domingo, 6 de outubro de 2013

Expansão territorial do Brasil colonial


Foi a conquista e ocupação do interior do território, além dos limites do Tratado de Tordesilhas. Essa expansão foi responsável pela extensão territorial do Brasil de hoje.
Século XVII, início da interiorização e ocupação do Brasil.
Evolução do mapa do Brasil

Interiorização do Brasil




Fatores que contribuíram para essa expansão territorial:
A) Suspensão do Tratado de Tordesilhas- durante o domínio espanhol,período em que Portugal passou para o domínio da Espanha, esse tratado foi suspenso (União Ibérica)
B) Expedições : Entradas e Bandeiras
C) Pecuária
D) Jesuítas
Império português no século XVI

Império Ibérico no século XVII
ENTRADAS E BANDEIRAS
Entradas e Bandeiras foram os nomes dados às expedições dos colonizadores que resultaram na  posse e conquista definitiva do Brasil e  seu  objetivo era:
reconhecer o interior do Brasil; procurar metais preciosos; caçar índios para escravizar e destruir quilombos

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ENTRADAS E BANDEIRAS?
ENTRADAS
eram expedições militares (oficiais) organizadas pelo governo, cujo objetivo era:
reconhecer o interior do Brasil  e procurar metais preciosos. As Entradas NÃO ultrapassavam o tratado de Tordesilhas
Entradas
BANDEIRAS
•centro irradiador das bandeiras SÃO PAULO
• Por que São Paulo?Pois na época era uma Vila marcada pela pobreza e pelo isolamento geográfico
• Durante o domínio espanhol, os paulistas aproveitaram a suspensão do Tratado de Tordesilhas para expandirem para o interior
BANDEIRAS
Eram expedições particulares, que partiam de São Paulo e que promoveram a grande expansão territorial do Brasil
OBJETIVO
Reconhecer o interior do Brasil; Procurar metais  preciosos;Caçar índios para escravizar e destruir os quilombos.As bandeiras ultrapassavam o Tratado de Tordesilhas

  


TIPOS DE BANDEIRAS

BANDEIRAS DE PREAÇÃO OU APRESADOR-eram bandeiras de caça ao índio.A caça ao índio era um lucrativo comércio para os  paulistas
POR QUE ATACAVAM AS MISSÕES JESUÍTAS?
As “Missões jesuíticas” eram o alvo preferido dos bandeirantes, pois  os índios “missionados” já eram catequizados, profissionalizados e “domesticados” – assim, valiam mais no mercado de escravos.
BANDEIRAS DE CONTRATO (Sertanismo de Contrato)
Era um tipo de Bandeira que através de um contrato, partiam para o interior para combater índios em guerra e principalmente para destruir os quilombos.A mais famosa bandeira de contrato foi a de  Domingos Jorge Velho ,que  destruiu o  maior quilombo da história do Brasil: o  Quilombo de  Palmares , em Alagoas.
  Domingos Jorge Velho ,

BANDEIRAS DE PROSPECÇÃO
• foram bandeiras que partiam em busca de metais preciosos


• o bandeirante que mais se destacou  Fernão Dias Paes – o “CAÇADOR DE ESMERALDAS”, que partiu para Minas Gerais e morreu acreditando ter  encontrado  esmeraldas , na realidade as pedras verdes eram  turmalinas.Regiões onde se encontrou ouro e diamante: Minas Gerais;Goiás; Mato Grosso do Sul.

ANTÔNIO RAPOSO TAVARES
Considerada a primeira viagem em torno do território brasileiro, partiu em maio de 1648  do porto de Pirapitingui, em São Paulo, descendo o  rio Tietê rumo aos  sertões do baixo Mato Grosso.Contava com brancos, mamelucos e mais de mil índios.Sua bandeira,  oficialmente destinava-se à busca de minas.
MANUEL BORBA GATO
Viveu anos, 1680 a 1700, no sertão do Brasil, em busca de metais  preciosos. Foi apelidado pelos índios de “Anhanguera”, o “diabo velho”
MONÇÕES – BANDEIRAS DE CARÁTER COMERCIAL
As  Monções , eram bandeiras que utilizavam os rios navegáveis  como meio de
transporte para abastecer as vilas e povoados do interior do pais.Os postos comerciais deram origem a várias cidades no interior de São Paulo. O ponto de partida das Monções era o Rio Tietê
PECUÁRIA
O gado foi introduzido no Brasil por Tomé de Souza e era uma atividade  secundária na colônia, o gado destinava-se ao consumo interno , fornecendo carne, couro e  leite, era utilizado como força de tração no engenho e foi levado para o interior  para não prejudicar a expansão canavieira
ZONAS CRIATÓRIAS : o Sertão Nordestino (nas margens dos Rios São Francisco e Parnaíba ; Pampas Gaúcho com a descoberta de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, a pecuária desenvolveu-se na região Sul
AS MISSÕES OU REDUÇÕES JESUÍTICAS
O objetivo dos jesuítas era a evangelização dos índios, para isso,fundaram as
missões.Nas Missões, os indígenas eram  catequizados, eram obrigados a frequentar a missa, a usar roupas e a trabalhar na agricultura e na “coleta das drogas  do sertão”
• Eram aldeamentos indígenas, organizados e comandado s pelos jesuítas que tinham como função catequizar os índio s na fé católica





