terça-feira, 15 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
Expansão territorial do Brasil colonial
Foi a conquista e ocupação
do interior do território, além dos limites do Tratado de Tordesilhas. Essa
expansão foi responsável pela extensão territorial do Brasil de hoje.
Interiorização do Brasil |
Fatores que contribuíram para essa expansão territorial:
A) Suspensão do Tratado de
Tordesilhas- durante o domínio espanhol,período em que Portugal passou para o
domínio da Espanha, esse tratado foi suspenso (União Ibérica)
B) Expedições : Entradas e
Bandeiras
C) Pecuária
D) Jesuítas
Império português no século XVI |
Império Ibérico no século XVII |
ENTRADAS E BANDEIRAS
Entradas e Bandeiras foram
os nomes dados às expedições dos colonizadores que resultaram na posse
e conquista definitiva do Brasil
e seu
objetivo era:
reconhecer o interior do
Brasil; procurar metais preciosos; caçar índios para escravizar e destruir
quilombos
QUAL A DIFERENÇA ENTRE
ENTRADAS E BANDEIRAS?
ENTRADAS
eram expedições militares
(oficiais) organizadas pelo governo, cujo objetivo era:
reconhecer o interior do
Brasil e procurar metais preciosos. As
Entradas NÃO ultrapassavam o tratado de Tordesilhas
Entradas |
•centro irradiador das
bandeiras SÃO PAULO
• Por que São Paulo?Pois na época era uma Vila
marcada pela pobreza e pelo isolamento geográfico
• Durante o domínio
espanhol, os paulistas aproveitaram a suspensão do Tratado de Tordesilhas para
expandirem para o interior
BANDEIRAS
Eram expedições
particulares, que partiam de São Paulo e que promoveram a grande expansão
territorial do Brasil
OBJETIVO
Reconhecer
o interior do Brasil; Procurar metais
preciosos;Caçar índios para escravizar e destruir os quilombos.As
bandeiras ultrapassavam o Tratado de Tordesilhas
TIPOS DE BANDEIRAS
BANDEIRAS DE PREAÇÃO OU APRESADOR-eram bandeiras de caça ao
índio.A caça ao índio era um
lucrativo comércio para os paulistas
POR QUE ATACAVAM AS MISSÕES JESUÍTAS?
As “Missões jesuíticas” eram
o alvo preferido dos bandeirantes, pois
os índios “missionados” já eram catequizados, profissionalizados e
“domesticados” – assim, valiam mais no mercado de escravos.
Era um tipo de Bandeira que
através de um contrato, partiam para o interior para combater índios em guerra
e principalmente para destruir os quilombos.A mais famosa bandeira de contrato
foi a de Domingos Jorge Velho ,que destruiu o
maior quilombo da história do Brasil: o
Quilombo de Palmares , em
Alagoas.
Domingos Jorge Velho , |
BANDEIRAS DE PROSPECÇÃO
• foram bandeiras que
partiam em busca de metais preciosos
• o bandeirante que mais se
destacou Fernão Dias Paes – o “CAÇADOR
DE ESMERALDAS”, que partiu para Minas Gerais e morreu acreditando ter encontrado
esmeraldas , na realidade as pedras verdes eram turmalinas.Regiões onde se encontrou
ouro e diamante: Minas Gerais;Goiás; Mato Grosso do Sul.
ANTÔNIO RAPOSO TAVARES
Considerada a primeira
viagem em torno do território brasileiro, partiu em maio de 1648 do porto de Pirapitingui, em São Paulo, descendo
o rio Tietê rumo aos sertões do baixo Mato Grosso.Contava com brancos,
mamelucos e mais de mil índios.Sua bandeira, oficialmente destinava-se à busca de minas.
