.
- Algo bem antigo, meu caro, algo bem antigo.
Ele procurou o Sr. Valdemar que adorava remar.
- O que é uma memória? - perguntou.
- Algo que faz chorar, meu menino, algo que faz chorar.
Ele procurou a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
- O que é uma memória? - perguntou.
- Algo que o faz rir, meu querido, algo que o faz rir.
Ele procurou o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
- O que é uma memória? - perguntou.
- Algo que vale ouro, meu jovem, algo que vale ouro.
Então, Guilherme Augusto voltou para casa, para procurar memórias para Dona Antônia , já que ela havia perdido as suas.
Ele procurou uma antiga caixa de sapato cheia de conchas, guardadas há muito tempo, e colocou-as com cuidado numa cesta. Ele achou uma marionete, que sempre fizera todo mundo rir, e colocou-a na cesta também.
Ele lembrou-se, com tristeza, da medalha que seu avô lhe tinha dado e colocou-a delicadamente ao lado das conchas.
Depois achou sua bola de futebol, que para ele valia ouro; por fim, entrou no galinheiro e pegou um ovinho fresquinho, ainda quente, debaixo da galinha.
Aí, Guilherme Augusto foi visitar Dona Antônia e deu à ela, uma por uma, cada coisa de sua cesta.
"Que criança adorável que me traz essas coisas maravilhosas", pensou Dona  Antônia.
E então ela começou a se lembrar.
Ela segurou o ovo ainda quente e contou a Guilherme Augusto sobre um ovinho azul, todo pintado, que havia encontrado uma vez, dentro do ninho, no jardim da casa de sua tia.
Ela encostou uma das conchas no ouvido e lembrou da vez que tinha ido à praia de bonde, há muito tempo, e como sentira calor com suas botas de amarrar.
Ela pegou a medalha e lembrou com tristeza, de seu irmão mais velho, que havia ido para a guerra e que nunca voltou.
Ela sorriu para a marionete e lembrou da vez em que mostrara uma para sua irmãzinha, que rira às gargalhadas, com a boca cheia de mingau.
Ela jogou a bola de futebol para Guilherme Augusto e lembrou do dia em que se conheceram e de todos os segredos que haviam compartilhado.
E os dois sorriram e sorriram, pois toda a memória perdida de Dona Antônia tinha sido encontrada, por um menino que nem era tão velho assim.
Os registros históricos nos ajudam a entender melhor como o presente foi construído pela ação dos homens. Através das memórias de Guilherme Augusto Araújo Fernandes , escreva a importância da preservação da memória  e da historia de cada um.
Resposta pessoal. Por que a memória é importante para contamos nossa Historia?

PARA DESCONTRAIR E CHORAR UM POUCO. EU CHOREI MUITO.RSRSRSRS.


PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4 SEMANA 2 - 6º ANO

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4 SEMANA 2 - 6º ANO Unidade temática: Lógicas da organização política  Subtema: Surgimento e expansão do Islã     ...