sábado, 5 de outubro de 2013

Biografia de D.Pedro I


Dom Pedro I
Nome completo:Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Nascimento:12 de outubro de 1798
Naturalidade:Queluz                           
Nacionalidade:Portugal
Filhos:D. Maria da Glória, D. Miguel, D. João Carlos ,D. Januária Maria, D. Paula Mariana, D. Francisca, D. Pedro de Alcântara, D. Maria Amélia, D. Isabel Maria, Pedro de Alcântara Brasileiro, D. Maria Isabel, Maria Isabel II, Rodrigo Delfim Pereira, Pedro de Alcântara Brasileiro II.
Biografia
Dom Pedro foi o primeiro Imperador do Brasil. Foi Rei de Portugal.Passou seus primeiros anos no Palácio de Queluz, cercado de governantas e professores.Sabia falar latim, francês e inglês.No dia 29 de novembro de 1807, com a ameaça da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, a família real embarca para o Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro, em março de 1808, na Quinta da Boa Vista. Pedro era um menino com apenas 9 anos, rebelde, fugia do castelo para brincar com os garotos pobres do porto. Frei Antônio de Arrábida tornou-se seu principal mestre e confessor. Tinha aulas de pintura e música, aprendeu a compor e tocar pequenas peças. Dedicava-se também à equitação. Avesso aos estudos preferia a vida ao ar livre no palácio de São Cristóvão e na fazenda Santa Cruz.Em março de 1816, com a morte de sua avó Dona Maria I, Dom João é aclamado Rei de Portugal e Dom Pedro torna-se Príncipe Real e herdeiro direto do trono, em virtude da morte do seu irmão mais velho,Francisco Antônio. Depois de várias negociações diplomáticas, estava a caminho do Brasil a Arquiduquesa Maria Leopoldina, filha do imperador da Áustria. Foi escolhida para esposa de Dom Pedro. Casam-se no dia 5 de novembro de 1817.Com fama de aventureiro e boêmio, teve 14 filhos reconhecidos e mais cinco naturais:sete com a primeira esposa, Dona Leopoldina, da qual enviuvou em 1826; uma filha com a segunda esposa, a duquesa alemã Amélia Augusta; cinco com a amante brasileira Domitila de Castro, a marquesa de Santos; um com uma irmã de Domitila, Maria Benedita Bonfim, baronesa de Sorocaba; um com a uruguaia Maria del Carmen García; um com cada francesa Noémi Thierry e Clémence Saisset e um com uma monja portuguesa Ana Augusta.
Em 1820 Portugal passava por grave crise política e social. A Revolução Liberal do Porto se espalhou por todo pais. A constituição era a palavra de ordem. Estava em jogo o destino do Brasil. A família real retorna à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal e que o Brasil voltasse a condição de colônia.O decreto vindo da corte provocou grande desagrado popular. Um abaixo-assinado foi levado a D. Pedro, solicitando sua permanência no Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, cedendo às pressões Dom Pedro declara: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". O dia do Fico era mais um rompimento com Portugal. A atitude de Dom Pedro desagradou a Corte Portuguesa, que suspendeu o pagamento de seus rendimentos.José Bonifácio foi escolhido para chefiar seu novo ministério.Com a popularidade cada vez mais em alta, quando viajava de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Descontente, ali mesmo, em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI, resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou: "Independência ou morte! Estamos separados de Portugal!".De volta ao Rio de Janeiro, Dom Pedro foi proclamado Imperador Constitucional do Brasil. A cerimônia teve lugar no Campo de Santana, hoje praça da República. No dia 1 de dezembro, recebeu a Coroa Imperial.
A partir do ano de 1822, o Brasil se transformou em uma nação independente após a declaração de independência realizada pelo então príncipe regente Dom Pedro I. Ao contrário das outras independências acontecidas na América, o Brasil não realizou uma ruptura definitiva com os representantes do governo colonial. Em outras palavras, fizemos uma independência “pelo rei” e não uma independência “contra o rei”.
Isso aconteceu no Brasil porque a nossa independência não aconteceu através da mobilização das classes populares ou pela maioria da população brasileira. Nesse tempo, devemos lembrar que mais de oitenta por cento dos habitantes do território brasileiros eram escravos e eles não tinham nenhum tipo de participação política real. Sendo assim, os apoiadores de nossa independência foram os membros da elite que desejavam manter a escravidão, a grande propriedade e a exportação de produtos agrícolas em nosso país.