MANUEL BORBA GATO
Viveu anos, 1680 a 1700, no
sertão do Brasil, em busca de metais
preciosos. Foi apelidado pelos índios de “Anhanguera”, o “diabo velho”
MONÇÕES – BANDEIRAS DE
CARÁTER COMERCIAL
As Monções , eram bandeiras que utilizavam os rios navegáveis como meio de
transporte para abastecer as
vilas e povoados do interior do pais.Os postos comerciais deram origem a várias
cidades no interior de São Paulo. O ponto de partida das Monções era o Rio
Tietê
PECUÁRIA
O gado foi introduzido no
Brasil por Tomé de Souza e era uma atividade
secundária na colônia, o gado destinava-se ao consumo interno ,
fornecendo carne, couro e leite, era
utilizado como força de tração no engenho e foi levado para o interior para não prejudicar a expansão canavieira
ZONAS CRIATÓRIAS : o Sertão
Nordestino (nas margens dos Rios São Francisco e Parnaíba ; Pampas Gaúcho com a
descoberta de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, a pecuária
desenvolveu-se na região Sul
AS MISSÕES OU REDUÇÕES
JESUÍTICAS
O objetivo dos jesuítas era
a evangelização dos índios, para isso,fundaram as
missões.Nas Missões, os indígenas
eram catequizados, eram obrigados a
frequentar a missa, a usar roupas e a trabalhar na agricultura e na “coleta das
drogas do sertão”
• Eram aldeamentos
indígenas, organizados e comandado s pelos jesuítas que tinham como função
catequizar os índio s na fé católica
sábado, 5 de outubro de 2013
Biografia de D.Pedro I
Dom Pedro I
Nome completo:Pedro de Alcântara Francisco António João
Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano
Serafim de Bragança e Bourbon
Nascimento:12 de outubro de 1798
Naturalidade:Queluz
Nacionalidade:Portugal
Filiação:D. João VI
e D. Carlota Joaquina
Irmãos:D. Maria Teresa, D. Francisco António, D. Maria Isabel, D. Pedro de
Alcântara, D. Maria Francisca, D. Isabel Maria, D. Miguel Maria, D. Maria da Assunção, D. Ana de Jesus
Filhos:D. Maria da Glória, D. Miguel, D. João
Carlos ,D. Januária Maria, D. Paula Mariana, D. Francisca, D. Pedro de Alcântara, D. Maria Amélia, D. Isabel Maria, Pedro de
Alcântara Brasileiro, D. Maria Isabel, Maria
Isabel II, Rodrigo Delfim Pereira, Pedro de Alcântara Brasileiro II.
Biografia
Dom Pedro foi o primeiro Imperador do Brasil. Foi Rei de
Portugal.Passou seus primeiros anos no Palácio de Queluz, cercado de
governantas e professores.Sabia falar latim, francês e inglês.No dia 29 de
novembro de 1807, com a ameaça da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão,
a família real embarca para o Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro, em março
de 1808, na Quinta da Boa Vista. Pedro era um menino com apenas 9 anos,
rebelde, fugia do castelo para brincar com os garotos pobres do porto. Frei
Antônio de Arrábida tornou-se seu principal mestre e confessor. Tinha aulas de
pintura e música, aprendeu a compor e tocar pequenas peças. Dedicava-se também
à equitação. Avesso aos estudos preferia a vida ao ar livre no palácio de São
Cristóvão e na fazenda Santa Cruz.Em março de 1816, com a morte de sua avó Dona
Maria I, Dom João é aclamado Rei de Portugal e Dom Pedro torna-se Príncipe Real
e herdeiro direto do trono, em virtude da morte do seu irmão mais
velho,Francisco Antônio. Depois de várias negociações diplomáticas, estava a
caminho do Brasil a Arquiduquesa Maria Leopoldina, filha do imperador da
Áustria. Foi escolhida para esposa de Dom Pedro. Casam-se no dia 5 de novembro
de 1817.Com fama de aventureiro e boêmio, teve 14 filhos reconhecidos e mais
cinco naturais:sete com a primeira esposa, Dona Leopoldina, da qual enviuvou em
1826; uma filha com a segunda esposa, a duquesa alemã Amélia Augusta; cinco com
a amante brasileira Domitila de Castro, a marquesa de Santos; um com uma irmã
de Domitila, Maria Benedita Bonfim, baronesa de Sorocaba; um com a uruguaia
Maria del Carmen García; um com cada francesa Noémi Thierry e Clémence Saisset
e um com uma monja portuguesa Ana Augusta.
Em 1820 Portugal passava por grave crise política e social.
A Revolução Liberal do Porto se espalhou por todo pais. A constituição era a
palavra de ordem. Estava em jogo o destino do Brasil. A família real retorna à
Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do
Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe
retornasse a Portugal e que o Brasil voltasse a condição de colônia.O decreto
vindo da corte provocou grande desagrado popular. Um abaixo-assinado foi levado
a D. Pedro, solicitando sua permanência no Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822,
cedendo às pressões Dom Pedro declara: "Como é para o bem de todos e
felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". O dia do
Fico era mais um rompimento com Portugal. A atitude de Dom Pedro desagradou a
Corte Portuguesa, que suspendeu o pagamento de seus rendimentos.José Bonifácio foi
escolhido para chefiar seu novo ministério.Com a popularidade cada vez mais em
alta, quando viajava de Santos para a capital paulista, recebeu uma
correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de
regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Descontente, ali mesmo, em 7 de
setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI,
resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou:
"Independência ou morte! Estamos separados de Portugal!".De volta ao
Rio de Janeiro, Dom Pedro foi proclamado Imperador Constitucional do Brasil. A
cerimônia teve lugar no Campo de Santana, hoje praça da República. No dia 1 de
dezembro, recebeu a Coroa Imperial.
A partir do ano de
1822, o Brasil se transformou em uma nação independente após a declaração de
independência realizada pelo então príncipe regente Dom Pedro I. Ao contrário
das outras independências acontecidas na América, o Brasil não realizou uma
ruptura definitiva com os representantes do governo colonial. Em outras
palavras, fizemos uma independência “pelo rei” e não uma independência “contra
o rei”.