Assim que a independência foi efetivada, Dom Pedro I, nosso primeiro governante, teve que enfrentar a resistência de algumas províncias em que havia tropas ainda fiéis aos interesses de Portugal. Isso exigiu que o governo brasileiro gastasse recursos com a contratação de mercenários ingleses que lutariam contra tais opositores ao processo de independência brasileiro.Enquanto tais problemas eram resolvidos, já se colocava a necessidade de se discutir e elaborar a primeira constituição do Brasil. A constituição era algo de suma importância, pois ela concentraria as mais importantes leis que organizaria o poder político, o papel das autoridades e os direitos a serem desfrutados pelo cidadão. Vista tal importância, foi então que, no ano de 1822, foi realizada uma eleição para a escolha dos representantes políticos das províncias brasileiras que discutiriam a primeira constituição brasileira.O resultado das discussões feitas por essa assembleia deu origem ao projeto da constituição que fora apresentado no ano de 1823. Essa primeira constituição, antes que fosse efetivamente aprovada, passou pela apreciação do imperador Dom Pedro I. O resultado da observação feita pelo nosso primeiro imperador não foi nada positiva. Afinal de contas, o projeto da constituição de 1823 limitava os poderes do imperador e dava muita autonomia para as províncias.Insatisfeito com isso, Dom Pedro I ordenou que a assembleia constituinte fosse fechada e não aceitou nenhuma das determinações do primeiro projeto constitucional. Logo em seguida, convocou um grupo de conselheiros que, sob o seu comando, discutiu uma outra constituição que atendesse aos seus interesses. Foi assim que, no ano de 1824, o imperador impôs uma constituição sem o apoio político de representantes de outras províncias.
Já no começo de seu governo, Dom Pedro I se mostrou como um imperador excessivamente autoritário. Não por acaso, naquele mesmo ano, ocorreu na região nordeste uma grande revolta que ficou conhecida como a Confederação do Equador. Os participantes dessa revolta, insatisfeitos com as primeiras medidas do imperador, lutaram em favor da formação de um país independente composto por várias províncias do nordeste brasileiro.A rebelião foi punida com o uso da força, o que acabou só piorando a fama de autoritário de D. Pedro I. Não bastando isso, o imperador também foi criticado por aceitar o pagamento de uma indenização  de 2 milhões de libras para que Portugal reconhecesse a independência brasileira. Logo em seguida, as críticas ao seu governo só pioraram . Com a morte de D. João VI, em 1826, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir, como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal.Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, Maria da Glória, como Maria II, de sete anos, e nomeou regente seu irmão, Dom Miguel. Porém sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na Guerra da Cisplatina (1825-1827).
Os jornais da época, principalmente na capital, não se cansavam de criticar a atuação política de Dom Pedro I. Entre os jornalistas que o criticavam, destacava-se Líbero Badaró, que acabou sendo assassinado em uma situação muito mal esclarecida. Em pouco tempo, vários outros jornalistas e oponentes políticos do imperador apontaram uma suposta participação de Dom Pedro I naquele crime. Com o aumento das pressões, o imperador buscou recuperar sua imagem política formando um novo ministério formado somente por brasileiros.
Essa medida acabou esfriando os ânimos e poderia até melhorar a situação do imperador. Contudo, em pouco tempo, voltou atrás demitindo todos aqueles brasileiros que compunham o ministério recém-formado. Tal decisão, confusa e contraditória, acabou alimentando acalorados protestos contra o imperador na capital federal. Não suportando essas novas pressões, Dom Pedro I resolveu abandonar o reino brasileiro e voltar para Portugal.No seu lugar, determinou que Dom Pedro II, seu filho mais velho, herdasse o trono brasileiro. Na época, com apenas cinco anos de idade, Dom Pedro II não tinha condições emocionais e intelectuais suficientes para lidar com os problemas de um país do tamanho do Brasil. Sendo assim, o governo do país foi repassado para as mãos dos regentes que comandariam o Estado Brasileiro até que Dom Pedro II completasse dezoito anos de idade.



PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4 SEMANA 2 - 6º ANO

PLANO DE ESTUDO TUTORADO 4 SEMANA 2 - 6º ANO Unidade temática: Lógicas da organização política  Subtema: Surgimento e expansão do Islã     ...