Isso aconteceu no
Brasil porque a nossa independência não aconteceu através da mobilização das
classes populares ou pela maioria da população brasileira. Nesse tempo, devemos
lembrar que mais de oitenta por cento dos habitantes do território brasileiros
eram escravos e eles não tinham nenhum tipo de participação política real.
Sendo assim, os apoiadores de nossa independência foram os membros da elite que
desejavam manter a escravidão, a grande propriedade e a exportação de produtos
agrícolas em nosso país.
Assim que a
independência foi efetivada, Dom Pedro I, nosso primeiro governante, teve que
enfrentar a resistência de algumas províncias em que havia tropas ainda fiéis
aos interesses de Portugal. Isso exigiu que o governo brasileiro gastasse
recursos com a contratação de mercenários ingleses que lutariam contra tais
opositores ao processo de independência brasileiro.Enquanto tais problemas eram
resolvidos, já se colocava a necessidade de se discutir e elaborar a primeira
constituição do Brasil. A constituição era algo de suma importância, pois ela
concentraria as mais importantes leis que organizaria o poder político, o papel
das autoridades e os direitos a serem desfrutados pelo cidadão. Vista tal
importância, foi então que, no ano de 1822, foi realizada uma eleição para a
escolha dos representantes políticos das províncias brasileiras que discutiriam
a primeira constituição brasileira.O resultado das discussões feitas por essa
assembleia deu origem ao projeto da constituição que fora apresentado no ano de
1823. Essa primeira constituição, antes que fosse efetivamente aprovada, passou
pela apreciação do imperador Dom Pedro I. O resultado da observação feita pelo
nosso primeiro imperador não foi nada positiva. Afinal de contas, o projeto da
constituição de 1823 limitava os poderes do imperador e dava muita autonomia
para as províncias.Insatisfeito com isso, Dom Pedro I ordenou que a assembleia
constituinte fosse fechada e não aceitou nenhuma das determinações do primeiro
projeto constitucional. Logo em seguida, convocou um grupo de conselheiros que,
sob o seu comando, discutiu uma outra constituição que atendesse aos seus
interesses. Foi assim que, no ano de 1824, o imperador impôs uma constituição
sem o apoio político de representantes de outras províncias.
Já no começo de seu
governo, Dom Pedro I se mostrou como um imperador excessivamente autoritário.
Não por acaso, naquele mesmo ano, ocorreu na região nordeste uma grande revolta
que ficou conhecida como a Confederação do Equador. Os participantes dessa
revolta, insatisfeitos com as primeiras medidas do imperador, lutaram em favor
da formação de um país independente composto por várias províncias do nordeste
brasileiro.A rebelião foi punida com o uso da força, o que acabou só piorando a
fama de autoritário de D. Pedro I. Não bastando isso, o imperador também foi
criticado por aceitar o pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras para que Portugal reconhecesse a independência
brasileira. Logo em seguida, as críticas ao seu governo só pioraram . Com a
morte de D. João VI, em 1826, decidiu contrariar as restrições da constituição
brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir, como herdeiro do trono
português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal.Foi a Portugal
e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono
a filha primogênita, Maria da Glória, como Maria II, de sete anos, e nomeou
regente seu irmão, Dom Miguel. Porém sua indecisão entre o Brasil e Portugal
contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na
Guerra da Cisplatina (1825-1827).
Os jornais da época,
principalmente na capital, não se cansavam de criticar a atuação política de
Dom Pedro I. Entre os jornalistas que o criticavam, destacava-se Líbero Badaró,
que acabou sendo assassinado em uma situação muito mal esclarecida. Em pouco
tempo, vários outros jornalistas e oponentes políticos do imperador apontaram
uma suposta participação de Dom Pedro I naquele crime. Com o aumento das
pressões, o imperador buscou recuperar sua imagem política formando um novo
ministério formado somente por brasileiros.
Essa medida acabou
esfriando os ânimos e poderia até melhorar a situação do imperador. Contudo, em
pouco tempo, voltou atrás demitindo todos aqueles brasileiros que compunham o
ministério recém-formado. Tal decisão, confusa e contraditória, acabou
alimentando acalorados protestos contra o imperador na capital federal. Não
suportando essas novas pressões, Dom Pedro I resolveu abandonar o reino
brasileiro e voltar para Portugal.No seu lugar, determinou que Dom Pedro II,
seu filho mais velho, herdasse o trono brasileiro. Na época, com apenas cinco
anos de idade, Dom Pedro II não tinha condições emocionais e intelectuais
suficientes para lidar com os problemas de um país do tamanho do Brasil. Sendo
assim, o governo do país foi repassado para as mãos dos regentes que
comandariam o Estado Brasileiro até que Dom Pedro II completasse dezoito anos
de idade.
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